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Carnaval / Folia

De Tróia a São Jorge, Beija-Flor canta a relação entre o homem e o cavalo

De aparições míticas à evolução do animal, a escola de samba Beija-Flor de Nilópolis remonta a história do cavalo e sua relação com o ser humano

Redação Publicado em 12/02/2013, às 01h43 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Claudia Raia e Raíssa de Oliveira no desfile da Beija-Flor de Nilópolis - Marcos Ferreira/ FotoRioNews
Claudia Raia e Raíssa de Oliveira no desfile da Beija-Flor de Nilópolis - Marcos Ferreira/ FotoRioNews

Detentora de doze títulos no carnaval carioca, a escola de samba Beija-Flor de Nilópolis entrou na Marquês de Sapucaí na noite desta segunda-feira, 11, para contar a história de um dos parceiros mais fieis do homem desde o início dos tempos: o cavalo. Com o enredo Amigo fiel, do cavalo do amanhecer ao mangalarga marchador, a Beija-Flor contou com a presença da atriz Claudia Raia (46), que entrou à frente de toda a escola como passista celebrando seus trinta anos de união com seu amor azul-e-branco.

Padroeiro da Beija-Flor, São Jorge veio montado em seu cavalo na comissão de frente para abençoar o desfile da escola com um gigantesco abre-alas com um dragão, pintando de vermelho a avenida. O abre-alas da Beija-Flor trouxe o carro dos primatas, remontando a evolução tanto dos homens como dos animais. O casal de mestre-sala e porta-bandeira Claudinho Guerreiro e Selminha Sorriso sambaram no primeiro bloco do desfile.

No segundo setor do desfile, as transformações do planeta em seus aspectos estruturais foram representadas nas alas, que trouxeram a mudança dos pântanos, florestas e águas e seu impacto na transformação dos próprios homens e animais. Passada a Idade Média, o cavalo aparece auxiliando o homem nas atividades da agricultura, que representa a posição de dominação do homem diante do animal.

O cavalo de Tróia ganhou uma réplica na avenida que recorda a tragédia grega regida por Aquiles, que nos desfile deu ordem para uma ala cheia de gregos. Os cavaleiros da távola redonda também foram representados nas alas sobre o cavalo utilizado na guerra.

Por fim, o cavalo Mangalarga Marchador, genuinamente brasileiro, entrou na avenida encerrando o desfile no último carro da Beija-Flor. Com o título de cavalo sem fronteiras, o Mangalarga Marchador é conhecido em todo o mundo por sua facilidade de adaptação. A atriz Nanda Costa (26) saiu como destaque e mostrou samba no pé durante o desfile.