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Carmo Dalla Vecchia

Em New York, ele fala de suas grandes paixões

Redação Publicado em 13/12/2010, às 16h52 - Atualizado em 07/06/2012, às 23h25

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Inspirado pelo clima bucólico de Tarrytown, o ator, que volta ao ar na próxima novela global das 6, brinda às suas conquistas pessoais e profissionais. - CADU PILOTTO
Inspirado pelo clima bucólico de Tarrytown, o ator, que volta ao ar na próxima novela global das 6, brinda às suas conquistas pessoais e profissionais. - CADU PILOTTO

Encantado pelo mundo artístico desde garoto, Carmo Dalla Vecchia (40) sempre soube como encarar desafios para realizar seus sonhos. "Ainda novo, deixei o conforto da casa dos meus pais para ir em busca da minha profissão. Foi um passo muito importante", avalia o ator que, aos 22 anos, mudou-se de Santa Maria, no interior gaúcho, para o Rio, onde vive. Praticante do budismo há mais de 12 anos, Carmo avalia suas experiências com segurança. "Sempre fui um cara que acreditei na vida e tenho muita fé. Eu me permiti ser feliz. E, ainda que não tivesse conquistado o que tenho hoje, eu seria um vencedor", garante o gaúcho, que estará na próxima novela das 6 da Globo, com título provisório de Pisa na Fulô. "Ser ator é tão difícil que, às vezes, penso em ser médico", diverte-se ele, que no Castelo de CARAS conheceu e aprovou o novo Chevrolet Malibu. - Como encara a profissão? - A minha história é conseguir compartilhar com as pessoas e tentar ajudá-las a se desenvolver. Foi para isso que me tornei ator, pois agora tenho a chance de fazer com que elas questionem suas ideias e possam aprender um pouco mais. Acho que todo artista precisa ter a consciência de que ele é um espelho para outras pessoas. - Tem preferência por televisão, teatro ou cinema? - São processos tão diferentes que considero quase três profissões. O básico na interpretação é a verdade, e isso trago dentro de mim. - O que mais gosta de fazer? - Sou extremamente caseiro e organizado. Minha casa é meu parque de diversões. É onde encontro meus prazeres e necessidades. - Você sempre recebeu o apoio dos familiares? - Eles sempre me deixaram muito livre. Como não havia nenhum artista na família, não houve grande incentivo. Eles confiaram em mim, assim tive a chance de adquirir minha independência muito cedo e pude receber lições incríveis. Fico feliz em ver que hoje a minha família tem muito orgulho de mim. - Como é a sua preparação para assumir novos personagens? - Meu corpo e mente precisam de estímulos para que eu consiga contar uma história. Procuro buscar referências em livros, filmes e obras históricas. Cada personagem é um parto doloroso, uma experiência nova. - Você costuma se apaixonar com facilidade? - O que faz com que eu goste de alguém é a cabeça e o coração. Quando isso acontece, sou bastante romântico e sei como cuidar de quem está ao meu lado. Acho que o lado prático de um relacionamento é ser e fazer o outro feliz. - Em sua opinião, o que significa a felicidade? - É ter um coração tão aberto a ponto de se preocupar com o outro. É o meu maior tesouro. Minha história foi construída pelas relações que tive durante a vida. - Você é budista. Como avalia a religião na sua vida? - Às vezes acham que somos sempre calmos e prontos para levitar. Não é assim. O budista é o cara que tem as rédeas da vida em suas mãos e sabe como fazer a diferença. Por exemplo, eu sei quem sou, quais os meus sonhos e arregaço as mangas em busca disso.