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Consumo de carboidrato à noite não está liberado para todos. Entenda

Nutricionista afirma que quem malha pesado no período noturno pode comer pães e macarrão. Já que investe em um treino leve ou prefere se exercitar em horários intermediários deve evitar o consumo de carboidratos no jantar. Entenda os motivos!

Luiza Camargo Publicado em 18/09/2014, às 17h04 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Carboidratos - Shutterstock
Carboidratos - Shutterstock

Diariamente há novidades no mundo das dietas. Porém, a restrição de carboidratos (pão, macarrão, batata e etc) nas refeições diárias já está na moda há algum tempo. Muita gente o exclui do cardápio, já outras pessoas preferem só consumir integrais ou comê-los em determinados horários.

Segundo a nutricionista  Maria Fernanda Pio, da equipe MPIO, tirá-los completamente da dieta não é recomendado.

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"Os carboidratos são a principal fonte energética da nossa alimentação - portanto, quanto maior o gasto energético do indivíduo, maior a necessidade de carboidratos na dieta. Por essa razão, não existe uma regra geral quanto ao consumo de carboidratos. Deve-se levar em consideração as necessidades individuais, especialmente no que diz respeito à sua rotina de atividades físicas", informa a especialista.

Por exemplo, se você tem um médio à grande gasto calórico na academia, não há problema em comer carboidratos pouco antes ou depois de seu treino, já que irá queimar a "energia" e as calorias acumuladas em seu consumo.

"Uma maior ou menor ingestão de carboidratos não é determinada  pelo horário do dia, mas sim pelo gasto energético, a depender do horário em que serão realizadas as atividades físicas, bem como a sua intensidade. Um treino intenso exige um consumo maior desse nutriente do que uma sessão de exercícios curta, que demande menos energia. Portanto, as refeições que antecedem e que sucedem os horários de atividade física, independentemente da hora do dia, são as que merecem uma atenção especial quanto ao consumo dos carboidratos", relata a nutricionista.

Consequentemente, quem malha à noite ou logo de manhã, não precisa se preocupar com o controle de carboidratos noturnos.

"Após o treinamento, por exemplo, em razão dos baixos níveis de glicogênio (reserva energética), a ingestão de carboidratos será direcionada para a síntese de glicogênio e não contribuirá para o acúmulo de gordura corporal. Portanto, para quem treina à noite não precisa se preocupar em incluir carboidratos na última refeição - dando preferência àqueles de maior qualidade, especialmente os de menor índice glicêmico, como batata doce, inhame, aipim, cereais integrais, frutas, aveia, etc", diz Maria Fernanda.

Agora, se a pessoa for sedentária ou praticar atividades de baixo impacto, com pequena perda calórica, o indicado é evitar carboidratos à noite. Além disso, quem se exercita em horários intermediários, como no período do almoço, por exemplo, também deve investir em um jantar rico em proteínas e vegetais. Isto porque de noite o metabolismo é mais lento e, como nenhuma atividade para eliminar as novas calorias conquistadas será realizada durante este período, as pessoas acabam engordando, já que há um acúmulo de gordura.

"Já para uma pessoa que não se exercita logo ao acordar ou no período noturno,  uma boa estratégia é reduzir a ingestão de carboidratos à noite, sabendo-se que, durante o sono, gastamos menos energia do que durante o dia", comenta a nutrionista.