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Ildi Silva fala de sua rotina americana: "Testes"

Morando em Manhattan, ela vibra com sonho realizado e carreira no exterior

CARAS Digital Publicado em 28/10/2015, às 09h55 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Ildi Silva no Castelo - Martin Gurfein
Ildi Silva no Castelo - Martin Gurfein

Moradora de New York há um ano e três meses, Ildi Silva (33) conta que as oportunidades profissionais no exterior a impulsionaram a mudar de país. “Calhou de surgir testes para produções daqui. Como não estava fazendo novela, resolvi vir para cá. Sou uma baiana arretada. Quando boto alguma coisa na cabeça, eu vou e faço”, conta Ildi, que fez seu último papel na Globo em Gabriela, de 2012. Já nos Estados Unidos, atuou, recentemente, no seriado Lilyhammer. No Castelo de CARAS, em Tarrytown, ela confessa que, apesar da saudade da Bahia, sua terra natal, e do Rio de Janeiro, onde comprou seu imóvel, está tão adaptada à cidade americana que renovou pela terceira vez o contrato do apartamento em Manhattan. Ildi mantém uma rotina de estudos de interpretação e inglês, além de ter arrumado um namorado libanês. “Vou morar pelo menos mais um ano nos EUA”, revela ela, aos poucos consolidando uma carreira internacional. “As coisas estão acontecendo naturalmente, tenho um agente aqui. Mas continuo trabalhando no nosso País. Pelo menos uma vez ao mês volto para cumprir a agenda. O que tiver que acontecer e for bacana para mim está valendo”, garante ela, enquanto hidrata o cabelo com o novo Bepantol Derma Solução Spray, com alta concentração de pró-vitamina B5, que ajuda a manter os fios hidratados.

– Por que New York?
– Era um sonho antigo morar aqui. Todas as vezes que vim para cá nutria um sentimento muito bom pela cidade. Tenho realmente uma empatia pelas pessoas, pelo lugar. É um burburinho cultural, arte para todos os lados, milhões de peças da Broadway... Além de tudo isso, acho que passar um tempo em outro país é um amadurecimento pessoal, tinha feito isso em um período menor em 2008, quando fui para Los Angeles. Mas era diferente. Não tinha inglês fluente. Agora estou vivendo como uma pessoa local.

– A ideia inicial era morar quanto tempo nos EUA?
– Vim para ficar três meses, em junho do ano passado, aluguei o apartamento e a cada dia fui me apaixonando mais pela cidade. Os meses passaram rápido. Estou na terceira renovação de contrato do apartamento. Tem sido uma experiência incrível. Realmente estou muito feliz.

– Foi difícil se acostumar com um novo ritmo de vida?
– Estava muito decidida, então foi bastante tranquilo. Encarei até o inverno daqui. É bem frio, dá uma preguiça para manter as atividades, fazer ginástica, por exemplo, mas confesso que já estou até ficando com saudade da neve. É linda! Parece que estamos vivendo em um filme.

– Como é a sua rotina?
– Moro em um lugar que adoro. Já conheço as pessoas da lavanderia e do café. Quando acordo leio jornais daqui e do Brasil e começo o dia. Vou para os cursos. Tenho amigos americanos, mexicanos e brasileiros. Não me sinto só.

– É um desafio manter a forma em um país de fast-food?
– Aqui tem os melhores mercados orgânicos, com uma diversidade impressionante de produtos saudáveis. Então, é só se manter regradinha.

– Como a família reagiu à sua decisão de mudança?
– Eles sempre me apoiaram. Foi assim quando saí da casa dos meus pais e fui morar sozinha. E sempre que podem, estão aqui. Minha mãe, Hilda, passou o último Natal comigo. Minha irmã Leide estava grávida e fez o enxoval durante sua visita. Engraçado porque ninguém quer voltar para casa... (risos)

– E seu namorado libanês?
– Prefiro não falar o nome dele. Estamos juntos há um ano. Eu o conheci pouco depois que me mudei. Ele já era próximo de uma amiga minha que mora em New York há muitos anos. O mais bacana é que nos comunicamos em inglês.

– Mora sozinha?
– Sim, não estou casada.

– Se cobra quanto a isso?
– Depois dos 30 anos, não tem essa de ser novinha... (risos) Ao mesmo tempo, não tenho pressa para nada. Como já falei, gosto que os acontecimentos na minha vida venham naturalmente. Sem criar tantas expectativas.

– Mas você deu uma guinada profissionalmente, não?
– É verdade. Quis sair da zona de conforto. A vida é isso. Se não ousar pelo menos um pouco, nunca se amadurece. Ao meu ver, atitudes como essa movimentam uma vida.

– Quem cuida do seu apartamento no Brasil?
–Tenho uma pessoa que me ajuda e, se passo um tempo sem voltar, alugo. Acaba que o imóvel não fica muito fechado.

– Sempre foi desapegada dos bens materiais?
– Foi um pouco difícil colocar minha casa para alugar, com as coisas pelas quais tenho tanto carinho. Mas nos Estados Unidos todo mundo faz isso. Para os americanos, é supernormal e comecei a achar também. É preciso escolher um site de segurança para anunciar o apartamento e foi assim que fiz. Do mais, é bem tranquilo. Vejo o histórico da pessoa interessada e aprovo ou não. É bom ganhar um extra porque estou sem uma renda fixa no momento.