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UMA NOVA ADRIANE GALISTEU

ELA TERMINA COM FÁBIO FARIA E DIZ NÃO TEMER FICAR SOZINHA

Redação Publicado em 18/03/2008, às 18h29

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Na Ilha de CARAS, em Angra, a apresentadora do Charme, do SBT, explica por que acabou na semana passada o namoro de oito meses com o deputado federal
Na Ilha de CARAS, em Angra, a apresentadora do Charme, do SBT, explica por que acabou na semana passada o namoro de oito meses com o deputado federal
por Bianca Portugal e Valença Sotero "Sou uma nova mulher." É o que garante Adriane Galisteu (34) na Ilha de CARAS. À primeira vista, a grande mudança parece até sutil. Mas transformou a vida da apresentadora, principalmente neste momento, quando acaba de romper namoro de oito meses com o deputado federal Fábio Faria (30). "Descobri que não quero ficar sozinha, mas que posso ficar sozinha. Quero ter amor, casamento, família, mas também sei agora que não sou uma companhia ruim para mim, como achava antigamente. E isso foi uma enorme conquista na minha vida. Me sinto mais plena, muito mais mulher", disse. E foi assim, repleta de segurança, que ela decidiu ficar solteira antes de o relacionamento se desgastar. "Normalmente, termino já brigando muito, machucada, e agora foi diferente. Não posso acompanhá-lo no dia-a-dia e sabia que iam começar as cobranças, o que é muito desgastante. Então, preferimos acabar logo", explicou Adriane sobre o ex, que mora em Brasília e tem domicílio eleitoral no Rio Grande do Norte. - Você e Fábio terminaram por causa da distância? - Na verdade, não. Já usei essa desculpa e não cola mais. Sou aquariana, ciumenta, um tanto possessiva e já namorei um homem que mora em outro país. Sei quando a incompatibilidade é de temperamento e não de agenda. Quero cuidar do outro, mas que também cuidem de mim. Porém, isso não significa que temos que estar fisicamente juntos o tempo todo. Preciso de um homem que tome as rédeas e divida as funções. Eles se enganam quando acham que eu quero assumir as grandes decisões. Quando percebo que esse cuidado não existe dessa maneira, do homem maduro que protege, divide e soma, não vale a pena. Essa é a diferença em relação ao fim dos meus outros namoros. Para que se desgastar? Preferi ficar amiga dele. - Existe outra pessoa? - Não tenho ninguém e sei que ele também não tem. Não nos separamos por isso. O Fábio foi o homem certo, no momento certo, para mais uma experiência. - E quais foram os erros? - É do meu fei t io querer construir a relação. E, com isso, tendo a querer uma intimidade antes do tempo. Ficamos muito íntimos, mas não cúmplices ou companheiros o suficiente. - Você é uma pessoa fácil de conviver? - Não sou fácil, mas estou longe de ser difícil. Sou generosa, me jogo na relação, me dedico e acompanho a vida de quem está do meu lado. Estou preparada para me relacionar e hoje sou uma mulher melhor. Estou, por exemplo, muito mais flexível. Já engoli sapo. Agora, engulo vaca de lado. Mas ele também vai ter que engolir... Não vale gol só na minha trave. - Você é azarada no amor? - Não. Sou muito feliz! Conheci homens incríveis, que foram importantes. Não tive relações traumáticas e não fiquei amarga. Mas, se não estiver feliz, vou terminar quantas vezes for preciso. Sou adepta da felicidade e do casamento saudável. Já traí e fui traída. Cansei! Não acho certo. E não acredito mais em modificar o outro. Já tentei mudar namorado e viceversa. Fiz vários personagens para agradar e nunca funcionou. A verdade é que o amor da minha vida ainda não chegou! - Como você imagina o amor da sua vida? - Quero um homem que seja companheiro e que ande do meu lado. Não quero uma pessoa correndo atrás de mim, se desdobrando para poder estar comigo, nem alguém que esteja na minha frente e que eu tenha que correr atrás. Até pelo meu trabalho, não posso sofrer pelo que não tem solução. Entristeço, choro e me deprimo, mas tenho que estar no ar maquiada e feliz. Quero me apaixonar e fazer o coração de alguém disparar. De outra forma, não adianta. - Como vão seus planos de maternidade? - Vou ser mãe, mas que seja fruto de uma grande paixão, ainda que não eterna. Faço questão que meu filho seja concebido num clima de muito amor e vontade de ambas as partes. - Os homens se apaixonam pela Adriane ou pela artista? - Já tive homens que gostavam mais da Galisteu, outros mais da Adriane e os que gostavam da Adriane Galisteu, mas não gostavam do estilo de vida que levo...Também houve os que, no início, gostavam muito do meu trabalho e, depois, atrapalhavam e não queriam que eu trabalhasse. - Você mergulha de cabeça em tudo o que faz? - Tenho muita dificuldade em ir devagar. Não consigo ter esse cuidado, que eu acho fundamental para ter equilíbrio. Seja no amor ou na profissão, sempre me dedico 100%. E, caso eu não esteja apaixonada por aquilo, não fica bom. - Você costuma se lamentar? - Não sou manteiga derretida e não gosto de gente assim. Claro que me questiono, quero saber onde errei. Sempre acho que tem uma parcela de culpa minha se as coisas não estão indo bem. Me questiono, mas não lamento. - Tem medos? - Pavores. Medo do que pode vir, aprendi que a vida dá rasteira quando menos se espera. Por isso, vivo sempre bem o dia de hoje. - Mas tem algum medo físico? - Morro de medo que aconteça algo com minha mãe. Sou forte, mas viro uma formiga se ela fica resfriada. É pânico mesmo. Também temo não ter saúde. - Após enfrentar uma cirurgia, há cinco meses, suas prioridades de vida mudaram? - Nunca achei que elas fossem tão inadequadas a ponto de precisar mudá-las. São simples: quero ser líder de audiência, feliz, ter saúde, saber amar e aproveitar a vida, meus amigos e o meu dinheiro. E, quanto à cirurgia para a retirada de um tumor benigno no reto, só me fez repensar minha agenda. Vi que preciso ao menos de um dia de folga por semana. - Você ganhou muito dinheiro. Isso a tornou perdulária? - Nunca fui. É óbvio que tive aquele momento de sair comprando tudo o que sempre morri de vontade. Meu primeiro impulso foi encher um guarda-roupa. Mas não acho feio ou errado fazer isso. Errado, para mim, é prejudicar os outros. O que você faz com você, com a sua história, não é errado. Cada um tem a sua verdade. - Você faz doações? - Não sou uma pessoa boazinha, definitivamente. E não vejo nenhum problema em assumir isso. Nunca me deram um saco de dinheiro e não tenho uma árvore no quintal da minha casa onde ele brota. Mas me ajudaram a chegar onde cheguei e por isso conquistei minhas coisas. Prefiro dar emprego a quem precisa, encaminhar em alguma coisa. Sou muito generosa, mas também justa. - E você ajuda instituições? - Trabalho em prol ou ajudo com dinheiro. Mas jamais irei a um hospital levando um fotógrafo junto, por exemplo. - O Charme mudou de horário. Agora, você apresenta ao vivo, da 1h30 às 3h da manhã. Como encarou essa mudança? - No primeiro bloco, vou bem. No segundo, o olho arde de sono. Não existe horário pior. É difícil estar inteira, atenta e falando ao vivo para o país inteiro. - Como veio a idéia de apresentá- lo de pijama? - Não dá para ser séria apresentando um programa de game na madrugada. E também queria estar como o público, que a essa hora me assiste de pijama. E deu certo. Quem liga se diverte com a brincadeira. - E como está a sua relação com o SBT e o Silvio Santos? - Já bati a cabeça, briguei, chorei, me magoei, fiquei com raiva e quem perdeu fui eu. Queria fazer um programa que funcionasse, em um horário que funcionasse e com um conteúdo com o qual pudesse lutar pela audiência. Mas, agora, tomei a decisão de não me desgastar mais. O que o Silvio Santos me mandar fazer vou acatar, sem argumentar nem questionar. Ele é o dono e eu tenho que obedecer. - Essa postura é de desânimo? - Não, de jeito nenhum. Desanimar não faz meu estilo. Tenho prazer em fazer o que faço e, bem ou mal, quando pego aquele microfone, realmente me divirto. Mas não deixa de ser um tanto frustrante não poder fazer mais. - Você já está sendo sondada por outra emissora? - Não há nada de concreto e nem pode existir, pois sou contratada e vou cumprir o contrato até o último dia, que é 30 de setembro de 2008. Até lá, muita coisa pode acontecer, inclusive uma conversa com o Silvio Santos. Fotos: Cadu Pilotto