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Sobrinho de Ana Hickmann nasce com lábio leporino; pediatra explica

Profissional explica a malformação na boca de Francisco, filho de Isabel Hickmann

Bruna Nastas Publicado em 04/02/2019, às 13h47 - Atualizado às 18h29

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Sobrinho de Ana Hickmann nasce com lábio leoporino; entenda - Reprodução/Instagram
Sobrinho de Ana Hickmann nasce com lábio leoporino; entenda - Reprodução/Instagram

Isabel Hickmann, irmã da apresentadora Ana Hickmann, usou recentemente as redes sociais para falar abertamente do filho, Francisco, de 2 meses, que nasceu com uma malformação na boca.

Em uma foto compartilhada em seu Instagram, ela posou com o herdeiro no colo e falou sobre o lábio leporino do pequeno. "Chico tem lábio leporino e fenda palatina, duas fissurinhas no lábio e céu da boca que deram mais charme a ele. Menino de ouro, guerreiro, de uma força que surpreende todos os dias. Francisco, Chico, Chichico, Kiko, Francisquinho. Meu filho", escreveu.

Segundo o pediatra e neurologista, dr. Clay Brites, o lábio leporino é "uma malformação que ocorre na linha média do lábio superior junto do palato superior levando a uma fenda que atrapalha a alimentação e o desenvolvimento da fala da criança, se não for tratado adequadamente. Não é normal ter e pode vir isolado ou associado a alguma outra condição médica, como síndromes genéticas".

Ainda segundo o profissional, é bastante comum o bebê nascer com duas fissuras no lábio e também no céu da boca. "No Brasil, nascem em torno de 150 mil crianças com esta condição por ano", afirmou ele.

Apesar das dúvidas, a criança pode comer normalmente, só precisa de cuidados específicos para não engasgar nem broncoaspirar. "Muitas vezes, podem-se utilizar sondas para direcionar o alimento", aconselha.

Dr. Clay ressalta que as principais causas para o lábio leoporino são síndromes, uso de álcool e/ou fumo na gestação (especialmente se ocorrer no primeiro trimestre), uso de medicamentos (corticoides, antiepilépticos) ou por herança genética.

Ainda não existe uma cura, mas o tratamento é multidisciplinar. "Cirurgia (palatoplastia e enxerto ósseo), suporte odontológico, reabilitação fonoaudiológica para prevenir problemas de fala e de deglutição e deve se investigar possíveis problemas genéticos. Com esta abordagem, futuramente, a pessoa pode ter uma vida normal, mas ficam cicatrizes que podem ser remodeladas e alterações de voz", conclui.

Confira: