CARAS Brasil
Busca
Facebook CARAS BrasilTwitter CARAS BrasilInstagram CARAS BrasilYoutube CARAS BrasilTiktok CARAS BrasilSpotify CARAS Brasil

Totia Meireles e Jaime Rabacov

Sintonia de cinema, mesmo com as diferenças

CARAS Publicado em 29/10/2013, às 21h41 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Totia Meireles e Jaime Rabacov - Selmy Yassuda/Artemisia Fot. E Com.; Pro Dução Claudio Lobato ; Beleza: Duh; Agradecimentos : Barbara Bella
Totia Meireles e Jaime Rabacov - Selmy Yassuda/Artemisia Fot. E Com.; Pro Dução Claudio Lobato ; Beleza: Duh; Agradecimentos : Barbara Bella

A atriz Totia Meireles (55), que até o início do ano brilhou como a vilã Wanda em Salve Jorge, viu com surpresa e bom humor a entrega de um novo parceiro de cena. No Castelo de CARAS, em New York, durante a realização de um ensaio fotográfico inspirado em Daisy Buchanan do longa O Grande Gatsby, a atriz se divertiu com a atuação do marido, o médico Jaime Rabacov (58).

Elegantemente vestido com uma casaca, ele encarnou com atitude o galanteador Jay Gatsby. “Acho engraçado ele ter a disponibilidade. Até perguntei: vai fazer isso mesmo? E ele embarcou, topou na hora. Queria saber para onde olhar, aonde ir. Na realidade, ele não nasceu para isso, tadinho. Como ator, é um ótimo médico”, riu Totia. “Não é a coisa mais natural para mim. Mas acabou virando diversão. Também não é difícil ficar olhando para esta mulher linda”, emendou Jaime. A brincadeira flagra com exatidão a forma leve e cúmplice como o casal mantém a relação há 22 anos. Apesar de morarem em casas separadas, ela, no baixa e ponderada, acreditam que tudo soma. “As diferenças fazem bem. Você aprende a gostar de coisas do outro que não estava acostumado”, ponderou ele.

De férias da TV desde o fim da trama de Gloria Perez (65), em maio, a atriz ‘mudou-se’ para New York. Passou dois meses em Manhattan estudando inglês, fazendo aulas de balé e vendo peças de teatro. Uma reciclagem para 2014, quando será a estrela da remontagem no Brasil da comédia musical Pippin, com direção de Charles Möeller (44) e Claudio Botelho (47). Antes, participará da superprodução infanto-juvenil Uma Luz Cor de Luar, de 21 de dezembro a 5 de janeiro, em Campos de Jordão, ao lado de Kayky Brito (25), Anderson Müller (43) e 100 crianças e jovens do núcleo de teatro da Fundação Lia Maria Aguiar.

– Como manter quente uma relação tão duradoura?

– Vivemos em mundos completamente diferentes. Mas quando nos encontramos, sempre temos muito a falar, conhecer, trocar. E há também o companheirismo, o respeito, pequenos detalhes. Quando sai uma crítica boa, Jaime manda flores. Ele tem carinho, admiração, alimenta o frescor.

– Nunca pensou em casar?

– A gente fez aquela coisa da união estável quando completamos cinco anos. Depois, me falaram que era um casamento. E eu disse: ‘casei e não estou sabendo’. Nem lembro o dia. (risos) Mas festa, esses negócios, nunca quis. Não me vejo entrando em uma igreja. Se ele me pedir um dia em casamento, não sei se resistiria. Mas nunca fui a menininha com sonho de vestir branco, usar véu e grinalda.

– Tem algo em você que incomoda e planeja mudar?

– Sou uma pessoa alegre, mas, de vez em quando, fico muito malhumorada. Quando chego para um trabalho, acho que o maquiador tem que maquiar, o cara da luz fazer a iluminação. Esperar e a falta de profissionalismo me tiram do sério. Tenho de respirar 20 vezes. E isso não é bom, envelhece. Mas estou tentando mudar, porque minha virada de humor também  me irrita. (risos)

– Como Jaime lida com isso?

– Ele não dá a menor corda. E é bom, porque na hora da raiva, você quer descontar em alguém. Ele vira as costas e me deixa sozinha. Logo me toco e passa.

– Qual a sua receita de beleza?

– A maioria das mulheres da minha idade, que têm um mínimo de cuidado, está como eu. Mas tem a ver com humor, em não deixar pesarem as coisas ruins. Aí você fica uma pessoa leve e isso faz com que pareça sempre mais jovem.

– Como está a expectativa para atuar em Pippin?

– Tenho história com musicais. Fiz A Pequena Loja dos Horrores, Sweet Charity, Chorus Line, Gipsy. Pippin foi o primeiro musical a que assisti no Brasil. Foi montado com Marco Nanini e Marília Pêra. No momento, é o espetáculo dos meus sonhos, canções lindas, ótima história. E musical é minha praia, me dá a possibilidade de cantar, dançar e interpretar.