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Alessandro Jordão diz onde suas ideias brotam

Com o objetivo de renovar a visão do carnaval no mundo, o pintor explora o universo pop

Redação Publicado em 24/11/2010, às 15h44 - Atualizado em 26/11/2010, às 14h14

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De volta à amada New York, cidade que inspira seu trabalho pelas múltiplas facetas, o artista plástico Alessandro Jordão se encanta com a fachada do Castelo de CARAS. - FOTOS: JOÃO PASSOS
De volta à amada New York, cidade que inspira seu trabalho pelas múltiplas facetas, o artista plástico Alessandro Jordão se encanta com a fachada do Castelo de CARAS. - FOTOS: JOÃO PASSOS
A relação do artista plástico Alessandro Jordão (35) com New York é antiga e de muito amor. E sempre foi assim, segundo o próprio. É em Manhattan que ele encontra energia e inspiração para seus trabalhos, por ser um centro de diversidades e ideias. "A minha família tem apartamento em New York e sempre que faço uma viagem para o exterior, tento fazer uma escala em Manhattan. Eu venho para cá desde os 15 anos", orgulha-se o artista. "Para mim, é na Big Apple que faço a maior pesquisa de arte, design e moda para o meu próprio trabalho. As grandes metrópoles culturais que a gente deve sempre visitar são New York, Paris, Londres e Milão. Estou sempre viajando por elas", enfatiza. No Castelo de CARAS, em Tarrytown, a cerca de 40 minutos de Manhattan, Alessandro, que é discípulo de mestres do design como Karim Rashid (50) e Philipe Starck(61), aproveitou uma manhã ensolarada para demonstrar seu mais novo estilo de obra, de cultura urbana. Se utilizando de várias técnicas de street art, como grafite, colagem e spray, ele agora tem retratado o carnaval brasileiro de uma maneira diferente, fugindo do verde-amarelo que já é tradicionalmente conhecido mundo afora. "E já que estou aqui neste Castelo imponente e maravilhoso, quero aproveitar para mostrar meu mais novo trabalho. Usei penas coloridas e grafitei com pink uma frase que eu adoro dizer: I Love New York." De Manhattan, o jovem artista plástico mantém ainda a trágica lembrança do atentado às torres gêmeas, em 2001. "Eu estava morando em Los Angeles e viria para o Brasil fazendo uma escala em New York. Como todos os aeroportos ficaram fechados, tive que passar mais um mês por lá e alterar todos os meus planos. Aquilo tudo foi horrível, mas a cidade e o mundo se recuperaram", conta ele. "Criei um trabalho de arte em 2000, quando estudava na universidade de San Diego, e fiz uma doação para as famílias das vítimas das Torres Gêmeas. Era um grafite sobre a Amazônia. Fiz um leilão na faculdade e revertemos o dinheiro arrecadado para ajudar na tragédia", explica o engajado artista.