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Bebê / Anuário

Top Carol Francischini apresenta sua joia, Valentina

Mãe solteira por opção, Carol Francischini avisa: ‘Só minha filha tem direito à verdade e, se quiser, um dia saberá’

Redação Publicado em 26/12/2012, às 10h24 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Após gravidez saudável, Valentina nasceu no dia 28 de novembro, no interior de São Paulo, próximo da bela casa da família - Murillo Constantino
Após gravidez saudável, Valentina nasceu no dia 28 de novembro, no interior de São Paulo, próximo da bela casa da família - Murillo Constantino

Acostumada a enfrentar o competitivo mundo da moda desde os 13 anos, quando saiu da pacata Valinhos, SP, e iniciou a jornada que a projetaria nas passarelas internacionais, a top Caroline Francischini (23) leva de 2012 a sensação de ter saído vitoriosa de um turbilhão de emoções conflitantes. Quando descobriu estar grávida, não estava namorando firme, não havia alguém especial em sua vida, mas o sonho de ter um filho, algo que acalenta desde a infância, reacendeu com força total. Decidiu que iria ter a criança e manteria a identidade do pai em sigilo. “Sempre quis ser mãe. Nunca sonhei me casar”, conta. Suspendeu, sem grandes dramas, uma carreira que inclui campanhas para Calvin Klein, Salvatore Ferragamo, Macy’s, Colcci e desfiles para Gucci, Fendi, Ralph Lauren, Oscar de la Renta, Gianfranco Ferré e Guy Laroche, entre outros, além de ter integrado o sexy time da Victoria’s Secret. Foi o bastante para que uma devastadora onda de boatos, envolvendo amigos e conhecidos da modelo, fosse iniciada. Pipocavam nas redes sociais afirmações diversas reproduzidas por vários tipos de mídia. No caso mais grave, aventou-se que o pai seria o ator global Bruno Gagliasso (30), que é casado há dois anos com a também atriz Giovanna Ewbank (26). Em um primeiro momento, Carol tentou se defender. Negou versões, pediu que a deixassem em paz. Em vão. A pressão sobre toda a família beirou o insuportável. “Não pude curtir minha gravidez, exibir meu barrigão no Rio ou em São Paulo. Tinha medo de ser agredida”, lembra. Em agosto, ela publicou uma carta tentando pôr um ponto final às especulações e exigindo “o respeito que todos devemos a qualquer ser humano”. Mas logo percebeu que era inútil desperdiçar energia com as fofocas e voltou-se para o que realmente lhe é caro, a família. Em busca de serenidade na gestação, refugiou-se em sua casa no interior paulista e cercou-se da mãe, Mariluce Capovilla (45), da irmã mais velha, Mariana (24), e dos irmãos gêmeos Lucas e João Paulo (16). O pai não mora com eles. “Sou eu basicamente quem cuida deles. Trabalho há dez anos e tudo o que a gente tem hoje eu consegui com o meu esforço”, frisa a top.

Carol teve um fim de gravidez saudável, engordou somente 10kg, e no último dia 28 de novembro, depois da tempestade, veio a bonança, e ela atende pelo nome de Valentina, uma adorável, cabeluda e morena menininha que nasceu com 3,350kg e 51cm. Durante a agradável tarde que CARAS passou com os Capovilla, na arejada e ensolarada propriedade cercada de verde, bastaram alguns minutos para toda a equipe entrar no clima de quietude e ternura que envolve a recém-nascida. E Valentina ainda esbanjou profissionalismo na sua estreia diante das câmeras. Só perdia a calma quando se aproximava a hora de mamar. Já para os que ainda pretendem insistir no assunto paternidade, a modelo avisa, sem rancor, mas firme. “Valentina é a única pessoa que tem o direito, e vai saber de tudo um dia. E quando ela vier me perguntar, a verdade está aqui para ser dita”, garante a top.

– Como os boatos a afetaram?

– Quando vi, a bomba tinha estourado. Porque eu não fico pendurada na internet em busca desse tipo de assunto. E não estou toda hora no Brasil para saber o que está acontecendo. Eu moro fora do Brasil. Quando me dei conta, já havia paparazzi atrás de mim em Miami e milhões de coisas sendo faladas nas redes sociais.

– A sua família sofreu?

– Sim. Vi minha mãe e irmãos perdendo a privacidade deles também. O telefone em casa não parava de tocar, o celular, gente atrás o tempo inteiro. Não fiquei brava, não, eu me senti acuada, triste com essa situação. Só pedi o respeito das pessoas. A única coisa que eu queria era ser mãe. E acho que vou ser também um ótimo pai para a minha filha, aliás já estou sendo!

– Acha que esse é o preço de ser uma celebridade?

– Nunca me vi como celebridade, minha profissão é ser modelo. Tanto que é até complicado misturar as duas coisas, porque nós temos de usar a nossa imagem, mas não a pessoal, a profissional, sempre a serviço do cliente. Do produto que o cliente quer vender. Fiquei surpresa com tudo isso. 

– De onde surgiu essa informação de que o ator Bruno Gagliasso seria o pai de seu bebê?

– Não sei. Especulações, realmente. Fofocas que um espalha aqui e outro espalha ali. Aí vira um ‘telefone sem fio’. Não sei também como surgiram outros nomes que foram veiculados.

– E você pretende manter a identidade do pai em sigilo?

– Pretendo e sempre pretendi. Nunca abri a minha boca para dar nome algum. Falar alguma coisa agora para quê? Eu só quero viver em paz com a minha filha.

– As pessoas têm dificuldade em aceitar sua postura?

– Sim, em pleno século XXI alguns não conseguem entender o que é ser mãe solteira por opção. Há preconceito. Isso pesa mais aqui no Brasil. Lá fora, as pessoas não pensam assim. Tenho milhões de amigas que não têm namorado e criam seus filhos como querem. 

– Chegou a pensar em interromper a gravidez?

– Eu não sou assim, desculpa. Era meu sonho ter um filho. Por que faria isso comigo e com ela, uma inocente? E eu tenho condições de dar o melhor para ela. Se não tivesse, poderia até ponderar opções, mas nunca o fiz.

– E se no futuro ela quiser saber quem é o pai?

– Valentina tem o direito de saber de tudo. É a única pessoa que tem o direito e vai saber de tudo, um dia, com certeza. E quando ela vier me perguntar, a verdade está aqui para ser dita.

– Quando planeja voltar a morar nos Estados Unidos?

– Vou esperar o inverno ficar mais ameno e me mudo para Nova York. Quando Valentina entrar na escolinha moraremos em Miami, o clima lá é melhor e há uma escola francesa maravilhosa que já pesquisei para ela.... Nesse primeiro ano, contarei ainda com a ajuda importante da minha mãe.

– Essa menina, então, vai ser uma cidadã do mundo.

– Sim! Já falo em inglês com ela, é bom ir se acostumando, pois logo ela terá de falar em inglês. Vamos viver ‘na mala’, meio ciganas e viajando o mundo. (risos)