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Cinema / Oscar

Triunfo da dama Meryl Streep

Meryl Streep ganha seu terceiro Oscar, recorde entre as atrizes vivas

Redação Publicado em 28/02/2012, às 16h24 - Atualizado às 16h30

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Octavia Spencer, o casal Michel Hazanavicius e Bérénice Bejo, Christopher Plummer e Uggie, o cão de O Artista. Meryl Streep e Jean Dujardin - reuters
Octavia Spencer, o casal Michel Hazanavicius e Bérénice Bejo, Christopher Plummer e Uggie, o cão de O Artista. Meryl Streep e Jean Dujardin - reuters

Mais importante nome feminino do atual cinema norte-americano, Meryl Streep (62) fez história na noite do domingo, dia 26, na 84ª edição da cerimônia de entrega do Oscar, em Los Angeles. Aclamada por seus colegas, a estrela subiu ao palco do Hollywood & Highland Center para receber sua terceira estatueta — recorde entre as atrizes vivas —, a segunda de Melhor Atriz, desta vez por sua impressionante interpretação no longa A Dama de Ferro, cinebiografia da ex-primeira-ministra britânica, Margaret Thatcher (86). “Olho para vocês e vejo a minha vida bem diante dos meus olhos. É uma honra, mas o mais importante para mim é o amor e a amizade que compartilhamos fazendo filmes”, agradeceu Meryl, emocionada. Também recordista em indicações, 17 ao todo, ela já havia levado o troféu de coadjuvante por Kramer vs. Kramer, de 1979, e na categoria principal com A Escolha de Sofia, de 1982. Meryl só perde para Katharine Hepburn (1907-2003), dona de quatro prêmios de Melhor Atriz, a quem ainda pode igualar ou superar.

Com seu desempenho no drama Histórias Cruzadas, Octavia Spencer (41) conquistou o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. A cobiçada estatueta de Melhor Filme foi para O Artista, do francês Michel Hazanavicius (44), produção muda e em preto e branco que homenageia os primórdios da sétima arte e que faturou, entre outras, as láureas de Melhor Diretor e Ator, para o francês Jean Dujardin (39). “Minha mulher me inspirou a fazer o filme. Só tenho a agradecer por ela estar na minha vida e neste trabalho”, disse Michel, citando sua Bérénice Bejo (35), que atuou no longa. “A vantagem do filme mudo é que é preciso apenas gestos e sentimentos para emocionar as pessoas”, concluiu Dujardin. A festa se rendeu ainda ao talento de Christopher Plummer (82), eleito Melhor Ator Coadjuvante por Toda Forma de Amor. “Comecei a ensaiar o discurso no útero da minha mãe, mas, como já faz muito tempo, eu o esqueci”, brincou ele, artista mais velho a ganhar o prêmio.