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Quarto do filho: saiba como adaptar a decoração da infância até a adolescência

A decoração do quarto de um bebê precisa ser pensada estrategicamente para que possa ser adaptada até ele chegar à adolescência. A seguir, veja como escolher os móveis e a decoração para evitar grandes mudanças - e gasto de dinheiro - a cada fase da vida

Juliana Cazarine Publicado em 10/04/2014, às 17h32 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Quarto do filho: saiba como adaptar a decoração da infância até a adolescência - Divulgação
Quarto do filho: saiba como adaptar a decoração da infância até a adolescência - Divulgação

O quarto de uma criança de até três anos precisa, obrigatoriamente, ter uma cômoda e um berço. Depois, os móveis são substituídos por uma mini cama e uma estante ou baú para guardar brinquedos e o ambiente ganha também uma mesa de estudos, além de uma nova pintura ou revestimento, que será trocada novamente na adolescência. “A partir dos cinco anos, a própria criança quer escolher a decoração do quarto. Os bichinhos e desenhos infantis dão lugar a super-heróis e princesas, que mais tarde serão trocados por outros desenhos”, afirma Marta Calasans, arquiteta. Não significa, no entanto, que o quarto precisará ser totalmente reformado a cada fase da vida. 

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A escolha dos móveis e da decoração do primeiro quarto do bebê precisam ser pensadas estrategicamente para que grandes mudanças - e o gasto excessivo de  tempo e dinheiro - sejam evitadas. A seguir, veja cinco dicas para otimizar a decoração do quarto do seu filho:

1. Móveis multiuso
Na hora de escolher os móveis do quarto do bebê, a funcionalidade não deve ser o único critério exigido. “O mobiliário pode ser multiuso: um berço que vira uma mini cama (que dá para usar até os quatro anos, no máximo) e uma cômoda que pode ser adaptada e se tornar uma escrivaninha ou ser usada para guardar brinquedos”, sugere a arquiteta. Quando a criança completa três anos de idade a cômoda perde a sua principal finalidade: ser usada como trocador. “O móvel é colocado no quarto para a mãe ter facilmente ao seu alcance fralda, algodão e outros itens e conseguir trocar o bebê. Quando ele deixar de usar fraldas, a cômoda perde a utilidade e as roupas podem ser guardadas em gavetas internas de um guarda-roupa, que já pode ser o ‘definitivo’, que ela vai usar até crescer. A cômoda pode, então, virar uma escrivaninha ou porta brinquedos, desde que a criança consiga manusear”, diz Marta.

2. Ergonomia
Móveis multiuso precisa realmente se adaptar às crianças, principalmente ao corpo. “Existem móveis multiuso prontos para a venda e outros feitos sob medida. Independentemente do tipo escolhido, a cadeira e a mesa precisam ser adaptáveis ao tamanho da criança, que vai precisar desses móveis por um bom tempo. A mesma dica é válida para a cama, por exemplo”, avalia a arquiteta. O mobiliário precisa oferecer a infraestrutura necessária para que a criança mantenha a postura correta.

3. Revestimento de parede
“Papéis e adesivos de parede mudam a cara do quarto de um dia para o outro, além de serem práticos”, garante Betina Barcellos, designer de interiores da In House. Quartos de crianças de até três anos de idade, geralmente, são coloridos com tons pastel, que até ajudam o bebê a relaxar, e decorados com desenhos delicados, como ursos e animais. Para dar uma nova cara ao ambiente, segundo a designer, basta substituir os desenhos usando novos revestimentos. “Dá para colocar o tema que a criança escolher. É preciso criar, na primeira decoração, a possibilidade de mudar o quarto até a adolescência”, diz.

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4. Quarto compartilhado
Quando uma criança mais velha e um bebê dividem o mesmo quarto, as necessidades dos dois precisam ser atendidas. “No que diz respeito à decoração, ela não pode ‘chocar’. Não dá para ter, por exemplo, ursos e super-heróis no mesmo ambiente. A alternativa é setorizar: criar um ‘cantinho’ para cada um e decorar com as mesmas cores, mesmo que os temas sejam diferentes”, sugere Alice Miglorancia, arquiteta do Studio SM2. Com relação aos móveis, é preciso ter espaço para a cômoda e o berço do bebê e a cama, o guarda-roupa e a mesinha da criança mais velha.

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5. Segurança
Um quarto infantil, para crianças de qualquer idade, precisa ter fácil circulação e piso e móveis fáceis de limpar. “Nunca aconselho o uso de carpete. No chão, a madeira é uma opção melhor”, diz Alice. Para evitar acidentes domésticos, o berço ou a cama não pode ficar embaixo da janela, as pontas dos móveis precisam ser arredondadas e as tomadas, fechadas. “E quando a criança passar a dormir na cama, o móvel precisa ter grades protetoras”, aconselha.

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