Aos 48 anos, Fabiana Scaranzi conta suas descobertas no livro 'Mulheres muito além do salto alto'. 'Quando você fica madura, começa a fazer muito mais o que quer, do que o que os outros esperam que você faça', diz
CARAS Online Publicado em 08/11/2013, às 14h43 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20
Aos 48 anos, Fabiana Scaranzi se deparou com a inquietação de saber, e contar, o que acontece com o corpo e a mente de uma mulher madura. Ela decidiu então ouvir experiências de várias mulheres - além de explicações de profissionais da medicina - e narrar suas suas próprias histórias. O resultado virou o Mulheres Muito Além do Salto Alto - Tudo o que você deve saber sobre saúde, beleza e bem-estar, lançado nesta semana pela editora LeYa.
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Em conversa com CARAS Online, a jornalista contou o que aprendeu durante a jornada. "Acho que mudança de hábitos é o mais difícil de fazer na vida. Mas eu consegui, por exemplo, ter uma vida saudável mudando alguns hábitos, principalmente no que diz respeito à limentação e às atividades físicas. Descobri que temos que fazer o exercício que a gente gosta. Se fizer uma coisa que só faz bem, não vai fazer com prazer e não vai conseguir manter uma frequência. Ou seja, não vai dar o resultado que teria que dar", diz Fabiana.
"Quando você fica mais madura, com 35-40 anos, começa a fazer muito mais o que você quer, o que gosta, do que as coisas que as pessoas esperam que você faça. E me vejo assim, fazendo essas escolhas", continua. Na obra, Fabiana conta ainda experiências de seus 15 anos como repórter.
Ela entrevistou para o livro alguns dos maiores especialistas do Brasil, entre eles o cardiologista Roberto Kalil, a psiquiatra e sexóloga Carmita Abdo e o cabeleireiro Marcos Proença. "É um livro que tem histórias engraçadas, curiosas, das minhas viagens, das minhas dúvidas... E fui buscar profissionais renomados para dar esse embasamento científico porque não sou psiquiatra, nem médica... sou psicóloga de botequim, no máximo", brinca.
Ela fala também sobre como conciliar carreira profissional e vida pessoal. "A maioria das mulheres do Brasil faz jornada dupla. Muitas não têm nem marido para ajudar. Aprendi isso com as mulheres: 'É isso que a gente tem?' Então é isso que a gente deve fazer, vamos encarar. No livro, falo sobre problemas e depressão também e lembro que a gente precisa seguir em frente. A gente pode reclamar. Mas reclama dois minutos. Depois é bola para frente."
Fabiana ficou tão feliz com o resultado de Mulheres Muito Além do Salto Alto, que já pensa em uma segunda publicação. "Fiquei muito animada. Talvez venha o segundo volume", adianta.
