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Eventos / One Day Golf

LUANA PIOVANI

SEPARADA DE DADO DOLABELLA, MAS SEM TRISTEZA NO CORAÇÃO

Redação Publicado em 07/03/2007, às 10h44

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O namoro terminou no carnaval. Luana, dona de intensas paixões, não é de curtir dor-de-cotovelo. Na Ilha de CARAS, recorda os seus ex-amores
O namoro terminou no carnaval. Luana, dona de intensas paixões, não é de curtir dor-de-cotovelo. Na Ilha de CARAS, recorda os seus ex-amores
Após uma paixão fulminante, repleta de declarações e promessas, o namoro de oito meses com o ator e cantor Dado Dolabella (26) chegou ao fim no carnaval. Mas Luana Piovani (30) não quer saber de dor-de-cotovelo. "Gostei muito dele. Mas hoje Dado só faz parte mesmo dos meus álbuns de recordações", afirmou recentemente a atriz, conhecida por viver intensamente a vida e as relações. "Li um poema que dizia: quando o amor termina, você não deve ficar triste. Tem que ficar feliz pela pessoa que conheceu e pelo que ela vai te deixar no coração", diz Luana, na Ilha de CARAS, em Angra dos Reis, antes de embarcar para Manaus em turnê nacional com a premiada peça O Pequeno Príncipe. "Nunca tive medo de amar. Sempre me apaixono rápida e perdidamente", admite. Com a mesma intensidade com que se entrega aos relacionamentos, Luana busca suas realizações profissionais. A montagem do espetáculo infantil, inspirado na obra homônima de Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944), foi impulsionado pelo amor da atriz pelas crianças, faceta que descobriu em 2003, quando produziu outro clássico, Alice no País das Maravilhas. "Podia estar nadando a favor da correnteza, pois seria muito fácil só fazer novela, propaganda de cerveja, 'jabá'. Mas não ia deitar a cabeça no travesseiro tão tranqüila", diz ela, que recentemente declinou do convite da Rede Globo para participar da novela Pé Na Jaca, por não aceitar o contrato de venda da obra para o exterior. "Graças a Deus, faço o que quero e sou muito feliz. Vivo de teatro, tenho propostas de cinema e minha relação com a Globo está ótima. Não estou 'de castigo'", afirma. Durante a temporada na Ilha, Luana faz ainda um balanço de suas escolhas e de suas relações amorosas, que incluem nomes como o do galã Rodrigo Santoro (31) - com quem viveu um "conto de fadas" por cerca de três anos, até ser flagrada em cenas de romance com o empresário Cristiano Rangel (32), em 2000 -, o ator Marcos Palmeira (43) e o jogador de pólo Rico Mansur (32). - Você também tinha recémacabado um relacionamento longo e cheio de planos com o Rico quando começou a namorar o Dado. É sempre rápido assim? - Nunca tive medo de amar ou de sofrer. Acho que só tenho medo da morte, porque é justamente o fim da vida. Eu gosto é de viver. Graças a Deus fui muito abençoada porque tenho saúde, minha família também tem, então todas as outras coisas são menores. Eu me apaixono rápida e perdidamente. E sofro muito também, sou intensa. Quando conheci o Dado, senti um negócio, um "ai meu Deus". E foi batata. Em dois dias, já estava apaixonada. Foi uma coisa de encontro mesmo. Aí começamos a namorar. Mas agora terminamos, estou solteira. - Mantém contato com seus ex? - Com o Rodrigo não tenho nenhum tipo de relação, até porque respeito ele. Mas me dou muito bem com o Marquinhos, com o Cristiano com o Rico... Todas estas pessoas são especiais para mim, porque eu dividi minha vida com elas. Fico feliz quando estão sorrindo. Outro dia vi uma matéria da Ellen Jabour, linda, contando a história dela com o Rodrigo. Vi ela falando que foi um encontro de almas, que tem a mesma energia que ele. Que bom que ele está feliz, porque só merece coisa boa. Nunca encontrei um mau-caráter em toda a minha vida. As pessoas de quem não gosto não são meus ex-namorados, são aquelas que estão em Brasília, que não ajudam as crianças, que se preocupam só com seu próprio umbigo... - O fim do namoro com o Rodrigo Santoro marcou muito... - A gente era o casal 20, né? Mas todo mundo tem os seus defeitos. O que aconteceu é que minha relação com ele já tinha acabado e eu estava apaixonada pelo Cristiano, não estava traindo o Rodrigo. Tanto é que a nossa relação acabou. Cheguei para ele e falei: "Vim te dizer que estou apaixonada por outra pessoa, não vim dizer que te traí". Não fui comunicar que traí ou pedir perdão. - Fidelidade é essencial? - Sou muito fiel ao meu sentimento. Quando olho para o lado, é porque não tenho mais o que tinha antes. Nunca traí e voltei para casa. Quando traí é porque esse relacionamento já não existia e eu já estava apaixonada pela outra pessoa. Jamais conseguiria trair e voltar dizendo: "Oi amor, te amo". Não faz parte do meu conceito de sinceridade. - Você ainda sonha em se casar na igreja? - Tenho uma relação muito boa com igreja. Quando era pequena, ia sempre com minha avó e quando eu fui morar fora, nos Estados Unidos e na Europa, toda vez que me sentia sozinha entrava em uma igreja. Rezava e ficava ali quietinha. Me traz paz, me sinto acolhida, tenho uma relação muito íntima com Deus, ele é meu comparsa. Mas se eu for casar, quero encontrar um padre que faça um discurso legal. Não pode ser chato. É tão bacana duas pessoas optando por estarem juntas, fazendo uma aliança, dizendo "foi você que eu escolhi". Então é bom que o padre tenha um sermão bonito, que encha os corações. - Você se considera uma profissional que faz o que quer? - Graças a Deus. Acho que pela minha personalidade. Cresci ouvindo minha mãe dizer: "Filha, bata sempre na porta, mas não deixe de entrar". Não tenho vergonha de pedir. Deito no meu travesseiro e sei que não estou só usufruindo do que a vida tem de bom para me dar. É uma sensação de que estou batalhando por princípios que acredito. Podia só estar fazendo novela, propaganda de cerveja, "jabá". Mas não é isso que eu quero, quero deixar a minha história. - E dá para viver de teatro? - Hoje, eu vivo de teatro infantil. Com Alice, eu não consegui, mas ganhei muita experiência e respeito. Aprendi com os erros. Dessa vez, guardei uma grana. Porque você não pode viver de bilheteria, não cobre o custo da peça. Sou muito feliz, não deixo de ser chamada para fazer cinema e nem TV. O especial Lu, da Globo, foi feito especialmente para mim. - É uma pessoa vaidosa? - Não tenho muitas neuras. Tomo minha cervejinha sem o menor problema, por exemplo, mas claro que me cuido. Acho que tenho uns 62kg, mas se subir na balança e estiver com 66, vou entrar numa depressão desgraçada (risos). Acho que você tem que estar feliz com o que está vendo no espelho. Agora quero voltar a malhar, apesar de não ser nada sedentária. Tivemos um trabalho de corpo imenso para O Pequeno Príncipe: aula de acrobacia, acrobacia aérea, trapézio... E gosto de correr na praia, me dá prazer. Tenho um personal que me chama de safada, ele diz que eu só malho para sair no Carnaval, mas este ano eu nem desfilei. FOTOS:SELMY YASSUDA/ARTEMISIA; AGRADECIMENTO: FORUM TUFI DUEK; PRODUÇÃO: CLAUDIO LOBATO; BELEZA: DUH