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Em cena com a Madrinha Embriagada, Kiara Sasso planeja casamento

Estrela dos musicais, a artista abre seu universo íntimo e lúdico para a CARAS

CARAS Publicado em 07/03/2014, às 17h28 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Kiara Sasso - Marco Pinto E Samuel Chaves / S4 Photopress
Kiara Sasso - Marco Pinto E Samuel Chaves / S4 Photopress

Ela descobriu sua vocação precocemente, com apenas 8 anos. Desde então, Kiara Sasso (35) nunca mais parou. A paixão pelo ofício lhe rendeu um currículo com mais de 20 musicais, papéis de destaque e o título de uma das divas do gênero no Brasil. “Fiz meu primeiro trabalho aos 8 anos, foi um comercial de televisão, mas o meu amor pelos musicais começou aos 11, quando assisti a O Fantasma da Ópera. Sentei na plateia nada mais, nada menos que 20 vezes! Eu entrava no teatro, sentia aquele clima e já começava a chorar. Esse espetáculo mudou a minha vida”, lembra a carioca, que na época morava com os pais nos EUA, onde passou parte da infância e adolescência. Anos depois, em 2005, ela reinaria absoluta, protagonizando a versão brasileira da montagem. “Desde criança faço aulas de dança e canto, mas confesso que minha carreira se divide em antes e depois dos musicais”, aponta ela, cujo primeiro trabalho no gênero foi aos 14 anos, em Banana Split.

Sempre com semblante calmo e sereno, Kiara abriu com exclusividade as portas de seu refúgio paulistano, espaço que reflete, com precisão, sua personalidade. “A decoração é toda minha e é bem a minha cara, algo superfeminino e meigo”, afirma ela, atualmente em cartaz com o musical A Madrinha Embriagada. A rotina doméstica é compartilhada com o amado, o também ator e protético Ricardo Nunes (37), com quem a versátil atriz deve subir ao altar no segundo semestre. “Ricardo é uma pessoa de atitude, sincero e que procura resolver as situações de maneira sensata”, define. O cenário da boda será Los Angeles, onde o casal irá fixar residência. “Prezo pela segurança e tranquilidade. Por isso, decidimos morar lá. Vivemos em um País cheio de incertezas e conflitos e não quero construir uma família em meio a esse cenário”, justifica.

– Como estão os preparativos para o casamento e a mudança?

– Devemos oficializar no segundo semestre, após encerrar a temporada do musical e ajustar todos os papéis da cidadania dele, pois eu já a tenho. É um processo bastante demorado.

– Uma das causas das mudanças é a tranquilidade para constituir família. Já pensa em filhos?

– É no que mais penso! Estou com o relógio biológico pronto e meu foco é me tornar mãe o quanto antes. É o meu grande sonho!

– Lá, terão mais segurança...

– Eu cresci nos Estados Unidos e sei que a liberdade que tive lá nunca teria no Brasil. Brincava na rua, andava de bicicleta, quero o mesmo para meus filhos.

– O que torna o gênero musical tão especial para você?

– São duas coisas. A primeira é a música. Ela mexe com o público, com quem está no palco e ajuda a expressar todas as emoções. A outra é o fato de ser ao vivo e ter a resposta imediata do público.

– Como analisa a evolução do gênero no Brasil?

– Cresceu muito nos últimos anos e ajudou a formar novos atores, pois é preciso ter múltiplas habilidades para atuar no gênero.

– Iniciar carreira ainda criança a fez amadurecer mais rápido?

– Acredito que sim, mas no lado profissional. Na vida, acho que tenho um lado mais imaturo. Sou filha única e sempre fui superprotegida, mas luto contra isso.

– O que prevalece: seu lado brasileiro ou americano?

– Às vezes, me sinto mais americana que brasileira! Tem horas que tenho a cabeça mais brasileira; outras, mais americana. Tenho essa mistura óbvia em mim. Sinto muitas saudades de Los Angeles. Por isso, quero e vou voltar.

– Como encara a fama?

– Quando fiz Mamma Mia!, em 2010, ganhei uma visibilidade maior no meio. As pessoas conheceram o meu potencial como atriz. É divertido e bacana ser reconhecida na rua. Creio que, hoje, as pessoas conhecem um outro lado meu: a atriz forte e versátil.

– Pensa em atuar na TV?

– Olho para a televisão com bons olhos, mas teria de ser algo muito bacana. Já fiz cinema, o filme Dores e Amores. Gostei da experiência, mas não achei melhor que o trabalho no teatro musical. Nos EUA, quero tentar a TV, mas não há nada em específico.

– Você “emendou” Hair, New York New York, A Princesinha e A Madrinha. E a seguir? 

– Não tenho nada em vista. Nos últimos tempos, emendei um trabalho no outro, graças a Deus, mas, após o musical, vou dar atenção às coisas do casamento.

– Tem um grande sonho?

– Ser mãe. Já sou realizada na carreira e muito feliz por isso.