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Tamanhos diferentes dos seios podem ser corrigidos com prótese de silicone

Estima-se que 70% das mulheres têm o seio esquerdo maior que o direito. Cirurgiã plástica revela como solucionar esta assimetria e comenta se há malefícios à saúde

Luiza Camargo Publicado em 28/01/2015, às 17h52 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Silicone - Shutterstock
Silicone - Shutterstock

Um assunto que é pouco comentado, porém é algo muito comum, é a assimetria que existe entre os seios femininos. Estima-se que 70% das mulheres têm o seio esquerdo maior que o direito – uma diferença sutil, bem leve, diferente da Síndrome de Poland (em que a assimetria é grave). Porém, muitas vezes essa assimetria incomoda, e é cada vez mais comum as mulheres colocarem próteses de silicone com tamanhos diferentes para equilibrar essa diferença.

Em entrevista à CARAS DIgital, Roseli Cardinali, médica especialista em cirurgia plástica e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, falou sobre essa assimetria, como ela pode ser resolvida com silicone e se há algum prejuízo para a amamentação; confira!

Quando temos um seio maior que o outro e precisamos colocar mais ml em algum seios, o preço da prótese influencia? Fica mais caro?
Não, o valor é o mesmo. O tamanho do implante não muda o preço. Apenas alguns modelos de implante irão mudar o preço.

Mesmo tendo um seio um pouco maior de um lado, uma mulher pode colocar quantidade igual em cada seio? Vai ficar 'estranho'?
Normalmente, avaliamos o tamanho da mama e dependendo da diferença entre elas temos que colocar o implante diferente para compensar. Se não, com mais volume, a pessoa vai ter a impressão que são mais diferentes. Portanto, usar tamanhos diferentes para mamas assimétricas é importante.

Por que algumas mulheres têm um seio maior que o outro? Isso pode trazer algum malefício no futuro, como problemas na amamentação, por exemplo?
A maioria das mulheres têm pequenas assimetrias tanto no volume como na forma, que são aceitáveis e sem indicação cirúrgica e não trazem nenhuma outra consequência, muito menos na amamentação. Quando esta diferença é maior, podemos ter desde alteração no volume e forma como até a ausência completa da mama de um lado, que pode caracterizar uma síndrome como a de Polland. Nos casos de alterações mais importantes, a proposta cirúrgica muda, não apenas oferece volume, mas corrige a deformidade da região, o que pode trazer grande benefício para a paciente. Muitas vezes, jovens carregam complexos que as deixam tristes, e após a cirurgia melhoram muito sua auto-estima.

Botox nos seios é recomendado? Para quem? Precisa ser natural os seios para implantá-lo?
Não existem estudos científicos até o momento que comprovem sua eficácia. O resultado é muito sutil e certamente nada comparável a cirurgia.