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Saiba por onde anda Elisa Veeck, a Fran de Chiquititas

Elisa Veeck, a Fran de Chiquititas, conta que deixou a atuação para se dedicar ao jornalismo

CARAS Digital Publicado em 06/06/2016, às 17h26 - Atualizado às 22h52

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Elisa Veeck, a Fran de Chiquititas, conta que deixou a atuação para se dedicar ao jornalismo - Arquivo Pessoal
Elisa Veeck, a Fran de Chiquititas, conta que deixou a atuação para se dedicar ao jornalismo - Arquivo Pessoal

Elisa Veeck fez parte da infância de muitas pessoas ao interpretar a personagem Fran na versão brasileira de Chiquititas, exibida pelo SBT na década de 1990. Agora, ela dedica os seus dias para a profissão de jornalista. Há alguns dias, Elisa fez a sua estreia ao vivo na TV Vanguarda – afiliada da Rede Globo no interior de São Paulo – ao cobrir a folga de um colega e despertou o interesse de todos os fãs na região.

Quando terminou de gravar Chiquititas, Elisa Veeck decidiu continuar como atriz. Ela mudou-se para a cidade de São Paulo – é natural do Rio Grande do Sul – e trabalhou por 12 anos com atuação em teatro, publicidade, cinema, seriados e videoclipes. Mas foi em 2010, quando começou a apresentar um programa de esportes no Band Sports que se interessou pelo jornalismo. Atualmente, a jovem está terminando a graduação e prestes a estrear no programa Link Vanguarda, que será exibido todos os dias às 12h com reportagens na rua.

-Qual lembrança você guarda com mais carinho de Chiquititas?
- Muitas! O palco, por exemplo. Fazer os shows era algo maravilhoso, pois o público sempre nos recebia com muita euforia aqui no Brasil. Aquilo embalava a gente. Nos deixava encantados. E gravar clipes também era muito bom. Guardo muitas lembranças. Agora, quanto ao carinho, certamente é o clima de família entre o elenco. Temos um carinho e amor até hoje uns pelos outros.

-Quando faz suas reportagens, o público ainda te reconhece da época de Chiquititas?
- Sim! Isso é bem especial, e costuma acontecer sempre. As pessoas são bem afetuosas, pois quando elas me reconhecem é como se tivessem encontrado uma parte inesquecível da vida - que não volta mais. Eu amo esse carinho. Fico emocionada, pois também sinto saudades da minha infância. E t-o-d-o-s os dias eu tenho recebido mensagens nas redes sociais de pessoas que dizem que estão muito felizes por uma ¨chiquitita trabalhar na TV da cidade deles¨.

-Já passou por alguma situação inusitada com os fãs nas ruas?
- Uma vez uma menina passou por mim na rua Augusta. Ela deu um grito e pôs a mão na boca, envergonhada. E veio dizer que já tinha ido muitas vezes ao ibirapuera me procurar, pois eu sempre estava lá correndo ou andando de bicicleta. Assustei. (risos) Até porque dezoito anos se passaram, né? Mas o mais comum é ficarem cantando as músicas das chiquititas na rua... (risos)

-Como surgiu o seu desejo de ser jornalista?
- Eu sempre quis atuar... Essa era minha vida desde 98. Em 2010 eu comecei a apresentar um programa de esportes para o Band Sports, mas era algo que caminhava junto com a  atuação. Entretanto, bastaram algumas primeiras entrevistas pra eu começar a me apaixonar. Com esse programa, eu entrevistava atletas e cobria muitas competições esportivas em todo país. E após uns três meses de trabalho eu já comecei a estudar para me aperfeiçoar. Por isso, um tempinho depois, eu já estava estudando língua portuguesa, inglesa, locução... E cursando faculdade de jornalismo. Eu escolhi colocar boa parte do meu salário nos estudos para crescer intelectualmente e me sentir completa e segura.

-Recentemente, você fez a sua estreia na bancada do telejornal. Como foi a experiência? Ficou nervosa?
- Com certeza, de tudo que já fiz nesses seis anos de comunicação, essa foi a experiência mais desafiadora. Falar ao vivo para uma grande região do estado de São Paulo foi maravilhoso. Entrar no camarim para me arrumar e saber que daqui a pouco eu estaria ao vivo dentro de um estúdio, fez as minhas mãos ficarem geladas!! (risos) Frio na barriga!!! Mas, quando a gente ama, o amor é maior que o medo. Ou pelo menos ajuda a suportar o medo.

-Qual é o seu grande desafio ou desejo sendo jornalista?
- O meu desafio é cuidar as palavras, cuidar da mensagem que estou passando. E ser bem recebida pelo público aqui da região. O meu desejo é fazer um jornalismo sem palavras difíceis, sem rodeios. Gosto da naturalidade. As pessoas gostam de se identificar com quem está com o microfone em mãos. Quero que o público se sinta em casa comigo. Estou na TV e no sofá deles ao mesmo tempo.

-Você tem vontade de voltar a atuar?
- Não tenho, por enquanto. Consigo apenas me ver apresentando e fazendo reportagem nos próximos anos. Artes e jornalismo são dois mundos muitos distantes. Quando eu fiz a escolha de ser jornalista, eu fiz uma escolha verdadeira. Uma troca. Comecei do zero uma nova carreira. Quando me perguntam qual é a minha profissão, eu respondo "jornalista". E isso me preenche.