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Datas Especiais / Especial

‘Quando nasce uma criança, nasce uma mãe’, diz Patricia Maldonado

Ao lado da primogênita Nina, Patricia Maldonado apresenta sua caçula, Maitê, e conta como vai comemorar o Dia das Mães ao lado de sua família

Redação Publicado em 09/05/2012, às 11h35 - Atualizado em 10/05/2012, às 01h44

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Patrícia Maldonado e suas pequenas: Nina e Maitê - Marcela Beltrão
Patrícia Maldonado e suas pequenas: Nina e Maitê - Marcela Beltrão

Patricia Maldonado vai comemorar o Dia das Mães exatamente no seu aniversário de 37 anos. Ao lado das filhas, Nina (1 ano e 9 meses) e Maitê (3 meses), e do marido, Guilherme Arruda (35), ela vai viajar para um resort em Caldas Novas, Goiás.

“Vai ser o primeiro Dia das Mães que vou passar longe da minha mãe (Dona Flóry Maldonado Aricó, 63), mas ela entende e está aqui em São Paulo essa semana com a gente (ela mora em Valinhos, interior do Estado). Vai ser um jeito de passarmos nós quatro juntos”, disse a jornalista.

Confira a entrevista que a apresentadora do Primeiro Jornal, da Band, concedeu à CARAS Online em sua casa sobre maternidade, casamento e trabalho:

- O que você está esperando desse Dia das Mães?

Vai ser meu primeiro Dia das Mães com as duas. No primeiro, já com a Nina, ganhei uma joia. Agora, além de ser Dia das Mães, vai ser meu aniversário. Então, espero ganhar três presentes (risos), acho justo que o Guilherme pense assim. Estou aguardando ansiosamente esse momento!

- Como foi a chegada da segunda filha?

A Nina ficou bem enciumada com chegada Maitê .No começo, ela perguntava quando a Maitê ia voltar para o hospital... Mas, agora, passou totalmente. Ela cuida da irmã. Outro dia, eu estava cortando a unha da Maitê e ela ficou dizendo: ‘não, não’, como se eu tivesse machucando a irmã. Ela tenta ajudar, mas é muito pequena. Na medida do possível, eu procuro estimular a ajuda dela. Procuro fazê-la participar o máximo que dá.

- Como está sendo a maternidade pra você?

Eu tive uma vantagem: acho que tive filho no tempo certo. Não foi tarde demais, nem cedo demais. Profissionalmente, nenhuma mulher vai achar o momento certo, converso com as minhas amigas sobre isso, elas ficam adiando a maternidade por conta da vida profissional. E não existe hora certa pra se ter filho. E, infelizmente, o relógio biológico da mulher é cruel. Mas, pessoalmente, foi muito bom. De idade foi bom porque agora, vou fazer 37 e já tenho duas. Já vivi um monte de coisa legal, então, quando tem que abrir mão, não é sofrido. Ao mesmo tempo, eu estou jovem pra brincar com elas, ainda tenho pique. Além disso, acho que você tem que ter filho com a pessoa certa, não pode ter filho com qualquer um. Eu esperei a pessoa certa chegar. Deus escreve certo por linhas tortas. Logo que começamos a namorar, eu engravidei e deu tudo certo. Era pra ser com o Guilherme. Ele é superpaizão e me faz muita falta quando não está aqui, porque ele me ajuda muito.

- Como vocês costumam educar as meninas?

Não estamos fazendo nada de inovador, apenas criando nossos filhos do jeito que fomos criados. Eu e o Guilherme achamos que a nossa educação foi maravilhosa, então, a gente quer seguir os passos das nossas mães. A gente cria com o mínimo possível de frescura, não tem nada de especial. Aqui é pé no chão, porque um dia você tem tudo e, no outro, pode não ter nada. A gente cria do jeito mais simples que tem e com muito bicho, muita natureza, porque eu e o Guilherme fomos criados no interior, eu em Valinhos e ele em Campinas, daí, a gente sempre teve bicho. Quando a Nina nasceu, meu pai comprou um minipônei, uma minivaca. Minha família mantém a simplicidade nos presentes. E na casa dos meus pais tem cinco cachorros. Lá, a Nina rola no chão, corre no meio das galinhas...

- Por que você, Nina e Maitê estão com roupas iguais?

Coloco sempre que posso roupas iguais na Nina e em mim e, agora, na Maitê. Acabei de encomendar um pijama igual para nós três. Eu gosto disso, acho fofo! Agora que elas são pequenas, é muito fofo. Quando eu comprei esse sapato e vi que tinha um igual para criança, eu comprei, não resisti. E fica fácil, porque, como a Nina não gosta muito de usar sapato, ela acaba colocando.

- Como foi retornar ao trabalho logo após o nascimento da Maitê?

Eu estreei dia 12 de março no Primeiro Jornal. A Band me chamou 10 dias antes para esse novo formato. Pra mim, foi difícil de negar, irresistível. Em primeiro lugar, porque era pra voltar ao jornalismo, que é muito legal. E, segundo, porque era pra trabalhar com o Luciano Facciolli (45), que é meu amigo da época da Record. Além disso, é um horário ótimo. Apesar de eu acordar às 4h30 e chegar supercedo na Band, tenho tempo de ficar com as meninas à tarde. Mas não é fácil, porque eu estou amamentando, então a Maitê acorda de madrugada para mamar. Só que eu chego cedo em casa, vou buscar a Nina na escola, almoço com elas, levo a Nina na natação, brinco com elas aqui em casa à tarde...

- Quais são seus outros projetos profissionais no momento?

Tenho um blog sobre maternidade. É um canal com as pessoas que gostam do meu trabalho e com as mulheres que têm uma vida parecida com a minha. Quando você tem filho e trabalha, às vezes, sente um desespero. Mas, você dá conta. Eu, por exemplo, tenho uma babá pra me ajudar, mas ela não dorme aqui nem fica aqui de fim de semana. Além disso, eu troco experiências, passo o que eu aprendi nesse tempo. O meu papel mais importante no blog é passar informações, já que, como sou jornalista, meu trabalho é estar antenada.

- Como ficou a vida do casal com a maternidade?

Mudou radicalmente, mas a gente gosta de levar as meninas em tudo. Quando nasce uma criança, nasce uma mãe e um pai. Eu e o Guilherme éramos completamente diferentes antes de ter filho. Nunca fomos baladeiros, mas gostávamos de curtir, ir a shows, festas. Depois que a gente teve as meninas, nossos programas naturalmente mudaram. A gente dorme muito cedo e acorda cedo, porque elas acordam cedo. E a gente faz questão de aproveitar o dia com elas, a gente vai no zoológico, no aquário... principalmente com a Nina, que está um pouco maior. As viagens de férias também são escolhidas por conta das meninas. Mas à noite, quando a Nina dorme (umas 19h30), a gente aproveita pra sentar, tomar um vinho, falar como foi o dia. Além disso, a gente instituiu que precisávamos ter um momento do casal, então, a gente sai uma vez por semana, só nós dois. É uma obrigação que temos, de sair só nós dois. Do contrário, você vira pai e mãe e, não marido e mulher. E como a gente trabalha bastante e, claro, tem que se dedicar aos filhos, não pode perder o foco no casamento.