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Cininha de Paula: ‘mão firme’ e emoção

No castelo de caras, ela conta como se impôs na carreira e derrete-se com vinda de neta

CARAS Publicado em 10/12/2013, às 20h54 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Cininha de Paula - Mariana Vianna; Beleza: Duh
Cininha de Paula - Mariana Vianna; Beleza: Duh

Àprimeira vista, com seus 1,56m de altura e o biótipo pe queno, pode-se pensar em Cininha de Paula (54) como uma mulher frágil. Pelo contrário. Com pulso firme, ela comanda centenas de profissionais em produções de sucesso, como o seriado Pé na Cova. Porém, admite que, até ser considerada uma das diretoras mais respeitadas da Globo, o caminho foi árduo. “No início, tinha a Denise Saraceni, a Marlene Mattos e, depois, eu. Alguns homens se sentiam mal de serem mandados por uma mulher. Diziam ‘Quem é ela para falar assim comigo?’ Até a hora que não me enxergaram mais como mulher. Há muita coisa envolvida, a gente não tem o direito do erro, pode não acertar, mas errar totalmente, não”, lembra ela, no Castelo de CARAS. Com 28 anos de carreira, Cininha diz que a sorte e a ousadia sempre a ajudaram. Já no campo pessoal, espera com ansiedade a chegada da primeira neta, Alice, filha do produtor de efeitos visuais da Globo Enrico Guarischi (37), seu primogênito com o médico Alfredo Guarischi (62). “Dizia que meus filhos eram lentos, fui mãe aos 22. Pensava que não daria mais tempo de ser avó. Estou  muito feliz”, celebra ela, mãe também da atriz Maria Maya (33), da união com Wolf Maya (60). Sobre o coração, garante estar solteira.

– É fácil de ser conquistada?

– Mais ou menos. Precisa ser uma pessoa afetuosa, sou muito companheira. O que trago de mais importante para a relação é a parceria, aceitar alguém como um todo, com defeitos, qualidades. Não busco a pessoa ideal, não tenho esse delírio.

– Casaria de novo?

– Não sei. O amor tem razões que a própria razão desconhece.

– Como lida com a idade?

– Não tenho neura, me gosto do jeito que sou. Não faço botox, preenchimento. Se tiver muito ruim, um dia farei tudo. Tenho um personal e também cuido da alimentação, por saúde mesmo.

– Como é a Cininha mãe?

– Meus filhos me chamavam de ‘general’. Não sou controladora, mas educadora. Quando novos, tinham horário para tudo, inglês, alguma atividade artística. É importante a criança entender que precisa ter limite, isso é amor.

– Maria Maya teve atuação elogiada como a Alejandra de Amor à Vida. Sente-se orgulhosa?

– Gostaria de agradecer ao Walcyr Carrasco a oportunidade dada a ela, porque é muito difícil a carreira do ator. Às vezes, você tem talento, mas não há chance de mostrar. Ela é minha filha e do Wolf, mas não tem contrato longo com a Globo, construiu carreira à parte, tem todo um histórico
no teatro, produz, trabalha com autores contemporâneos, ‘enfiou a cara’. Nisso, é bem parecida comigo e o pai dela, que me ensinou a ser empreendedora.

– Como analisa sua carreira?

– Na época de atriz, sempre fiz o que gostava porque me autoproduzia. Como diretora, também. Sou bastante ousada, não tenho medo, me atiro. Errar faz parte. A gente só descobre que está errado depois que tenta. Não fiquei rica, mas também não sou pobre. Consegui com minha profissão dar o melhor em termos de educação e cultura aos meus filhos. Dizem que sou workaholic, mas gosto de repetir frase do Miguel Falabella, com quem tenho vários projetos em 2014: sou ‘worklover’, apaixonada pelomeu trabalho.