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Cirurgião plástico de Dilma Rousseff afirma que a brasileira não aceita o seu corpo natural

Dr. Renato Viera analisa como as mulheres no país se enxergam e declara que desde os 15 anos elas já procuram os médicos para mudar as curvas ‘violão’, marca registrada da brasileira

Luiza Camargo Publicado em 10/10/2013, às 16h36 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Modelos brasileira como Isabelli Fontana, Emanuela de Paula, Gisele Bündchen, Raica Oliveira e Alessandra Ambrósio são referência em beleza e boa forma no mundo todo - Divulgação
Modelos brasileira como Isabelli Fontana, Emanuela de Paula, Gisele Bündchen, Raica Oliveira e Alessandra Ambrósio são referência em beleza e boa forma no mundo todo - Divulgação

Considerada a mulher mais bonita do mundo, a brasileira não está satisfeita com o seu corpo. Pelo menos, é isso o que acredita o Dr. Renato Viera, cirurgião plástico da presidente da República, Dilma Rousseff. Para ele, as jovens em nosso país não aceitam suas curvas naturais, o “corpo violão”, que é definido por um quadril largo e seios pequenos. Por isso, os implantes de silicone e as lipoaspirações na região dos glúteos têm cada vez mais adeptas.

Geralmente, as mulheres são pessimistas com elas mesmas e sempre enxergam apenas o ponto ruim de si, são muito críticas com elas mesmas. Em minha opinião, elas são verdadeiras privilegiadas, a miscigenação, a mistura de raça de nosso país proporcionou à brasileira uma qualidade de pele muito boa. Além disso, consegue ter uma alimentação saudável com a riqueza natural de nosso país, mas elas acabam sendo muito rígidas com elas mesmas e já querem mudar o corpo muito jovens”, afirmou em entrevista à CARAS Online.

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Segundo o médico, a ditadura da magreza e a influência da cultura norte-americana fez com que as brasileiras almejassem um corpo que não combina com seu biotipo.

No consultório, sempre há belas adolescentes reclamando de uma gordurinha localizada. Com a cultura da magreza, é difícil para a mulher do nosso país aceitar que ela tem culote, então ela tenta diminuir esse volume na parte do quadril e coloca silicone. Pois, naturalmente, a brasileira tem as medidas menores acima da cintura”, declara Viera.

Justamente por essa “neura” que domina algumas mulheres, o cirurgião afirma que ele e outros colegas muitas vezes se negam a fazer uma cirurgia por acreditarem que não há necessidade para determinada intervenção estética.

De cada 10 pessoas que nos procuram, 2 ou 3 a gente desaconselha a fazer a cirurgia ou avisa que não precisa. Na maioria das vezes, esta pessoa sai muito grata do consultório, pois estão inseguras com o seu visual e ouvem de um especialista que elas estão ótimas.É como se fosse uma verdadeira cirurgia na cabeça, elas fica muito felizes e agradecem pela ajuda”, afirma o cirurgião.

Outro fator interessante é que a insatisfação da mulher vai mudando com o passar dos anos. A cirurgia mais procurada por jovens de 20, por exemplo, é muito diferente da que as mulheres de 50 desejam.

As plásticas começam na infância, quando muitas crianças sofrem bullyng por ter em orelhas de abano. Aí, entre os 15 aos 30 anos, as meninas fazem plásticas no nariz, colocam silicone e às vezes se submetem à lipoaspiração no culote ou nos flancos, aquelas gordurinhas do lado da barriga. Depois dos 30, elas querem tirar o excesso de pele das mamas e do abdômen, além de levantarem os seios. Após os 40 e com a chegada da menopausa, começa a fase da “flacidez” da face, por isso as mulheres fazem cirurgias das pálpebras, no contorno da face e liftings”, revela o especialista.