CARAS Brasil
Busca
Facebook CARAS BrasilTwitter CARAS BrasilInstagram CARAS BrasilYoutube CARAS BrasilTiktok CARAS BrasilSpotify CARAS Brasil
Eventos / One Day Golf

OLIVER DIVERTE MICHELLE ALVES NA ILHA DE CARAS

ENVOLVIDA PELO FILHO, TOP COMEMORA 10 ANOS DE CARREIRA E FALA DA SUA TRAJETÓRIA DE PATINHO FEIO

Redação Publicado em 06/02/2008, às 15h51

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
OLIVER DIVERTE MICHELLE ALVES NA ILHA DE CARAS
OLIVER DIVERTE MICHELLE ALVES NA ILHA DE CARAS
por Bianca Portugal Ao contrário da maioria das modelos brasileiras que alcançaram patamar internacional, Michelle Alves (27) não tem uma história de Cinderela para contar. A top garante que sua vida inspiraria um outro clássico infantil: O Patinho Feio. "Nunca fui pobre e não passei fome. Vim de uma família de classe média e hoje viveria bem mesmo se não fosse modelo. Na verdade, minha história é mesmo outra", avisa. A referência ao Patinho Feio justifica-se porque Michelle jura que não era bonita quando criança. "Era tão dentuça que há poucos dias minha irmã viu uma foto minha antiga e chorou. Usei três aparelhos para ajeitar os dentes" contou, na Ilha de CARAS, onde disse ainda que tinha tanto trauma por ser magra que usava duas calças de lã por baixo do jeans para ficar mais cheinha. Hoje, os 55 quilos, em 1m80, motivam elogios diários tanto em desfiles no Brasil como nas passarelas internacionais. Só na última semana de alta-costura em Paris, Michelle foi contratada pelas grifes Christian Dior, Giorgio Armani, Christian Lacroix, Givenchy, Valentino, entre outras. As medidas perfeitas renderam ainda o título The Body (o corpo), herdado da australiana Elle Macpherson (43). Mesmo assim, Michelle, que em 2006 protagonizou a abertura da novela Belíssima, celebra dez anos de carreira diminuindo o ritmo de trabalho. O motivo se chama Oliver e tem um ano e dois meses. Fruto de sua união com o empresário israelense Guy Oseary (35), o filho é a prioridade. "Ele ainda mama no peito. Claro que hoje é mais um carinho do que a alimentação mesmo, mas ainda me requisita bastante", contou. - Você passou em primeiro lugar no vestibular de engenharia civil. Por que preferiu modelar? - Sempre quis ser independente financeiramente e queria conhecer o mundo, mas com o meu dinheiro. No Brasil é muito difícil um jovem conseguir isso. Com a carreira de modelo, pude realizar o sonho. - Pensa em outra profissão? - Penso justamente em voltar para a faculdade. Mas agora quero fazer história da arte ou jornalismo. - Mas dizem que modelo não é muito inteligente... - Dizem mesmo, mas é uma concepção muito errada. Como explicar que uma menina sai do interior com 14 anos, sem nunca ter andado nem de elevador, e chega em Nova York e aprende a se virar sozinha? Não pode ser burra, né? - Você enfrentou dificuldades? - Enfrentei medos, o que é muito importante. Aprendi que tudo o que é confortável não faz evoluir. Sempre tive medo de cavalo, por exemplo, mas estou fazendo equitação. Tento me desafiar sempre. - E quando for a vez do seu filho, você terá outra postura? - Ele deve fazer as coisas. Criança tem que experimentar, viver. - Como você era na infância? - Briguenta. Fiz karatê. Era faixa roxa e todo mundo já sabia que não podia se meter com a Michelle porque ia apanhar. Mas só brigava por causas justas. Uma vez, por exemplo, bati no garoto mais forte da turma só porque ele perturbava os mais fracos. Quando provocada, eu virava um leão. Até mordia as pessoas. Eu era uma peste mesmo. - Pensa em ter mais filhos? - Quero uma família grande, uns quatro filhos. Não sei se todos serão biológicos. Talvez adote alguns. - Você ainda vai casar? - Desisti. Ia ser muito complicado. Guy é judeu e eu católica. Minha família mora no Brasil e a dele nos EUA. Achamos melhor continuarmos como estamos. - Qual a religião do seu filho? - Ele é judeu. Foi circuncisado e batizado no Rio Jordão. Mas todas as religiões chegam no mesmo lugar. O objetivo é o bem maior. Fotos: Cadu Pilotto