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O CARISMA E O TEMPERO DE DADÁ ALEGRAM A ILHA

FAMOSOS E EXPERTS ELOGIAM A ORIGINALIDADE DA CHEF BAIANA AO CRIAR PRATOS DE BACALHAU

Redação Publicado em 16/01/2008, às 17h05

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O CARISMA E O TEMPERO DE DADÁ ALEGRAM A ILHA
O CARISMA E O TEMPERO DE DADÁ ALEGRAM A ILHA
por Luciana Marques, Angie Diniz e Natalia Castro O sorriso largo da chef baiana Aldaci dos Santos (48), a Dadá, transformou-se em gargalhada ao encontrar o ator e diretor Marcos Paulo (56), seu amigo de longa data, na Ilha de CARAS. "Esse negão é demais", vibrou ela, que chama a todos carinhosamente de negão ou negona. Assim, com o seu alto-astral contagiante, a quituteira mais famosa da Bahia deu um tempero especial à tarde ao preparar seis pratos de bacalhau com inspiração bem nordestina. As receitas foram criadas especialmente para o livro Bacalhau da Noruega Faz a Festa com Segredos da Dadá, uma parceria da chef com o Conselho Norueguês da Pesca. "Quando eu era pequena, minha mãe fazia sempre bacalhau, com farofa ou moqueca com mamão. Era comida de gente pobre. Hoje é um prato nobre. No livro mostro estas duas receitas com o toque de donaJúlia, minha mãe", contou Dadá, que criou para a obra mais de 20 pratos tendo o peixe como estrela. Dona dos badalados restaurantes Sorriso da Dadá, no Pelourinho, Varal da Dadá, no bairro da Federação, e Tempero da Dadá, na Costa do Sauípe, a cozinheira generosamente ensina o segredo de sua culinária. "É um lance de paixão, igual sexo. Se você está bem sexualmente, está bem na cozinha. Não adianta ser ótima cozinheira, porque, se estiver mal-humorada, não consegue passar este tesão, esta troca de amor para a comida", assegurou ela, que tem em sua extensa lista de clientes e amigos baianos ilustres como Daniela Mercury (42), Ivete Sangalo (35) e Caetano Veloso (65), além de brasileiros de todas as regiões. "Ir a Salvador e não comer no restaurante da Dadá é como ir a Roma e não ver o Papa", compara o paulista Marcos Paulo. Os elogios deixam Dadá em êxtase. "Tem gente que diz que se cura no meu restaurante. Chega lá mal, para baixo, e se anima depois de comer os pratos, de ver o sorriso da Dadá. Saem de lá felizes", orgulha-se. Chefe do Conselho Norueguês da Pesca no Brasil, Kari Gulbrandsen (51) elogiou a originalidade da cozinheira. "Gosto de todas as receitas que ela faz, como o creme de bacalhau. Em meu país, comemos o peixe fresco, direto da água, é muito diferente daqui. A Noruega aprende a cozinhar bacalhau com o Brasil", constatou Kari. O tempero baiano não se resumiu às criativas receitas do peixe. Vips como a ginasta Jade Barbosa (16), a atriz Bia Seidl (46), com a filha, Miranda (9), e os casais Luiza Tomé (44) e Adriano Facchini (42), Carla Marins (39) e Hugo Baltazar (28), e o artista plástico Gregory Fink (52) e Lily (46) aprovaram também os quitutes do tabuleiro de Edna dos Santos (48), que serviu os tradicionais acarajé, caruru, vatapá e abará. "A natureza e a alegria do povo nordestino são maravilhosas. Sou suspeito para falar porque até casei com uma", disse Adriano, citando a união de 13 anos com a cearense Luiza. Autora do livro Receitas de Botequim, lançado em 2002 pela editora CARAS-que vendeu cerca de 150 000 exemplares -, a atriz Solange Couto (51), com o marido, Widson Cordeiro (38), e a filha, Morena Mariah (16), vibrou ao encontrar a baiana. "A gargalhada dela é ouvida a quilômetros de distância. Nunca a vi chateada. Sua história de vida e poder de superação são coisas de livro", elogiou a atriz, lembrando da infância de menina de rua de Dadá. "Sua comida é diferenciada, não se limita aos temperos tradicionais. Ela incrementa, adiciona uma manga aqui, um tomilho acolá. As receitas de bacalhau foram absolutamente novas para mim, impossível dizer a melhor", elogiou ela. Outro expert, o chef francês Olivier Anquier (47) também deu seu parecer. "Adoro frutos do mar. E a comida estava maravilhosa, a salada de bacalhau fresco, então, sensacional. Sou bom de garfo, mas não pela quantidade, pela qualidade, que não faltou nos pratos de Dadá", assegurou ele. Após o almoço, a chef brindou os convidados com a sobremesa mais pedida em suas casas: a punhetinha da Dadá (bolinho feito de tapioca e coco, que, depois de frito, é passado no açúcar com canela). "A visita à Ilha de CARAS me carregou com um mar de energia e astral. Sou filha de Oxum e este encontro de águas me fortaleceu ainda mais", constatou Dadá. UMA SOBREMESA TRADICIONAL E A BRASILIDADE NO BACALHAU A punhetinha da Dadá, a sobremesa mais famosa da baiana. E alguns pratos de bacalhau ganham inspiração nordestina: bobó, com mamão verde, com leite de coco, na brasa, farofa e rocambole. "O segredo do meu bacalhau é sempre dosar no tempero, como o coentro. E só ponho um fio de dendê, sempre após tirar a comida do fogo", ensina. FOTOS: Cadu Pilotto, George Magaraia, Leandro Pimentel, Marcelo Bruno/KDL e Selmy Yassuda/Artemisia