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Bill Murray: "Meu objetivo é ter um pouco de paz"

"Você tem que focar completamente e jogar parte de sua energia no nível mais alto de sua habilidade para trabalhar nesse mundo", disse ele sobre estar no set

CARAS Digital Publicado em 19/02/2015, às 11h25 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Bill Murray - Getty Images
Bill Murray - Getty Images

Bill Murray respondeu à revista The Talks cinco perguntas sobre sua carreira. Mas o ator, que não tem celular, avisa: "Meu objetivo é ter um pouco de paz e silêncio"

Você não tem agente ou empresário e as pessoas dizem que você não tem nem celular. Como um cineasta que tem um papel para você pode apresentar o projeto?
As pessoas dizem que não conseguem me achar. Bem, mas a chave é ter um bom script. Se você pode escrever um bom roteiro, isso é bem mais difícil do que encontrar alguém. Eu não me preocupo sobre o fato de não ser encontrado. Meu único objetivo é ter um pouco de paz e silêncio. 

Você já sentiu alguma pressão para deixar as coisas divertidas no set?
Sinto essa pressão na vida. Na verdade, não sinto que é uma pressão, é como uma obrigação. Não de entreter e ser engraçado, mas de ter uma certa leveza. Você tem que ser leve e conseguir não ficar pesado e preso na sua emoção, preso em seu corpo, preso na sua cabeça. 

Por que você gosta de estar no set?
É um esforço em grupo e é muito intenso e muito íntimo. Você tem que focar completamente e jogar parte de sua energia no nível mais alto de sua habilidade para trabalhar nesse mundo. Isso dura pouco e você tem que se dividir. Provavelmente nunca mais vai ver aquelas pessoas. Mas é um comprometimento com essa única coisa, então essa percepção simplesmente desaparece. E se foi. É sempre a piada “Nos veremos no próximo filme” porque você nunca mais verá aqueles colegas.

Ultimamente você tem aparecido em vários longas independentes. Isso é mais atrativo nos dias de hoje?
Eu amo filmes independentes, mas é divertido fazer filmes de estúdio também. Você deve fazer os dois. Você não quer ser o tipo de “ator de filme independente”. Isso soa como se fizesse suas próprias roupas ou algo assim, sabe? Isso simplesmente não soa certo. Mas o financiamento, o jeito que financiam filmes independentes é ótimo. Você consegue o dinheiro com o cara que está fazendo a distribuição na França, por exemplo. Você diz que quer o filme? E ele tem que vender ele pronto para pegar o dinheiro de volta. Essa é a genialidade desse jeito de financiar. 

Você parece ter boas experiências com co-produtores estrangeiros.
Nós tivemos caras doidos em nossos filmes e tivemos alguns produtores interessantíssimos.

Leia a entrevista na íntegra, aqui.