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Renata Kuerten revela que pensou em desistir de ser modelo por se achar feia

Renata Kuerten lembra em Villa la Angostura a fase de 'patinho feio' na roça até o estrelato

Redação Publicado em 14/08/2012, às 17h38 - Atualizado em 15/08/2012, às 01h01

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Com seu jeito de moleca, a modelo, uma das mais requisitadas no mundo fashion, diverte-se na neve. - Caio Guimarães
Com seu jeito de moleca, a modelo, uma das mais requisitadas no mundo fashion, diverte-se na neve. - Caio Guimarães

A trajetória vitoriosa no competitivo mundo da moda é motivo de extremo orgulho para Renata Kuerten (23) em seus oito anos de carreira. Até tornar-se o rosto de campanhas de badaladas grifes no mundo, a top, natural de Braço do Norte, cidade catarinense com 29 mil habitantes, lembra que o início dessa história teve nuances de enredo do conto de fadas Patinho Feio. “Aos 12 anos, um olheiro me viu e disse que eu precisava morrer e nascer de novo para ser modelo. Além de baixinha, tinha cabelo curto, me chamavam de He-Man, os dentinhos levantados, tipo vampirinho. Pensei em desistir do sonho”, revela ela, que na época ainda ajudava a família em trabalhos na lavoura, durante a temporada 2012 CARAS/Neve, na Patagônia argentina.

Mas o destino ainda lhe pregaria uma peça e tanto. Aos 15 anos, após colocar aparelho nos dentes, já mais alta e com cabelos longos, o mesmo ‘caçador de talentos’ a reencontrou. “Ele disse: ‘Que menina linda! E perguntou meu nome. Quando soube que eu era aquela mesma garota, levou um susto. Se desculpou muito com a minha mãe e quis que eu participasse de um concurso. Venci e ganhei uma viagem para São Paulo”, conta. Depois disso rumou para Paris, Israel, e não parou mais, tornando-se, atualmente, uma das tops mais requisitadas para desfiles e campanhas no Brasil e exterior. “Parecia coisa de Deus. No início, meus pais se assustaram, mas sabiam que, se eu ficasse na cidade, não faria nada além de trabalhar na roça”, constata Renata, que encanta não só pela beleza e histórias cativantes, mas pelo jeito de moleca. Na entrevista, ela revela ainda que o coração já tem dono, o empresário Beto Senna (31), com que se relaciona há um ano.

– Falam em casamento?

– Não penso nisso. Morar junto está bom. No momento quero focar no trabalho. Estou vivendo em Nova York, mas vou e volto. Então, é sempre bom retornar e ter alguém esperando a gente.

– Para você, o que é essencial em um homem?

Não precisa ser lindo, sarado, mas tem que me respeitar e ser muito parceiro.

– É fácil conquistá-la?

– Não acho difícil. Mas, às vezes, por ser brincalhona, abraçar todo o mundo, os caras começam a mandar mensagens, acham que estou dando em cima. Eles confundem tudo.

– Você é sempre alto-astral?

– Beto pergunta como chego a São Paulo de uma viagem de Nova York tão elétrica, querendo fazer mil coisas. Mas era até mais agitada, estou calma, mais mulher.

– O que mudou na jovem que saiu da roça para o estrelato?

– As pessoas que me conheceram antes dizem que sou a mesma caipira, só a conta bancária que ficou mais gorda. Outros, que me veem nas revistas como um mulherão, comentam que estou magra demais. Só é mentira afirmar que a fama não ilude. Você tem portas abertas para tudo. Dá uma surtadinha. Mas, quando acontece, paro, falo com minha mãe e relembro de tudo, de onde vim, da época que não tinha dinheiro para nada. Então caio na real e coloco o meu pezinho no chão.

– O que a família representa no seu projeto de vida?

– A base de tudo. Qualquer dorzinha, até de cotovelo, é com a minha mãe que falo. Hoje, cuido, faço tudo por eles. Meus pais não trabalham mais. Comprei a casa, o carro...

– Dê um conselho para futuras modelos.

– É uma carreira difícil, não só de glamour, precisa de disciplina, persistência. Levei vários nãos. Mas enfrentei. Uma hora a gente ganha, outra, fracassa. Não sou a mais magra, alta, linda, tem milhões de mulheres mais bonitas do que eu. Mas acho que personalidade conta bastante e foco, também.