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A luz e os grandes espaços destacam os móveis de design europeu e as obras de arte nos ambientes

Redação Publicado em 02/12/2012, às 16h55 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Home: clean chic - Alain Brugier
Home: clean chic - Alain Brugier

Arquitetura e design de interiores: Roberto Migotto
Fotografia: Alain Brugier

Em São Paulo, um casal jovem com filhos pequenos buscava um apartamento que tivesse uma área social generosa e integrada. O living dos sonhos foi encontrado em um imóvel novo de 1.300 m², com piscina e terraço. Durante um ano e meio de reforma, paredes foram demolidas e diversas modificações foram feitas para tornar o apartamento mais amplo e destacar obras de arte, móveis de design e peças de época.

“Embora o apartamento fosse novo, houve reforma para adequá-lo às necessidades da família”, diz o arquiteto Roberto Migotto. “Apesar do tamanho, a casa era muito compartimentada, cheia de divisões.” Para se ter uma ideia, havia salas de música e íntima, jardim de inverno, biblioteca e seis suítes. Mas o casal queria ambientes maiores e mais amplos. “Como a planta é mais livre, sem tantos pilares centrais, tivemos flexibilidade na hora de projetar, facilitando a integração dos espaços”, afirma Migotto.

Hoje, o lugar se divide em hall, galeria de entrada, living, salas de jantar, almoço e ginástica, lavabo, home theater, escritório, cinco suítes, cozinha, área de serviço e dependência de empregados. Todas as áreas primando por grandes espaços. E a amplitude dos cômodos é ressaltada pela luminosidade que entra pelas grandes janelas e é refletida nos pisos claros de mármore.

O branco, o cinza e o marrom dominam a paleta de cores desse projeto contemporâneo. “Em alguns ambientes, para tornar algo mais intimista, usamos os tons mais escuros”, diz Migotto. Mas, predominantemente, o apartamento é bem claro. Já os móveis antigos, em especial franceses do século 19, e os itens italianos bem atuais criam uma atraente mistura de estilos. As peças de ébano de macassar, com seus veios aparentes, ostentam beleza. O mesmo acontece com as obras de arte. “Cada tela, fotografia ou escultura teve seu lugar e iluminação cuidadosamente estudados a fim de valorizá-los”, diz Migotto.

Entre os materiais escolhidos para o acabamento, se sobressaem os painéis de laca branca nas paredes das salas de estar e o mármore piguês no piso. Madeira e pedra, aliás, estão por todo o lado. E, apesar do predomínio da iluminação difusa, indireta e natural, para iluminar os menores detalhes da arquitetura e da decoração, também foram usados alguns pontos de luz no teto para destacar locais específicos.

“Conversamos muito para sempre considerar as necessidades e gostos de quem vai morar ali e utilizar determinado ambiente”, afirma Migotto. “Afinal, o projeto tem a assinatura do escritório, mas nunca deixará de ser a casa dele”, afirma. Nesse caso, os proprietários se identificavam bastante com a linguagem do arquiteto e, embora tenham dado muita liberdade, participaram ativamente das escolhas. E quase tudo foi adquirido para aquele imóvel. Para Migotto, a mão do profissional apenas direciona os gostos e a história dos moradores rumo à melhor solução possível.