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ISABELLA TAVIANI ALEGRA A ILHA COM SUA TERNURA

A CANÇÃO, DA TRILHA SONORA DE DUAS CARAS, DÁ O TOM DO ANIMADO SHOW DA CANTORA EM ANGRA

Redação Publicado em 23/04/2008, às 18h43

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Com os violões, Marquinhos e Isabella animam Wanda Grandi, as irmãs Fernanda e Lívia, a nadadora Mariana Brochado, Leila Schuster e Maytê Piragibe
Com os violões, Marquinhos e Isabella animam Wanda Grandi, as irmãs Fernanda e Lívia, a nadadora Mariana Brochado, Leila Schuster e Maytê Piragibe
por Carlos Lima Costa e Luciana Azevedo A cantora Isabella Taviani (36) já percorreu uma longa estrada desde que começou a se apresentar em barzinhos na noite carioca, em 1992. Batalhadora, ela viu o cenário de incertezas começar a se transformar somente a partir de 2003, quando gravou seu primeiro CD. Atualmente, desfruta do melhor momento de sua trajetória e reconhece que a regravação de Ternura, incluída na trilha sonora da novela Duas Caras, é a grande responsável por finalmente conseguir atingir o grande público. E foi justamente com a versão que deu para o antigo sucesso de Wanderléa (61), lançado em 1965, que Isabella emocionou vips como as atrizes Lívia Rossy (26), Maytê Piragibe (24) e Wanda Grandi (20) e a empresária Leila Schuster (34), miss Brasil 1993, em um show privê na Ilha de CARAS. "Ela passa uma energia e tem uma força na voz que me emocionou demais. Quase chorei quando cantou o sucesso da Wanderléa", garantiu Leila. "A Isabella canta com a alma e o coração, é de arrepiar", acrescentou Maytê, feliz com a oportunidade de conferir pela primeira vez a performance da artista da nova safra da MPB. Para Isabella, 2008 é o tão aguardado momento de colher frutos. "O ano de 2007 foi especial. Lancei um disco com um repertório muito bonito e, além de Ternura, emplaquei a canção Luxúria em Sete Pecados. Isso serviu de trampolim. É impressionante a força que existe em uma trilha sonora. O mercado de MPB ainda é restrito, tocamos em poucas rádios. Mas através da novela você penetra no Brasil inteiro, em todas as classes sociais. Então, as pessoas passaram a ter curiosidade de ir ao meu show e saber quem eu sou", argumenta. A teoria da cantora funcionou perfeitamente em Angra. Lívia Rossy, por exemplo, confessou que fazia confusão entre Isabela e Ana Carolina (33). "As vozes se parecem. Adorei estar aqui e ter a oportunidade de conhecê-la. Ela é realmente incrível e tem uma personalidade só dela", atestou Lívia. As comparações não incomodam. "Depois que conheci Ana Carolina, ficou mais fácil encarar isso. Nos tornamos grandes amigas e mostramos isso para o público. Não existe rivalidade entre nós", garantiu Isabella. Com seu bom humor característico, a nova estrela da música brasileira relembrou uma passagem curiosa de sua carreira, quando lançou o primeiro disco e emplacou quatro sucessos nas rádios: Foto Polaroid, Digitais, De Qualquer Maneira e Recado do Tempo. "As pessoas cantavam as minhas músicas, mas não me conheciam. Uma vez, estava em frente à vitrine de uma loja e uma menina falou para a amiga que, depois de ter procurado muito, finalmente havia encontrado o meu disco. Ela olhou para mim e disse: 'Essa cantora é o máximo'. Não me manifestei, não disse que era eu. Mas isso me marcou, tamanha era a falta da associação da minha imagem com a música", relembra, às gargalhadas e com a certeza de que histórias como essa fazem realmente parte do passado. Acompanhada do músico Marquinhos Vasconcellos (22), Isabella cantou ainda Luxúria, Digitais e De Qualquer Maneira, aplaudidas entusiasticamente também pela nadadora Mariana Brochado (23), pela arquiteta Marcia Müller (47) e pela advogada Fernanda Rossi (24), irmã de Lívia. "O astral daqui é maravilhoso. É muito bacana mostrar minhas músicas para pessoas formadoras de opinião. Não é porque estão reconhecendo meu trabalho que vou estagnar. A ralação nunca vai acabar. Tenho que estar sempre buscando algo novo", pondera ela, que chegou a cursar faculdades de Direito, Comunicação e Teatro, mas não se formou em nenhuma. "Não tinha jeito, eu só queria saber de música", explica ela, que teve como referências Maria Bethânia (61), Simone (58) e Elis Regina (1945-1982). "Esse meu lado mais romântico, das baladas, trouxe um pouco da Simone dos anos 80. Da Bethânia, a força absurda que ela tem no palco me impressiona. Ela entra e você não consegue desgrudar os olhos. E da Elis, o lado de ser mais corajosa cenicamente. O artista tem que ter isso. Citá-las é meio lugar-comum, mas essas três cantoras realmente me deram um pouco do que eu sou hoje", justificou.