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Osmar Silveira confessa ser metrossexual e diz: ''Receber elogio faz bem para o meu ego''

O ator ainda contou que sua mãe não aprovava seu papel de traficante em ''Segundo Sol''

CARAS Publicado em 31/07/2018, às 14h10 - Atualizado às 14h28

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Osmar Silveira confessa ser metrossexual - Cadu Pilotto
Osmar Silveira confessa ser metrossexual - Cadu Pilotto

O molejo, que segundo ele foi o que o ajudou em sua brilhante estreia nos esquis, já era visível desde que o ator Osmar Silveira (30) tinha apenas 6 anos. Nessa idade, embora morasse na pequena cidade de Campo Verde, no Mato Grosso, ele já fazia aulas de dança e canto.

“Sofria bullying, sim, mas fingia que não via. Não me afetava porque estava fazendo o que gostava”, explicou, enquanto tomava um vinho no resort Valle Nevado, no Chile. Convidado da temporada CARAS/Neve 2018, Osmar hoje curte o sucesso como o Narciso na novela Segundo Sol e descobriu que as aulas de dança têm mais utilidade do que ele mesmo imaginava.

“Arrasei esquiando, preciso dizer isso para todos. E foi, sim, tudo por causa do meu molejo”, brincou ele, durante a viagem que teve parceria da Avianca, empresa aérea oficial da temporada.

– Você definiu cedo a sua profissão. Nunca teve dúvidas?

– Nunca me vi fazendo outra coisa. Até tentei. Cursei Psicologia, mas abandonei faltando poucos meses para me formar porque já estava num grupo de teatro. Morava em uma cidade de 20.000 habitantes, mas onde a cultura, por incrível que pareça, era muito valorizada. Comecei ali. E fui me aperfeiçoando. Mas foi tudo meio na raça.

– Você disse que sofria bullying. Da sua família?

– Não da minha família, mas de pessoas da cidade que não viam aquilo com bons olhos. Meus pais sempre me apoiaram. Minha mãe, Odete, esteve em todos os meus espetáculos e até costurou figurino para mim.

– Hoje você vive um traficante na TV. As drogas já fizeram parte da sua vida?

– Na minha cidade tudo é muito velado. Tanto a parte das drogas quanto a sexualidade. As pessoas têm muita vergonha de serem descobertas, por isso, se tive contato com usuários não soube.

– Como você se preparou para fazer o Narciso?

– Foi pesquisa mesmo. Documentários, filmes, relatos de pessoas com contatos, livros etc.

– E sua mãe? Ela aprova este seu personagem?

– No início, ela não gostou nem um pouco. Ainda mais que eu vinha de duas novelas bíblicas — A Terra Prometida e O Rico e Lázaro, ambas da Record TV — e onde eu fazia personagens bonzinhos. Ela falou: “Credo! O pessoal vai falar mal de você”. Hoje, ela adora e torce muito.

– Você estudou dança a vida inteira. Qual estilo?

– Fiz jazz, dança de salão e ballé clássico. Aí parei porque machuquei a virilha. Foi importante ter estudado dança e canto desde pequeno. Por exemplo, o musical Cazuza foi um divisor de águas em minha carreira.

– Faz terapia?

– A Psicologia me ajudou muito. A me entender, entender meu lugar no universo. Fiz terapia durante todos os anos de faculdade, mas depois me dei alta. (risos) Achei que estava bem.

– É verdade que você é extremamente vaidoso?

– Sou muito. Sou metrossexual mesmo. Reconheço! Gosto de me cuidar, gosto de me arrumar para ir trabalhar. E adoro ouvir “Ai, como você está bonito!”. Acho legal isso e assumo. Sou muito tímido para algumas coisas, mas receber elogio me faz bem, faz bem para o meu ego.

– Em que você investe para manter-se bem?

– Eu adoro roupas legais e uso cremes, xampus específicos... Minha penteadeira é maior do que a da minha mãe. Tenho bastante produto. Não que seja obrigatório, mas eu acho importante você se cuidar.

– Faz esportes?

– Adoro malhar. Sou viciado em academia. Vou de segunda a sábado e ainda corro 7km três vezes por semana. E cuido muito da minha alimentação. Moro sozinho, então aprendi a cozinhar. Gosto mesmo, especialmente de fazer risotos. Na verdade, eu adoro ficar em casa. Quer dizer, ficar na casa do Caetano, meu cachorro. A casa é dele. Eu só moro lá.

– Você recebe muitas cantadas? A maioria é de menina ou os meninos são menos tímidos?

– É bem variado. Recebo cantada de meninas, de meninos, de senhor, de senhora... Vejo isso tudo com muita naturalidade. Respeito todos e acho muito legal o assédio, não importa o sexo. Desde que exista respeito, claro! Mas a maioria é por internet. Pessoalmente é mais difícil.