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Alexandra Richter: elogios para o eleito e a herdeira

Na Ilha, a estrela exalta valor da filha e do marido em seu sucesso

por Carlos Lima Costa Publicado em 22/03/2016, às 14h50 - Atualizado às 17h39

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Após A Regra do Jogo, ela fala dos projetos para teatro e cinema, sempre com o respaldo de Maria Gabriela e do cientista Ronaldo Braga. - César Alves
Após A Regra do Jogo, ela fala dos projetos para teatro e cinema, sempre com o respaldo de Maria Gabriela e do cientista Ronaldo Braga. - César Alves

Há 18 anos, Alexandra Richter (48), que interpretou a Dalila de A Regra do Jogo, exibida até o dia 11 deste mês, começava a construir uma família com Ronaldo Braga (48), com quem tem uma filha, Maria Gabriela (13). Os dois são amigos desde a infância e a atriz estava entre os convidados do primeiro casamento dele. Mas a amizade acabou transformando-se em amor quando voltaram a se reencontrar, após a separação de Ronaldo.

Além de ter completado sua vida afetiva, a parceria com o marido foi de extrema importância até para o sucesso de Alexandra na profissão. “Quando começamos a namorar, ele me falou: ‘Não importa o tempo que demorar, você vai vencer na carreira.’ Na verdade, o que alavancou muito também foi nosso encontro, porque há pessoas que são molas, fazem o outro crescer em todos os sentidos. E outras são colas, puxam e não deixam o sucesso ir em frente”, destacou ela, na Ilha de CARAS, citando seu reconhecimento profissional que ocorreu aos 36 anos.

O que sustenta sua relação?
É o amor, a vontade grande de querer continuar junto, porque casamento é muito complicado. Fiquei cinco anos em cartaz com a peça A História de Nós Dois, falando de casamento, das dificuldades, de quando vem o filho e muda a configuração. São fases. Nem tudo é um mar de rosas, apaixonado como no primeiro dia.

A chegada de sua filha transformou muito a vida de vocês?
Sim, nascemos ali, sou mãezona, é o meu melhor talento.

Sua personagem na trama das 9 se metia muito na vida dos filhos. Você é assim com a Gabi?
Jamais seria uma Dalila, ela era totalmente diferente de mim, não queria nada com trabalho. Eu, no início da carreira, quando não conseguia um papel, fazia bolsas de fuxico, pintava móveis. Sou habilidosa. Era artista plástica, ceramista, antes de ser atriz. Agora, tivemos um clima delicioso no nosso núcleo. Viramos uma família, Marcos Caruso é uma paixão. Mas, quanto à criação, lá em casa somos rigorosos, damos limites, sou quase uma ‘alemãzona’. Fui criada assim. Isso não traumatiza.

Existe alguma lacuna por não ter sido mãe biológica?
Nenhuma. Maria Gabriela me preencheu completamente. Até tive leite quando adotei minha filha. Já pensei em adotar outra menina, mas, hoje, na minha família, tem crianças e bebês de todas as idades, já sou tia-avó e não me vejo mais envolvida com isso.

Você vai estrear uma peça?
Sim, em 5 de maio, no Teatro do Leblon, O Amor Perdoa Tudo, do Fabrício Carpinejar. É uma comédia romântica, meu par vai ser o Mouhamed Harfouch. Depois do Rio, vamos para SP. Em abril, filmo Minha Mãe é Uma Peça 2 e comprei os direitos de A História de Nós Dois. Estou captando para fazer um longa, que pretendo rodar este ano. Tenho ainda o projeto da peça Débito ou Crédito, também comédia romântica, venho me especializando no gênero. É sobre um casal com grande diferença de idade. Vou dividir o palco com o Yuri Ribeiro (24), autor do texto.