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Idade Média, PB e transparências em Paris

Confira os destaques dos desfiles da Paris Fashion Week neste sábado, 2

Por Cibele Maciet Publicado em 02/03/2013, às 23h30 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Looks de Jean Paul Gaultier, Vivenne Westwood e Viktor & Rolf - Reuters
Looks de Jean Paul Gaultier, Vivenne Westwood e Viktor & Rolf - Reuters

Onda militar no Outono Inverno 2013-2014 do estilista colombiano Haider Ackermann. A coleção veio recheada de casacões com muitas golas e faixas de pele, mangas compridas, bastante preto e branco, marrom e verde oliva, malhas com gola alta. Os cabelos das modelos loiras foram pintados de preto nas raízes, dando um look bem interessante.

O brasileiríssimo Pedro Lourenço optou nessa coleção de inverno por uma apresentação exclusivamente online. Inspirado pelo vintage, sobretudo dos anos 40 e 50, o estilista prodígio exibiu saias plissadas feitas em camadas, vestidos, calças e casacos em veludo, tweed e pied-de-poule, malhas de gola alta com bordados de cristais e paetês. O jovem designer seguiu uma tendência importante das maisons (a Balmain fez isso na última coleção masculina): o desfile disponível na internet, acessível a um maior número de pessoas.


A dupla holandesa Viktor & Rolf apresentou uma coleção em preto e branco e com muito couro. A começar pela porta de entrada e saída das modelos, coberta de flores um pouco murchas em preto-e-branco. Minissaias pretas de couro com laços na lateral, em mangas e saias (aliás, esse laço chegou como um tema recorrente da coleção!), peplums... As mulheres da dupla vieram bem descobertas para o próximo inverno, especialmente nas pernas.

A inglesa Vivienne Westwood se inspirou na Idade Média e no retorno das Cruzadas, com toques do Oriente para sua linha de inverno. Ela revisitou a cota de malha (essas que os guerreiros portavam na Idade Média) em um vestido em azul e laranja. Motivos florais coloridos enfeitaram as silhuetas, incluindo um vestido branco e uma saia longa.

Rei Kawakubo da Comme des Garçons escolheu tecidos tradicionalmente masculinos como a risca de giz cinza e o Prince of Wales para suas silhuetas e lhes deu um tratamentos hiperfeminino. Flores gigantes foram aplicadas por todos os lados em casacos, vestidos, camisas... E claro, a alfaiataria, super bem feita, em elementos reconhecíveis como lapelas, bolsos, golas flap e calças.

O queridinho das estrelas Jean Paul Gaultier desenhou uma mulher dura e guerreira, mas também feminina e boêmia, em sua coleção para os próximos outono e inverno. Na Salle Wagram, sombras chinesas apareceram no painel atrás da passarela. Em algumas, elas estavam estáticas, em outras se moviam: são as modelos que, logo após, despontavam na passarela. Bien joué, JPG! Calças de couro justas, leggings, jaquetas, saias longas transparentes. A coleção foi como uma colcha de retalhos, com materiais variados: feltro, couro, seda, pele, em preto, mas também marrom bordô, verde, roxo escuro. As modelos tinham dois comprimentos de cabelo: longos e uma peruca curta com um corte mais masculino. As sobrancelhas vieram com um lado masculino-feminino: grossas, como Jean Paul gosta, sempre.

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