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Paralisia infantil: saiba detalhes sobre a doença e sua vacina

Com o início da campanha contra a poliomielite em todo o Brasil, pediatra explica como prevenir seu filho contra doença

Luiza Camargo Publicado em 07/06/2013, às 11h03 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Não deixe de vacinar seu bebê - Shutterstock e Divulgação
Não deixe de vacinar seu bebê - Shutterstock e Divulgação

Começa neste sábado (8) a campanha nacional de vacinação contra a poliomielite, chamada também de paralisia infantil, que pretende imunizar 95% das crianças de seis meses até cinco anos no Brasil. A meta do Ministério da saúde é proteger cerca de 12 milhões pessoas.

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Radicada no Brasil há mais de 20 anos, as doses continuam sendo dadas para os pequenos por prevenção. Segundo o presidente do Departamento Científico de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, Dr. Eitan Berezin, atualmente existem dois tipos de vacina: “existem a vacina Sabin, que é conhecida como 'gotinha' e a injetada, que tem o vírus morto, inativo. A injetada tem sido a melhor para a manutenção da erradicação do vírus e para a época atual, já que é mais desenvolvida. Ela vem substituindo a outra aos poucos”.

Pessoas que foram vítimas da doença há anos atrás ainda sofrem muito com a patologia: “ela causa a paralisia dos grupos musculares e isso é muito grave. Em muitos casos há a paralisia do músculo da respiração, por isso muita gente morria. No Hospital das Clínicas, em São Paulo, há pessoas que sempre ficam internadas lá por causa dessa deficiência na respiração”, afirma o pediatra.

A vacina é gratuita em todos os postos de saúde e não tem contraindicações. A exceção é para as crianças que têm baixa imunidade: “crianças que tem alguma deficiência, ou passaram por alguns transplante recentemente,  com baixa imunidade, podem receber apenas o vírus morto, a vacina inativa”, declara o médico. A campanha acaba no dia 21 de junho.