Na Ilha de CARAS, na companhia de sua primogênita, da união de 15 anos com Débora Bloch, o apresentador e chef Olivier se diverte em uma bucólica pescaria.
por Natalia Castro
Com a vara de pescar na mão, o chef francês Olivier Anquier (48) exercita na Ilha de CARAS sua paciência e sua paixão pelas coisas simples da vida. Na companhia da primogênita, Julia (14), da relação de 15 anos com a atriz Débora Bloch (44), finalizada em setembro de 2006, com quem teve ainda Hugo (9), ele gosta de passar seus valores. "Não preciso me exibir para mostrar quem eu sou. Meus filhos já se acostumaram. Sou uma pessoa retrô", avisa o chef, que está radicado no Brasil há 28 anos. Se pudesse traduzir seu estilo de vida em uma imagem, Olivier certamente optaria pelo charmoso fusca verde ano 1962. Foi com ele que, nos últimos 10 anos, percorreu diversas regiões do Brasil, cenas que exibiu nos programas Diário do Olivier, no canal a cabo GNT, e no Domingo Espetacular, da Record. E é o mesmo automóvel que dirige até hoje pelas ruas de São Paulo, cidade onde mora.
A paixão por objetos antigos, pela gastronomia e pelas viagens vai render outros frutos. Em março, ele estréia em São Paulo o monólogo Olivier Fusca e Fogão, e lança o livro Diário do Olivier, que reúne histórias e fotos de suas aventuras pelo país. "Minha vida é feita de lugares e pessoas que merecem ser cultivadas. Tenho respeito e valorização por tudo que passei", avalia. As aventuras no país que o acolheu são guardadas com carinho pelo chef, que pretende lançar sua autobiografia no ano que vem. Para tanto, conta com a ajuda de Julia, sua companhia em Angra, e fluente em francês. "Ela traduz algumas palavras e me ajuda bem", diz ele, com sotaque francês ainda carregado. "Meus filhos moram com a mãe, no Rio. Mas sempre nos vemos. A palavra briga não faz parte do meu vocabulário nem da Débora", festeja.
O bom momento também se reproduz na vida pessoal. Há três meses ele namora a atriz Adriana Alves (31), a condessa Finzi-Contini de Duas Caras. "Temos a mesma visão de vida. Estou feliz e apaixonado", garante.
- Como está o namoro?
- Maravilhoso. Adriana é bem-humorada, luminosa, autêntica, agradável de se conviver e bonita de morrer. Gostamos das mesmas coisas e programas. Estou vivendo um momento realmente muito gostoso.
- Como vocês se conheceram?
- Na comemoração do Dia da Consciência Negra, em São Paulo. Logo começamos a sair e namorar.
- Você pensa em se casar?
- Casei com a mãe dos meus filhos treze anos após o início do namoro, então isso não é prioridade. O negócio é se descobrir, viver o agora, sem outros objetivos que não o prazer de estar junto.
- A Adriana se relaciona bem com os seus filhos?
- Sim, muito bem.
Julia - Gostamos muito dela. Ela é legal e animada.
- Que tipo de pai você é?
- Digo que não sou amigo dos meus filhos, sou pai deles. Pai é a aquele que cria, que põe limites e que prepara para a realidade, que não é um conto de fadas. Nossa convivência gera muitas alegrias. Sempre com muito respeito de ambos os lados.
- O que gosta de fazer com eles?
- Gostamos de viajar. Em julho, vou para a França com a Julia. Vou pegar a moto e vamos atravessar o país, até Capri, na Itália. Gosto de ensiná-los a velejar, esquiar...
