Em entrevista para Ana Maria Braga, Victor Hugo abre o coração sobre suas interações no jogo
CARAS Digital Publicado em 11/03/2020, às 10h16 - Atualizado às 10h37
Será que Victor Hugoaprendeu a se sentir confortável diante de câmeras?
Na manhã desta quarta-feira. 11, Ao ser entrevistado por Ana Maria Braga, no programa Mais Você, o sétimo eliminado do Big Brother Brasil falou um pouco sobre suas interações dentro da casa, comentando sobre sua relação com alguns participantes, além da visão do público sobre suas atitudes.
Logo no início da entrevista, o psicologo fez questão de cumprimentar Louro José, de quem se disse primo por conta da suposta fama de 'Pombo-correio' que adquiriu dentro do confinamento.
Sem papas na língua, Ana Maria logo questionou o convidado sobre a pequena confusão que rolou a respeito do discurso de Thiago Leifert. “Talvez seja a questão de ter ido para cima e ter me perdido. Talvez seja em relação ao fato de que eu desconfiei do jogo sujo do Pyong, fui com tudo, tentei todas as estratégias possíveis, mas não consegui ter aliança suficiente para conseguir fazer o que queria”, disse ele, deixando claro o motivo de não ter entendido de primeira a fala do apresentador.
Victor Hugo logo abordou sua relação com Pyong Lee, que o indicou ao paredão ao conquistar a liderança da semana. ''Na minha concepção, ele manipulava muito as pessoas indiretamente. Não no sentido de voto, mas de fazer com que as pessoas pensassem coisas diferentes sobre outras pessoas.”, disparou, afirmando que o hipnólogo tentou manipular a imagem de Guilherme ao afirmar que o modelo havia sido orientado por um assessor de imprensa sobre como se comportar no jogo.
Sobre a imagem que criou dentro do confinamento, o maranhense quis deixar claro que teve dificuldade de ser ele mesmo dentro do jogo. "Me mostrei como adversário dele desde o primeiro momento. Só que com o tempo as pessoas não me davam oportunidade de abrir, de ser quem eu era. Eu estou muito feliz com tudo que aconteceu na casa, porque tudo era um sonho para mim, mas eu sinto que não consegui ser eu de verdade. Não consegui ser simpático o suficiente tanto quanto sou aqui fora''. O ex-Brother continuou, falando um pouco sobre ter sido chamado de falso tantas vezes ao longo do programa. ''As pessoas só me acusavam, acusavam, e teve um momento que percebi que polarizou a casa. Ficou um grupo de um lado e outro, do outro, e eu não concordava com as ações nem de um grupo ou de outro."
Victor Hugo falou também sobre sua fama de 'Palestrinha'. ''No início, eu via como algo extremamente legal, porque quem deu o apelido foi a Gizelly e ela era minha amiga. Eu entendi que era uma forma de valorizar uma particularidade minha que é falar muito. Só que depois percebi que as pessoas estavam usando como pejorativo e que isso estava me afastando das pessoas (...) Quando percebi que era pejorativo, me senti mal", desabafou. "Eu sentia que eu dava oportunidade para as pessoas falarem, porém senti que ninguém era muito interessado em falar comigo, de uma maneira geral'', constatou, mostrando um certo sentimento de isolamento dentro da casa.
Ana Maria não deixou de questionar o ex-participante sobre seu conflito com Manu Gavassie Gizelly , durante sua última festa dentro do reality. "Era uma mentira que fizeram em cima de outra mentira", afirmou, dizendo que sua briga com a advogada foi causada por Felipe Prior. “Eu estava conversando com o Prior e ele percebeu, na minha opinião, uma oportunidade de inflamar contra uma pessoa que era inimiga dele, que era a Gizelly, e ele sabia que ela era a minha melhor amiga. Ele jogou uma informação, ela acreditou, o que me deixou muito chateado'', colocou ele, dizendo que a atitude de Gizelly fez com que ele se sentisse traído.
Victor falou sobre a reprovação do público, avaliando sua porcentagem de votos. ''De certa forma, eu não estava conseguindo fazer tantas modificações no jogo, por estar sozinho, mas eu acredito que foi no momento certo. Eu já tava com sintomas psicológicos muito difíceis de lidar'', justificou ele, afirmando que não achou que a eliminação não havia sido injusta.
O psicólogo abordou também a sensação de rejeição, alegando que havia se preparado para o jogo. ''Por eu me sentir muito rejeitado por perceber que as pessoas não, todo dia quando eu acordava, a primeira coisa que eu falava quando acordava era: ‘Victor, isso aqui é só um jogo, acredita que isso aqui vai acabar, que isso vai dar certo’. Tiveram algumas vezes que tive que ir ao confessionário pedir ajuda da psicóloga porque estava me sentindo muito mal'', contou.
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