CARAS Brasil
Busca
Facebook CARAS BrasilTwitter CARAS BrasilInstagram CARAS BrasilYoutube CARAS BrasilTiktok CARAS BrasilSpotify CARAS Brasil

Susan Sarandon: "Minha vida é muito mais criativa do que poderia ser"

"A melhor coisa a se fazer é se manter curioso, viver uma vida autêntica e se colocar em muitas situações novas com pessoas que têm ideias desafiadoras", diz a estrela

CARAS Digital Publicado em 15/12/2014, às 19h07 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Susan Sarandon - Getty Images
Susan Sarandon - Getty Images

A Revista The Talks entrevistou a atriz Susan Sarandon que falou a respeito de como vê a vida e o que mudou com a idade (ela está com 68 anos). Veja as respostas dela:

É necessário mudar o rumo da vida de vez em quando? Dar uma virada nas coisas?
Nossa vida já é de cabeça para baixo. Vejo minha vida como um organismo e não como algo que está em um caminho linear onde você chega a um certo ponto, realiza certas coisas e para. Você tem que olhar para sua vida e para os relacionamentos como sendo parte de algo que respira, uma coisa viva. Não uma máquina, mas algum tipo de planta que continua crescendo. 

Estou certo que isso tem aberto muitas portas em sua carreira, não?
Sim. Minha vida é muito mais criativa do que poderia ser se eu tivesse planejado tudo! Você precisa ver o todo e não se lamentar por coisinhas. Tenho uma tatuagem no meu pulso direito que parece arame farpado, mas na verdade está escrito “ANDAND”,  tudo junto. Significa “A New Dawn, A New Day” [Um novo amanhecer, Um novo dia]. É sobre acordar todos os dias sabendo que você tem a chance de começar de novo, perdoar e ser perdoado, e deixar o ontem ir embora.

Como você alcançou isso?
A melhor coisa a se fazer é se manter curioso, viver uma vida autêntica e se colocar em muitas situações novas com pessoas que têm ideias desafiadoras. Exercitando quem você é e achando sua voz: assim a vida vai ficando mais interessante.

A vida vai ficando mais fácil?
Não mais fácil, mas melhor. Estou na fase em que meus filhos estão me educando. Estou aprendendo muitas coisas com eles, relendo livros que eles estão lendo pela primeira vez. Falando de música, filmes, filosofia. Eles estão me influenciando e abrindo minha cabeça para as coisas.

Você ainda acredita que é possível mudar o mundo?
Eu vim dos anos 60 e 70 e, porque o mundo estava mudando, tinha uma crença que os Estados Unidos podiam ser parte de várias revoluções. Você tende a esquecer o idealismo e a crença daquela época. Com a idade se torna mais e mais difícil acreditar em ação. Tem um pouco de ingenuidade que te possibilita pensar que você pode mudar o mundo, mas você definitivamente pode ter que pagar pelas consequências. 

Leia a entrevista na íntegra, aqui.