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Fernando Meligeni e Carol Hubner: sintonia

Casal faz da família seu alicerce

Tamara Gaspar Publicado em 12/10/2017, às 08h36

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Fernando Meligeni e Carol Hubner, Gael e Alice - Rogerio Pallatta
Fernando Meligeni e Carol Hubner, Gael e Alice - Rogerio Pallatta

A empolgação e a alegria de Gael (8) e Alice (4) ao descobrirem que seriam fotografados era evidente. “Vou ficar famoso!”, avisou o pequeno, arrancando risadas dos pais, Fernando Meligeni (46) e Carol Hubner (37). O sorriso e o bom humor, por sinal, é uma constante na rotina da família, que abriu com exclusividade seu lar paulistano para CARAS. “Somos bem-sucedidos profissional e pessoalmente, então não tem porque ficar reclamando. Temos de viver e ser feliz”, diz o ex-tenista, medalhista de ouro nos jogos Pan-Americanos de Santo Domingo, em 2003, mesmo ano que anunciou sua aposentadoria das quadras. “A família é nossa base. Lógico que é uma luta diária, mas somos felizes. Nosso sentimento é de gratidão”, frisa a atriz, em cartaz com os espetáculos Enquanto as Crianças Dormem e Amor, Humor, o Resto é Bobagem, além de integrar o elenco do longa Pecado Vermelho, com estreia para março de 2018. Apesar das conquistas, eles dispensam o rótulo de “casal perfeito”. “Ser feliz é uma escolha, mas claro que temos problemas e dificuldades. A diferença é que lutamos pelos sonhos um do outro e seguimos juntos”, destaca o argentino naturalizado brasileiro, que hoje é comentarista da ESPN. “Temos uma grande parceria, nós ajudamos em casa, com as crianças e no trabalho. Casamento é algo possível, basta querer”, ensina Carol.

– Qual a importância da família na rotina de vocês?

Fernando – É o nosso alicerce, mas o bacana é que não é uma trava. Minha grande realização profissional já foi feita e a Carol, acredito, está bem perto disso. Imagino que, para ela, é duro conciliar a família com o trabalho, pois sei que, para mim, seria muito difícil ter uma família na época em que me dedicava ao tênis.

Carol – No todo, a família está em primeiro lugar, mas existe o individual, nós dois e nós quatro.

– Quem é mais rigoroso?

Fernando – A gente se mistura. São três educações: quando estou sozinho com as crianças, quando ela está sozinha e quando estamos juntos. Aqui, não tem aquela coisa de isso é o papel do pai, isso é da mãe. Quem estiver livre vai ao mercado, leva na escola... Sou pai-mãe e Carol é mãe-pai.

Carol – A gente preza pela liberdade e conversa muito com eles.

Fernando – Carol tem uma coisa legal que é explicar tudo. Hoje, os filhos vêm ao mundo e são educados no automático.

–  Com quem se parecem? 

Carol – Alice é igual a mim, questionadora, gosta das coisas do jeito dela. Já Gael é mais o pai, entende o não e respeita limites.

– Há espaço para o ciúme?

Fernando – Sou tranquilo e dou toda a força do mundo para a Carol ir atrás de seus sonhos. 

– Sua paixão é o palco?

Carol – Digo que o teatro não me abandona. Corro muito atrás, pois me sinto bem ali, apesar de ser uma carreira bastante difícil. Se deixar, vou aceitando trabalhos, já são 12 anos seguidos atuando em espetáculos.

Fernando – Todo dia ela fala: ‘Agora vou fazer uma pausa e descansar’, mas não funciona. (risos)

– Que lição o tênis te deu?

Fernando – A perseverança e a maneira de encarar a vida. Sou obstinado e quando pa rei de jogar fui atrás de novos desafios, mas sempre dando meu máximo. Com o trabalho e a família é assim.

– As crianças se interessam por tênis?

Fernando – Não pressiono. Só jogarão se quiserem.