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'O mais difícil é fazer as sobrancelhas', diz Rainer Cadete sobre personagem em 'Verdades Secretas'

Para interpretar Visky, ator foi a shows de drag queen, assistiu à séries como RUPaul's Drags Race e fez aulas de stiletto

Kellen Rodrigues Publicado em 11/06/2015, às 11h58 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Rainer Cadete interpreta o Visky em 'Verdades Secretas' - Globo/Estevam Avellar
Rainer Cadete interpreta o Visky em 'Verdades Secretas' - Globo/Estevam Avellar

Rainer Cadete está vivendo um grande desafio em sua carreira ao interpretar Visky, o braço direito de Fanny (Marieta Severo) na agência de modelos em Verdades Secretas. O personagem tem um jeito bem feminino, o que exigiu ampla preparação do ator.

"Emagreci dez quilos, aprendi a andar de salto, coloquei mega-hair, passo e tiro esmaltes diariamente e ainda depilei todo o corpo porque queria saber como a mulher se sente, como um homem que gosta de ser depilado como o Visky se sente", contou Rainer à CARAS Digital

A preparação incluiu também dois meses de aulas de corpo e voz na Espanha na escola do Juan Carlos Corazza, preparador do Javier Bardem, além de aulas de stiletto, um tipo de dança que explora a feminilidade. "Fui a shows de drag queen, assisti à séries como RUPaul's Drags Race, fiz aulas de passarela com Namie e o Dinho. E pela segunda vez estou tendo o privilégio de me preparar com o 'mestre dos magos' Sergio Penna", comemorou.

Na trama de Walcyr Carrasco, Visky descobre novas modelos e sabe de tudo o que acontece no book rosa", uma espécie de catálogo das modelos que também fazem programa. "Ele é trabalhador, humano, amigo, e sabe rir de si mesmo", conta o ator. "Está sendo um grande e prazeroso desafio pra mim, espero que o Brasil se divirta com ele tanto quanto eu estou me divertindo".

Segundo ele, o mais legal do personagem é brincar com o humor das mais variadas formas. "E o mais difícil, sem dúvida, é fazer as sobrancelhas semanalmente", entrega Rainer.

Outra novidade para o brasiliense é trabalhar ao lado de Marieta, que foi uma grande influência em sua carreira de ator. "Quando eu fui para o Rio de Janeiro, aos 18 anos, assisti a uma peça chamada 'As Centenárias', da qual a Marieta participava. Ali eu tive a certeza do que queria", lembra. "Hoje, 10 anos depois, estou contracenando com ela. E já comentei com ela 'olha o que você fez comigo há alguns anos'. Como se não bastasse ela tem um ótimo senso de humor, inteligente, generosa, organizada, antenada e uma das maiores atrizes que ja tive a honra de contracenar".