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Saiba como lidar com problemas com o chefe e evite ser demitido como Selma Blair

Juliana Cazarine Publicado em 17/06/2013, às 20h34 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Antes de reclamar ou fazer "fofocas", procure conversar com o chefe ou colega que causa problema no trabalho - Foto-montagem
Antes de reclamar ou fazer "fofocas", procure conversar com o chefe ou colega que causa problema no trabalho - Foto-montagem

A conduta profissional de Charlie Sheen não é exemplo para ninguém, independentemente da área de atuação. O ator chega atrasado às gravações e, não raro, abusa de bebidas alcoólicas e drogas. Mesmo assim, não aceita críticas a respeito de seu posicionamento. Recentemente, o ator “demitiu” a colega Selma Blair da série Anger Management (ou Tratamento de Choque no Brasil, com estreia prevista para setembro) porque ela reclamou de seu comportamento. Longe das câmeras e estúdios de filmagem, casos de “abuso” de poder do chefe contra os subordinados também acontecem. E para não perder o emprego, o diálogo amigável é o melhor caminho. “A conversa é o único caminho viável. É preciso expor a situação e o problema ao chefe. Sem julgar”, afirma Dhiulliana Moura, psicóloga do Hospital Anchieta.

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Mesmo tendo sido demitida injustamente, a atriz Selma Blair fez errado ao expor o problema com o colega de elenco aos executivos da produção do programa, que optaram por acatar o pedido da estrela do programa (que, aqui, ocupa o papel de chefe). Contar aos outros colegas ou até mesmo aos superiores pode ser encarado como fofoca. E nesse caso, ela não pode fazer nada a não ser contar com o respaldo da lei. E a mesma regra é válida para outras áreas de atuação. “O profissional prejudicado pode buscar seus direitos. Mas tem que estar preparado psicologicamente para se expor e ainda envolver os colegas de trabalho, que precisam ser testemunhas do caso”, ressalta a psicóloga.

Os desentendimentos entre chefes e funcionários não precisam, necessariamente, acabar em demissão. Assim como uma briga entre funcionários pode ser resolvida antes de chegar à direção da empresa. Cabe ao profissional avaliar até que ponto o comportamento do superior ou do colega afeta o próprio dia a dia no trabalho. “Cada pessoa reage de uma maneira. Mas é preciso avaliar a situação e, de novo, conversar. Quanto mais transparente, melhor. Até que será preciso se perguntar: eu preciso lidar com isso? E, se for necessário, o próprio funcionário encerra o vínculo”, aconselha Dhiulliana.