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Oscar Magrini: "Sou homem-vinho"

Aos 50 anos, Oscar Magrini diz na Patagônia que ficou melhor com a idade

Redação Publicado em 31/07/2012, às 19h16 - Atualizado em 01/08/2012, às 15h19

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Na temporada CARAS/ Neve, diante do Lago Nahuel Huapi, o ator faz bem-humorado balanço de vida e mostra-se orgulhoso da vitalidade. - Jaime Bórquez
Na temporada CARAS/ Neve, diante do Lago Nahuel Huapi, o ator faz bem-humorado balanço de vida e mostra-se orgulhoso da vitalidade. - Jaime Bórquez

Aos 50 anos, Oscar Magrini orgulha-se ao constatar que a idade só lhe fez bem: “Falam que sou homem-vinho, quanto mais velho, melhor.” A autodefinição passa longe da soberba. Conhecido pelo humor, o jeito falante, o ator divertiu os convidados da temporada CARAS/Neve, em Villa La Angostura, Argentina, com suas tiradas espirituosas. E não escondeu: orgulho mesmo tinha ao apresentar a filha, a estudante de Nutrição Isabella (20). “É minha melhor obra”, baba, rendendo-se à família: está casado há 22 anos com a atriz, produtora e diretora Matilde Mastrangi (59). “Matilde e Isabella são meu lastro. Agradeço a Deus por tê-las em minha vida”, justifica, elogiado pela garota. “Meu pai é sempre alto-astral, não desliga. Isso é bom”, afirma. Com 22 anos de carreira, Magrini já começou a gravar Salve Jorge, trama global das 9 que estreia em outubro, no papel de um homem tão agitado quanto ele, o coronel Garcia. “Matilde diz que não sou mais menino, preciso parar quieto um pouco. Mas cinquentões de hoje não são como os de antes. Ando de moto, jipe, mergulho. Me sinto com 30 anos”, garante.


– Como vê Isabella?

– É uma menina fantástica, carinhosa, estudiosa, nunca deu problema. Mas, por eu estar sempre viajando, gravando, quem impôs limites foi Matilde. Ela deu educação firme. Só recebo elogios. Mas sempre procurei estar presente.

– E como lida com os paqueras da sua filha?

– Sou ciumento. Já fui garoto, aprontei muito. Então, sei que os caras vão chegar com a mesma ladainha. Lógico que vou sofrer. Mas Isabella teve uma criação diferente. Nós somos evangélicos, convertidos há 10 anos. Então, ela não é baladeira. Brinco que, graças a Deus, não puxou ao pai (risos). Mas torço que encontre um menino bacana, que a mereça.

– Existe receita para um casamento duradouro?

– Amor, compreensão, diálogo e cada um deve ceder um pouco. Minha relação sempre foi baseada nisso. Na verdade, Matilde é quem me atura há 22 anos (risos).

– O que mais admira nela?

– A paciência comigo. Sou do jeito que sou, agitado, elétrico. Ela é completamente diferente. Como disse, não me sinto com 50 anos. Tem uma molecada hoje com 19, 20 anos, que não sai da frente do computador. Eles parecem uns velhos, não são ativos, não vão para a rua. Brinco que empinam pipa no ventilador do apartamento. É diferente da minha época.

– Quando conheceu Matilde ela já era famosa, símbolo sexual. Foi difícil conquistá-la?

– Ela sempre foi linda, é até hoje. Eu era um garotão de Santos e já havia assistido a todos os filmes dela. Em 1990, quando estreei no teatro em Uma Ilha para Três, ela era a produtora. Quando a vi, pensei: ‘nossa, é maravilhosa em todos os sentidos’. Mas não foi fácil chegar, mulher italiana é difícil. Tive que remar, até porque ela já era a Matilde Mastrangi, com 46 filmes, produtora de teatro, atriz de TV...

– Crê em casamento aberto?

– De jeito nenhum. Se não quer ficar junto, separa. Não recrimino quem faz isso, mas para mim não serve. Não pode desrespeitar, magoar o outro. Não é caretice. Como cristão, creio na frase, o que Deus uniu, o homem não separa.

– Como analisa sua carreira?

– Hoje já são 26 novelas, 17 filmes, 15 peças. Trabalhei no SBT, Record, Globo, além de SIC e RTP, em Portugal. Mas ainda falta fazer um protagonista.