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Nutricionista explica os mitos e verdades sobre o adoçante

A profissional alerta que o adoçante não emagrece e pode causar compulsão alimentar

Bruna Nastas Publicado em 20/10/2016, às 09h22

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Adoçante - Divulgação
Adoçante - Divulgação

Na hora de adoçar o café, chá e suco, muitas pessoas optam pelo adoçante para substituir o açúcar.

Apesar disso, a nutricionista Kelly Damasceno, da Clínica do Dr. Rainer Moreira, explica que o uso abusivo pode gerar respostas tóxicas no organismo, fazendo mal à saúde.

"Os adoçantes são utilizados amplamente pela população para fornecer sabor doce a alimentos e bebidas sem aumentar calorias ou possuir quantidade inferior à do açúcar com alto poder edulcorante (capacidade de adoçar). Eles são denominados xenobióticos: substâncias químicas estranhas ao organismo. Nosso organismo não é capaz de matabolizá-lo, na qual o uso abusivo pode gerar resposta tóxica, além de danos genéticos", diz.

A especialista alerta que é um mito dizer que o adoçante emagrece."Mesmo sendo menos calórico, pode causar compulsão alimentar, disbiose, intolerância à glicose. O cuscto x benefício não vale a pena. O melhor caminho é fazer uma reeducação alimentar e melhorar o paladar que se adapta".

Pessoas diabéticas podem investir no adoçante, mas precisam tomar cuidado com uma refeição balanceada, orientada por um nutricionista.

Abaixo, a nutricionista lista as recomendações e poder edulcorante dos principais adoçantes:

Stevia: 5,5mg/Kg peso. Adoça 300x mais que o açúcar, porém tem sabor residual

Sorbitol e Xilitol: não estabelecido

Sucralose: 15mg/Kg. Adoça 600 a 800x mais que o açúcar

Acessulfame K: 9 a 15mg/Kg. Adoça 200x mais que o açúcar

Aspartame: 40mg/Kg. Adoça 200x mais que o açúcar

Ciclamato: 11mg/Kg. Adoça 200x mais que o açúcar