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Veja os mitos e verdades sobre prótese de silicone e amamentação

A cirurgiã diz que não existe contraindicações em relação à amamentação; saiba mais

Bruna Nastas Publicado em 01/07/2016, às 11h36

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Veja os cuidados que se deve ter com os implantes de silicone - Shutterstock
Veja os cuidados que se deve ter com os implantes de silicone - Shutterstock

Muitas mulheres ainda ficam na dúvida quando o assunto é prótese de silicone e amamentação.

Para esclarecer os mitos e verdades, a cirurgiã plástica, Brunna Salvarezza, afirmou que não existem contraindicações em relação à amamentação. "Apenas a colocação de prótese mamária, não altera o parênquima mamário, ou seja, a glândula responsável pela produção do leite fica intacta. Sua capacidade de produção e seus sucos de liberação se mantém íntegros e portanto sua capacidade de amamentar não é afetada".

Brunna também ressalta que a produção de leite também não muda em absolutamente nada.  "Desde que tenha sido respeitado o tamanho correto e que a cirurgia tenha sido bem executada. Em pacientes que realizaram cirurgias de redução mamária ou mastopexia, que é a elevação da mama, a situação pode alterar. Nessas duas situações e necessário a ruptura do parênquima e a retirada dele, com pontos na sequência, o que pode comprometer o sistema como um todo. Nesses casos dependerá muito da técnica de cada cirurgião".

A cirurgiã diz que mulheres que para preservar a capacidade de amamentação, o ideal é preservar o parênquima mamário. " Para isso o cirurgião plástico precisa ser bastante consciente na escolha de um volume de Prótese adequado para a paciente. Tamanhos exagerados irão comprimir o parênquima mamário e alterar seu funcionamento. É fundamental conversar muito a respeito com o cirurgião durante as consultas. Além disso é de extrema importância que a cirurgia seja bem executada, sem hematomas ou infecções, esses fatores também podem danificar a glândula e comprometer seu funcionamento".

Em mulheres que já possuem silicone, o ideal é seguir o processo com naturalidade e procurar orientações do ginecologista. " Existem cerca de 3 % de mulheres que não amamentam, e as causas são múltiplas. Teremos que avaliar cada caso para decidir o que poderia ser feito para auxiliar".

Já para mulheres que querem implantar a prótese, mas desejam engravidar, a médica costuma orientar "para que esperem e coloquem sua prótese após a gestação. Se o intervalo for maior não existe problema nenhum em realizarmos a cirurgia antes. Teremos tempo suficiente para cicatrização e reestabelecimento de todo processo".