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WERNER SCHÜNEMANN E TÂNIA

COM FILHOS, CASAL REVELA SUA NADA CONVENCIONAL HISTÓRIA DE AMOR

Redação Publicado em 26/01/2007, às 11h20

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Na Ilha de CARAS, Werner, o Rodrigo de Amazônia, e Tânia, juntos há 14 anos, se divertem com Arthur e Dagui diante do pôr-do-sol
Na Ilha de CARAS, Werner, o Rodrigo de Amazônia, e Tânia, juntos há 14 anos, se divertem com Arthur e Dagui diante do pôr-do-sol
por Carlos Lima Costa Uma união que foge dos padrões convencionais. Assim é a relação do ator Werner Schünemann (47) com a figurinista Tânia Oliveira (44). "Dia 3 de outubro do ano passado comemoramos 14 anos da primeira noite que passamos juntos. Só queríamos passar uma noite juntos. Somos a prova de que as coisas rápidas também duram", garante o ator, o Rodrigo da minissérie Amazônia. Na Ilha de CARAS, com os filhos, Dagui (11) e Arthur (10), Werner - que também está no filme O Cavaleiro Didi e a Princesa Lili - e a mulher revelam a receita da felicidade e detalhes da história de amor que completa Bodas de Cristal neste ano. "O segredo é não criar expectativas além do que o outro é, nem tentar mudar sua personalidade. Sempre foi assim. Essa falta de planejamento das coisas ajuda, faz com que nossa relação não seja monótona", diz Tânia. - Como tudo começou?Werner - Tinha uma produtora e o trabalho dela de figurinista me chamou atenção. Quando vi essa morena linda, forcei a situação para trabalharmos juntos. Teve assédio sexual do patrão. É prova de que isso também funciona (risos). Tânia - Depende do olho do patrão. Com esse profundo e verde... Werner - Várias vezes telefonei e ela não aceitava sair comigo, mas acabou indo. Ela não queria dormir, mas dormiu e nunca mais nos separamos. Os dois tinham sido casados, tinham mais de 30 anos e estavam em uma época da vida em que tudo é mais urgente do que essa encenação que existe por aí. Isso faz com que você não crie fantasias na sua cabeça. Só queríamos passar uma noite juntos. E era complicado, ela tinha um filho (Alexandre, atualmente com 20 anos). Tânia - Nosso encontro não foi tão frio. Ele fala assim, mas o Werner é doce. Na realidade, rolou uma química, foi romântico, bonito. - O que te chamou atenção?Werner - Gosto de mulher que manda, que me enfrenta, como Tânia faz. A beleza dela também me provocou um coquetel hormonal. Tânia - Ele possui uma delicadeza masculina rara de se encontrar.É inteligente, seduz qualquer mulher, enche a casa, levanta o astral, está sempre de bem com a vida. Concordo que nenhum dos dois esperava algo. Foi sem compromisso. Mas teve um fato engraçado. Antes de sairmos, ele me pediu para guardar uma roupa dele e eu dormi segurando essa blusa. Então, me apaixonei pelo cheiro, que é algo importante em qualquer relação. - Fidelidade é essencial?Werner - É tão difícil construir uma relação afetiva dentro dessa questão de fidelidade. Não quero nem saber se algo acontecer. O mais importante é o que sinto. E sei que posso contar com a Tânia, e ela comigo em qualquer situação. Não gosto de ser fiel e sim leal. Tânia - Também não existe a possibilidade de essa lealdade e nem do nosso amor balançar. - São ciumentos?Werner - Considero o ciúme um dos sentimentos mais negros do ser humano. Posso até ver, mas não me incomoda. Me orgulho de ela ser assediada. Sério! Mas ela é minha. Tânia - O que me incomoda é quando sinto maldade nas pessoas. - O que curtem fazer juntos?Werner - Sexo (risos). Levei anos para conseguir falar isso. Sou caseiro. Então, normalmente, ela sai sozinha e incentivada por mim. Mas curtimos ficar juntos em casa, fazer um churrasco, reunir amigos. Hoje, não gosto de estar em lugares onde não conheço bem as pessoas. Com 15 minutos, começo a não me sentir à vontade. Segundo meu irmão, isso é início de Síndrome do Pânico e eu deveria me tratar (risos), mas não acho. - Os filhos mudaram vocês?Werner - Antes da Tânia, tinha sido casado por nove anos e nunca havia pensado em filho. E com ela quis ter logo. Isso depende de encontrar a mulher certa. Quando a Dagui e o Arthur nasceram, descobri o sentido da existência. - E como é chegar aos 50 anos?Werner - Essa história da meia-idade passou a me incomodar recentemente, quando percebi que o lado de trás da vida está bem maior do que o tempo que vem pela frente. Aos 20 anos, temos todas as possibilidades. Hoje, não. Fico me indagando se fui leal comigo, com meus projetos. Mas não estou insatisfeito com minhas escolhas, nem com a vida que levo. - E fisicamente, incomoda?Werner - Esta é a fase da vida em que me sinto mais capaz. Amadurecer não incomoda. Mas a idéia de envelhecer passou a me perturbar. Não tenho medo da morte, mas não me agrada. O pior de morreré que só você vai embora, tudo continua. A sensação é de não ter sido convidado para a festa. - Como se cuida?Werner - Procuro me exercitar. Tenho também uma alimentação saudável. Em junho de 2006, tive uma suspeita de enfarte. Na realidade, um mal estar de origem gripal e na minha idade não dá para ficar despreocupado e tomar apenas aspirina. Fiz vários exames e os médicos disseram que estava com o físico de atleta. Estou em forma... quer dizer, sou um gordinho em forma. Devia pesar dez quilos a menos. Estou com 90 quilos ou até um pouco mais (mede 1,81m). Tânia - Ele ainda é um garoto cheio de vida. Coordenação de produção: Claudio Lobato; Produção: Mirian Fonseca; Beleza: Duh FOTOS:CADU PILOTTO, SELMY YASSUDA/ARTEMISIA E MARIANA VIANNA