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NÍVEA MARIA VIVE SUA PAZ

ELA RESIGNA-SE COM A IDADE E A FALTA DE UM AMOR

Redação Publicado em 18/03/2008, às 15h25

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Na Ilha, Nívea saboreia o chá em xícara da coleção As Sete Maravilhas do Mundo. No ar em Desejo Proibido, aos 61 anos ela vive fase de dedicação ao trabalho, filhos e netos
Na Ilha, Nívea saboreia o chá em xícara da coleção As Sete Maravilhas do Mundo. No ar em Desejo Proibido, aos 61 anos ela vive fase de dedicação ao trabalho, filhos e netos
por Carlos Lima Costa Uma das maiores estrelas de sua geração, Nívea Maria (61), além do trabalho, passou grande parte da vida em função de um companheiro. Na busca pela felicidade, a atriz, a Magnólia da novela Desejo Proibido, investiu três vezes no casamento. O primeiro, aos 18 anos, com o ator Renato Master, que morreu em 2004, durou menos de um ano. "Era uma jovem rebelde", lembra. Depois, viveu dez anos com o ator Edson França (1930-2004), pai de seus filhos Edson (40) e Viviane (36); e outros 27, até 2003, com o diretor Herval Rossano (1935-2007), com quem teve Vanessa (28). Ultimamente, Nívea foi cortejada, mas se voltou para os filhos. "Um companheiro não me faz falta", afirma. A profissão também tem sido uma aliada. "Me sinto na obrigação de fazer papéis diferentes. Além de interessante, minha atual personagem tem a linha da comédia que eu não fazia há tempos", aponta ela. - Como foi chegar à faixa etária dos 60? - Foi tranqüilo. Sinto mais fisicamente. Mas a cabeça está ótima. Psicologicamente, senti mesmo entre 45 e 50 anos, quando tive crise de tudo. Na época, comecei a perceber as marcas no rosto, mas a sociedade e o mercado profissional exigiam as mesmas coisas de antes. Isso magoa, porque você se sente colocada de lado em muitos setores da vida. É uma faixa etária que você não é nem velha, nem jovem. Aos 60 já transpus essa linha. - Você namorou alguém depois do Herval? - Não namorei, mas fui namorada (risos). Pessoas demonstraram interesse. Fui gentil, aceitei a corte, as palavras agradáveis, saí para jantar e retribuí com carinho e atenção. Mas o amor não apareceu, nunca mais vi estrelinhas. - Como é o amor para você, hoje? - Admiro as atrizes e jornalistas da minha faixa etária que, às vezes, negam a idade e demonstram fogo sexual, uma libido tão desperta. Me pergunto até que ponto? Por que essa vontade de sexo é de uma faixa específica da vida. Depois, ela amorna. Pode ser despertada. Mas é preciso um companheiro que mexa com muitas coisas para voltar a ter essa necessidade. Aí você vai dizer: "Se o problema é da idade, porque não procura uma pessoa mais nova?" Isso não quer dizer nada. Conheço homens de mais idade que são grandes amantes, porque sexo para mim não está só na penetração. É muito mais que isso. E tem que ter sentimento. Talvez devido a essa expectativa é que eu não tenha mais voltado a me relacionar com ninguém. - Não sente falta? - Como passei grande parte da vida em função de um companheiro e do trabalho, agora me voltei para um aconchego com meus filhos. Tenho um lado mãe ainda muito ativo. Quero dar e receber colo. Então, um companheiro não me faz falta. A chegada dos netos também ajuda. Tenho o João Luis, da Viviane. E aguardo a chegada do João Pedro, da Vanessa, que está grávida de sete meses. É lúdico e compensador nessa faixa dos 60 assistir às descobertas dos netos e ver minhas filhas gerando filhos.