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Luigi Baricelli planeja mudança para os EUA com a família

No Castelo de CARAS, em New York, Luigi Baricelli fala dos novos desafios ao lado da família

Redação Publicado em 12/12/2011, às 14h56 - Atualizado em 08/08/2019, às 15h43

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Abraçado à mulher, Andreia, e ao lado de Vittorio e Vicenzo, no ombro do irmão, o ator revela que virou empresário do mercado imobiliário na Flórida. - Cadu Pilotto
Abraçado à mulher, Andreia, e ao lado de Vittorio e Vicenzo, no ombro do irmão, o ator revela que virou empresário do mercado imobiliário na Flórida. - Cadu Pilotto

Incentivado por sua mulher, Andreia (40), e pelos filhos, Vittorio (13) e Vicenzo (9), Luigi Baricelli (40) investe no lado empreendedor. Há um ano, o ator compra e aluga casas para brasileiros na Flórida. “Na verdade, a primeira compra foi para mim, visando ao lazer. Depois percebi um nicho de mercado com potencial”, lembra ele, em temporada com a família no Castelo de CARAS, em New York. Por causa dos negócios, o clã tem passado cada vez mais tempo nos Estados Unidos. O caçula já até frequenta aulas de inglês em um curso de Orlando. “Mas não vamos negar as nossas raízes”, diz Luigi, revelando que futuramente pretende fixar residência em território americano. “É um projeto a longo prazo. Acredito que seja uma ótima oportunidade para o futuro das crianças. É mais uma experiência de vida. Tenho uma preocupação excessiva para que a formação deles seja maravilhosa”, afirma Luigi.

A possibilidade da mudança de país, aos 18 anos de casamento, não assusta Andreia. Ao contrário, ela acredita que é um desafio para a relação e também para os herdeiros. “Não estamos sendo obrigados a nada. Conversamos muito e será positivo como crescimento pessoal de cada um e da família como um todo”, avalia ela. O casal acrescenta que Rubia (20), fruto de uma relação anterior do ator, também está incluída nos planos. “Queremos que ela viaje para ficar com a gente em janeiro. Mas não quero interferir na vida dela porque não foi criada comigo”, conta Luigi.

– Você acredita que essa incursão no ramo dos negócios o fará abrir mão da profissão de ator?

– Jamais. É apenas mais um trabalho, e avião está aí para isso (risos). Gosto muito de atuar, apesar de já ter sinalizado na Globo que quero ser apresentador. Gostei da experiência com o Vídeo Show, em 2009, mas adoraria comandar um programa de auditório. Vamos ver o que acontecerá. Por enquanto, me inspiro no Silvio Santos, ele está em um patamar acima de qualquer coisa. E também no Faustão, por sua credibilidade, aprendi muito com ele.

– E como acabou surgindo sua veia de empreendedor?

– Na verdade, sempre tive. Na época do governo Collor (1990-1992), fiquei sem dinheiro. Então, meu tio Eduardo, que já morreu, me deu uma camiseta para vender e acabei multiplicando os lucros. Em três meses, já tinha três vendedoras trabalhando comigo. O homem de negócios surgiu pela necessidade. Depois fui para a TV, a vida se transformou, o empreendedorismo ficou meio adormecido. Mas agora voltou com tudo.

– Quantas casas tem?

– Por enquanto, quatro. Queria muito fazer um investimento nos Estados Unidos, com um toque exclusivo. Ou seja, na decoração, no atendimento e no cuidado com a casa. Meu investimento todo está restrito à Flórida. Em breve, pretendo chegar a ter 20 imóveis.

– Para isso precisa ser mais econômico, não é?

– Um pouco (risos). Nos últimos tempos, me pego perguntando para que vou comprar determinada coisa, se posso investir nas casas e na minha família. Mas não abri mão de tudo. Por exemplo, sou um consumidor de eletrônicos, que eu adoro. Se o ator souber administrar seu tempo e o dinheiro, consegue ter uma vida bem tranquila trabalhando em televisão.

– E de onde vem essa paixão pelos Estados Unidos?

– A sensação de tranquilidade nos fez sentir muito à vontade neste país.

– Inicialmente, a família não estranhou seu novo trabalho?

– Minha mulher e meus filhos me apoiaram desde o primeiro momento. Existe um novo movimento que acaba envolvendo todo mundo. O Vittorio voltou a fazer tênis para tentar uma bolsa de estudos para ele aqui. O Vicenzo adora aprender inglês no curso local... Ou seja, todos curtiram a ideia. A Andreia também é uma grande companheira e embarcou nesta onda comigo. Acho que, depois de tanto tempo de casamento, se não existisse esse tipo de companheirismo, a relação não teria sentido para mim.

– Querem ter mais filhos?

– A gente escolheu a Flórida pensando na aposentadoria. A fábrica fechou, agora só os netos. Queremos nos curtir mais. Mantivemos o romance, a paixão do casal. A gente respeita um ao outro. É uma escolha não trair a Andreia. Eu tenho uma admiração muito grande pela minha família.

– Para um casamento de quase 20 anos, essa mudança de vida dá um novo gás na relação?

– Claro que sim. É gostoso ficar junto. O problema do cotidiano é lidar com as coisas burocráticas, a administração da casa, da carreira... Agora tudo tem frescor e isso renova os laços (risos).