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Aguinaldo Silva reclama de Alexandre Nero em nova novela: "Devia ficar mais tempo fora da telinha"

O autor de 'Império' acredita que o ator precisa de mais tempo para esquecer do personagem José Alfredo

CARAS Digital Publicado em 16/03/2015, às 15h24 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Alexandre Nero e Aguinaldo Silva - Renato Rocha Miranda/TV Globo
Alexandre Nero e Aguinaldo Silva - Renato Rocha Miranda/TV Globo

Poucos dias após encerrar as gravações de Império, Alexandre Nero já começa os preparativos para protagonizar Favela Chic, a substituta da novela Babilônia na faixa das 21h na Globo.

Aguinaldo Silva, autor de Império, reclamou nesta segunda-feira, 16, do fato de Alexandre estrelar outra novela apenas seis meses após dar vida ao marcante comendador José Alfredo.

"Alexandre Nero usava uma boina para cobrir a farta cabeleira do Comendador José Alfredo Medeiros [na festa do fim da novela], que hoje será devidamente podada. Ordens expressas da direção-geral da novela que estreia em outubro, da qual ele será protagonista, que também o proibiu de usar roupas pretas em público. O objetivo é conseguir que o telespectador esqueça o comendador e suas (des)aventuras, e Nero seja aceito em um novo personagem", disse Aguinaldo em seu blog.

"Vamos passar por cima do fato de que, depois de viver um personagem assim tão intenso, o ator devia ficar mais tempo fora da telinha. O que interessa agora é acompanhar (e ser solidário com) a luta de Nero para arrancar de dentro de si, em tão pouco tempo, esta figura que o marcou tão profundamente. Alguns personagens que criei, tão intensos quanto este, ficaram mais tempo dentro dos atores que os viveram do que a decência permitiria", contou o autor.

Aguinaldo citou os exemplos de Anselmo Vasconcelos como o travesti Eloína em República dos Assassinos, Betty Faria como Lili Carabina e Regina Duarte como Porcina -- todas em tramas de sua autoria. 

"Assim, esperemos que, quando Nero voltar à telinha – repito: já em outubro! – a farta cabeleira não esteja lá, muito menos algum resquício de cor negra em suas roupas, mas, principalmente, não haja mais o menor vestígio de José Alfredo Medeiros lá no íntimo mais remoto e obscuro deste grande, quase brutal ator com quem tive a honra de trabalhar durante estes meses todos", completou Aguinaldo.