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Banheiras, piscinas e até pequenas quantidades de água são perigosas para crianças. Saiba como proteger seu filho

Especialistas explicam como prevenir afogamentos de crianças em piscinas, banheiras e nas aulas de natação. E lembre-se: os bebês podem se afogar com apenas 2 centímetros de água! Confira as dicas para evitar acidentes

Redação Publicado em 08/03/2013, às 16h37 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Veja dicas para evitar afogamentos - Shutterstock
Veja dicas para evitar afogamentos - Shutterstock

Antes de permitir que as crianças entrem na piscina ou até em banheiras com água, é preciso garantir a segurança necessária para evitar acidentes. No Brasil, o afogamento é a segunda maior causa de mortes de crianças e adolescentes e em 2010, 1.184 crianças morreram vítimas de afogamento, além das 260 que foram internadas, segundo dados do Ministério da Saúde. “É uma séria questão de saúde pública que pode ser solucionada em 90% dos casos com ações de prevenção, como a disseminação de informações sobre o tema, mudança de comportamento e políticas públicas que tenham infraestrutura e ambientes seguros para o lazer”, diz Alessandra Françoia, coordenadora nacional da ONG Criança Segura. Vale lembrar que criança pequenas podem se afogar com apenas 2 centímetros de água empoçada em uma bacia ou banheira, por exemplo, já que ainda não têm habilidade para se virar e se desvencilhar da água. Por isso, é importante aprender a detectar o perigo e evitar acidentes. Veja as dicas:

Medidas de prevenção
Para que seu filho não faça parte das estatísticas, é preciso tomar algumas medidas preventivas. “Além da supervisão total do adulto, é fundamental incentivar o uso do colete salva-vidas; esvaziar baldes, bacias e banheiras após o uso e armazená-los em locais altos, fechar vasos sanitários e tampar ou esvaziar os tanques, retirar a água das piscinas infantis e vedá-las firmemente com lona”, afirma Alessadra.

Os pais jamais devem deixar de vigiar os pequenos, independentemente da idade, durante a recreação na piscina, em banheiras ou em situações que a criança fique com o corpo na água, pois elas são bem ágeis e em um segundo, o acidente pode acontecer.

Matricule na natação
É recomendado também que as crianças tenham aulas de natação quando completarem um ano de idade. “A criança terá familiaridade com a água e saberá o básico da natação, como a respiração, bater as pernas e bracinhos. Existem aulas também que ensinam as crianças a virar e deixar a cabeça para cima em casos de afogamento”, afirma Almir de Oliveira, professor de natação. Vale lembrar que as aulas não excluem a necessidade dos pais estarem próximos dos pequenos quando estiverem nadando. Para crianças maiores, evite piscinas que tenham trampolim. Praticar o salto sem orientação de especialistas pode levar a ferimentos graves.

Na escola
Muitos colégios têm aulas de natação na grade curricular. Mas é preciso que os pais acompanhem uma aula para analisar se a segurança do local é adequada, se há professores especializados e se as aulas terão o apoio de salva-vidas. “Os pais devem observar se a escolinha tem infraestrutura para atender a todos os alunos da natação. É essencial que os salva-vidas estejam presentes durante toda a aula”, diz Karina Soares, professora de natação e educação física.

Aulas para os pais
É importante que os pais também façam um curso de primeiros socorros e prevenção de acidentes. A ONG Criança Segura, por exemplo, oferece aulas gratuitas. “Oferecemos cursos à distância para familiares e responsáveis que têm como objetivo esclarecer os riscos de acidentes, entre eles o afogamento, e ensinar a preveni-los. Para participar, os interessados devem acompanhar a abertura das inscrições pelo site www.criancasegura.org.br ou pelos canais da ONG no Facebook e Twitter”, diz Alessandra.

Da Redação