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IZABEL GOULART E SEUS QUESTIONAMENTOS

A TOP DA VICTORIA'S SECRET FALA SOBRE CASAMENTO E OS VALORES DO MUNDO FASHION

Redação Publicado em 11/03/2008, às 15h19

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Na Ilha de CARAS, Izabel se deslumbra com o anoitecer
Na Ilha de CARAS, Izabel se deslumbra com o anoitecer
por Bianca Portugal Trocar a pequena São Carlos, no interior de SP, com 218000 habitantes, pela cosmopolita Nova York, não mudou a maneira de ver o mundo de Izabel Goulart (23). "Uso bolsas e roupas que valem milhões, mas isso não me deixa feliz. É apenas meu trabalho, não minha vida. Isso não faz a minha personalidade, não diz quem eu sou", resume ela, há um ano e meio uma das angels da Victoria's Secret - como são chamadas as top models que têm contrato exclusivo com a badalada grife de lingerie americana. Aprender a dar valor ao seu próprio dinheiro não foi o único desafio que Izabel descobriu no universo fashion. Cedo, foi viver longe de casa e, apesar de ir acumulando contratos, percebeu logo também que não poderia se iludir com falsas declarações. "Como modelo internacional você lida com vários tipos de pessoas, inclusive as que querem agradar por algum interesse. Assim entendi que quem te ama mesmo é só a sua família", desabafou ela, em sua estréia na Ilha de CARAS. Mas, em se tratando de amor, Izabel hoje conta também com a dedicação do empresário Marcelo Costa (21), seu namorado há um ano e meio. - Tem planos de casamento? - Eu amo o Marcelo e ele me faz muito feliz, mas no momento estou focada em colher o que plantei. Não vou parar de trabalhar para casar. Agora é a fase modelo, não é a fase mulher e mãe. E casar para mim não é brincadeira. É um momento único. Vou precisar de tempo para me dedicar. - Quando você pensa em diminuir o ritmo de trabalho? - Não tão cedo. E só vou casar quando eu puder voltar para casa todos os dias. Hoje estou em fase de crescimento e não de casamento. Até porque quero engravidar logo. Sou do tipo caso hoje à noite e amanheço grávida. - Mas o namoro está bom? - Marcelo me faz sentir a mulher mais especial do mundo. Ele mora em São Paulo e eu, em Nova York, mas quando estamos juntos não tem profissão. Eu não sou a modelo e ele não é o empresário. A gente apenas curte. - Como mantém a forma? - As boas modelos são magras por genética, não por dietas loucas ou remédios. Como de tudo, sem problemas. E, de quebra, adoro esportes. Só não gosto de academia. Acho bonito ser feminina, não musculosa. Então jogo tênis, vôlei e comecei a fazer snowboarding. - Por quê se tornou modelo? - Foi por acaso. Um olheiro me viu fazendo compras com minha mãe. Tinha 15 anos. Não fazia idéia do que era esse universo fashion. Nem revista de moda eu lia. Mas, quando ele falou que eu poderia conhecer o mundo, aceitei na hora. Adoro viajar. - E já conheceu o mundo? - Quase todo. - Qual o país que mais a impressionou? - Sem dúvida, foi Cuba. Fotografei em bairros extremamente pobres, bem longe do roteiro dos turistas em Havana. Fiquei chocada porque não fazia idéia de que era tão pobre. Embarquei com uma mala enorme e voltei só com o passaporte. Dei tudo o que tinha para tentar sair dali com pelo menos a consciência um pouco mais tranqüila. Cheguei a roubar os carrinhos das camareiras do hotel em que fiquei para levar xampus e sabonetes no dia seguinte para moradores desses lugares. O pior é que fui pega em flagrante, mas, quando contei o que fazia, elas mesmas me deram os produtos. - Faz trabalhos filantrópicos? - Não dou dinheiro para instituições, dou calor humano. Vou pessoalmente e brinco com as crianças, ensino a maquiar, pentear, enfim, aquelas coisas que não são nada demais mas fazem a diferença no dia delas. Além disso, penso no futuro em montar uma estrutura para ajudar a coletar verba para escolas e instituições. Mas não quero que o empresário dê dinheiro, quero que dê estágio. - Como é sua personalidade? - Sou muito perfeccionista. Até para mudar uma mesa de lugar, eu mesma faço. Não peço a ninguém. Também gosto muito de fazer amigos. Tem gente que lê nas revistas que eu fechei contratos com grifes famosas e acha que eu sou milionária. E termina não se aproximando com medo que eu seja antipática. E, pelo contrário, adoro conhecer gente. - O que é felicidade? - É simplesmente saber que tudo o que tenho foi conquistado com o meu trabalho.