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Gabriela Spanic se surpreende com quinta exibição de ‘A Usurpadora’ e diz que adoraria atuar em novelas brasileiras

Neto Lucon Publicado em 19/12/2012, às 15h21 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Gabriela Spanic - Divulgação
Gabriela Spanic - Divulgação

“É a quinta vez que exibem no Brasil? Nossa, obrigada, eu amo os brasileiros”, foram essas as palavras que a atriz e cantora venezuelana Gabriela Spanic (39) disse à CARAS Online ao saber que o SBT reprisa mais uma vez a novela A Usurpadora , gravada em 1998 pela Televisa.

A trama fala sobre Paulina, uma mulher meiga, pobre e batalhadora, que passa a viver como sua irmã gêmea, Paola, uma mulher rica, malvada e que almeja ficar um tempo longe da mansão da família. Os dois marcantes papeis são estrelados por Gabriela, que iniciou a carreira como Miss Venezuela.

Bem humorada e feliz pelo reconhecimento do trabalho no Brasil, a diva venezuelana afirma que grande parte de seus fãs são brasileiros e que acompanha (e se diverte) com as várias montagens que pipocam atualmente na web com frases da vilã Paola Bracho. Entre elas: "Sempre há uma testemunha perigosa, mas os mortos não falam" e  "Eu detesto sentimentalismo barato". 

Gabriela tem em seu currículo 18 novelas – sendo que última é La Otra Cara del Alma (TV Azteca), em 2012, um CD e vários projetos para comandar um programa de TV. Mãe do pequeno Gabriel, de 4 anos, ela afirma que adoraria retornar ao Brasil e até estrelar uma novela brasileira.  Leia a entrevista: 

- A novela a Usurpadora está sendo reprisada mais uma vez no Brasil e segue conquistando bons índices de audiência. A que se deve esse sucesso?

É uma novela incrível, tem 16 anos e toda vez que se repete chama a atenção dos telespectadores. O sucesso deve-se pelo texto, ao adaptador e escritor Carlos Romero, pelos bons papéis, pela direção minuciosa, pela trama bem trabalha e pela diferença dos personagens. Paulina é meiga, honesta e corajosa, já a Paola é uma vilã sensual e divertidíssima. Há quem torce por uma e há quem se divirta com a outra. Mas me diga, quantas vezes ela está sendo exibida mesmo?

- É a quinta exibição e a quarta reprise. Em reprises, está empatada com Maria do Bairro (1992), com a Thalia.

É a quinta vez que reprisa no Brasil? Nossa, obrigada, eu amo os brasileiros e adorei saber que é uma das tramas mais reprisadas do país. Beijos, abraços, amos todos. De fato, esta é uma novela muito importante em minha vida, que abriu o mercado internacional e deixou o mundo inteiro impressionado. Foi uma grande oportunidade que me faz colher bons frutos e o carinho do público até hoje.

- No México ‘A Usurpadora’ também é considerada um clássico?

Sim, é um clássico e é atemporal. As pessoas sempre se lembram da novela, dos personagens, da atuação. A Usurpadora mudou a minha vida, foi o momento mais importante da minha carreira. Foi um trabalho intenso, difícil, pois eram duas personagens, inúmeras cenas, mas tive o apoio de uma grande direção e muito prazer. Guardo a novela com carinho.

- Paola ou Paulina? Quem você prefere?

Eu prefiro a Paola, claro. Ela é muito mais divertida, faz o que quer, é independente. A Paulina, embora seja a boazinha, era mais tranquila interpretar. A Paola era um desafio: tinha um andar sensual, um jeito diferente de falar, uma maquiagem mais carregada. Com certeza, a Paola é a minha preferida, me divertia mais com ela, mas as duas personagens são as mais importantes da minha carreira.

- Atualmente, existem montagem com frases da Paola nas redes sociais. Chegou a ver alguma? O que achou?

Eu tenho visto e acho divertidíssimo. São montagens com as palavras que a Paola disse na novela: “Traidora maldida”, “Os mortos não falam” (risos). As pessoas se fascinam com a forma de falar da personagem, como ela faz. Acho divertido e não levo a sério, pois novela é entretenimento. Os telespectadores são levados pela paixão que a personagem desperta.

- Você já veio ao Brasil em 1999 a convite de Silvio Santos, o que mais te marcou?

Fiquei encantada com o Brasil. Visitei São Paulo, Rio de Janeiro e foi ótimo, adorei. Tenho muitas e boas recordações. Gostei muito da comida, da caipirinha, do calor dos brasileiros, de tudo, tudo, tudo. Eu tenho muitos fãs brasileiros, que me mandam recados nas redes sociais, criam páginas na internet, fazem parte do fã-clube, estabelecem contato comigo. Recentemente, fizeram um pedido a Silvio Santos para me chamar de volta ao Brasil. Fico sempre muito feliz, pois amo muito a cultura brasileira e os brasileiros. Adoraria voltar ao Brasil, sou fascinada pelo país. Gostaria também que outras novelas comigo fossem exibidas.

- Aceitaria o convite de atuar em uma novela brasileira?

Me encantaria trabalhar no Brasil, seria para mim “nossa, uau, que impressionante”. Seria muito bom para a minha vida e carreira, pois as novelas brasileiras são muito boas, tem uma qualidade muito boa. Já assisti aos clássicos Pantanal (Manchete), Escrava Isaura (Rede Globo) e mais recentemente A Favorita (Globo), que foi exibida aqui. É claro que deveria ver direitinho a minha agenda, pois ando trabalhando muito, mas adoraria atuar em uma produção brasileira.

- Além de atuar, você canta também. Tem algum novo projeto para a música?

Eu adoro atuar, adoro cantar e adoro compor letras de músicas. Em 2005, lancei o Gabriela Spanic: Total, fiz turnê pela Europa e sempre fiquei feliz com este projeto. Estou com novos projetos para cantar algumas de minhas composições e estar na trilha de algumas novelas. Hoje, também estou envolvida com um programa de televisão, que fala sobre as tradições e costumes do México. São histórias de amor, de lugares, trajes típicos, tudo o que é bonito.

Gosta da música brasileira?

Eu gosto, mas o que me deixa mais impressionada é a batida do samba, do carnaval. A dança é envolvente, tem um sexy appeal, um movimento extraordinário, um grande exercício. Lembro que fui a um programa no SBT e me colocaram para dançar samba. Fui muito bem.

Gabriela, você continua uma mulher muito bonita e agora aparenta estar mais vaidosa. Quais são os seus cuidados?

Dezesseis anos se passaram desde a novela e é claro que muita coisa mudou. Fico feliz pelos elogios e acho que estou melhor porque me cuido muito e estou mais feliz. Sou uma mulher ocupada, que gosta de ficar com a família, que agradece sempre a Deus, que trabalha muito, que bebe muita água e faz exercícios. Sou uma mulher feliz e isso reflete na aparência. 

Como é a Gabriela mãe?

Sou uma mãe extremamente carinhosa, que leva o filho para a escola, ao cinema, a praia, que procura conciliar os vários trabalhos, que são pesados, com a vida de mãe. O mais importante é que, ao chegar em casa, ele está sempre me esperando com um grande abraço e eu também para abraçá-lo. Sou uma mãe feliz e que ama muito o meu filho.

Este ano está chegando ao fim. Como foi 2012 para você?

Foi um ano de muito trabalho, em que aprendi muitas coisas, em que me tornei mais corajosa. Sou uma mulher mais forte, cheia de vontades para o meu filho, para o meu público. Aproveitei bastante o ano, a vida e estou muito feliz. Foi um ano que confirmou que Gabriela Spanic tem que permanecer. Em 2013, tenho muitos projetos para cantar, para o programa, para a vida. Estou muito feliz e quero desejar aos brasileiros muitas felicidades e próspero 2013.

Veja vídeo com trajetória de Gabriela Spanic