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7 relatos comoventes de partos de mamães famosas!

Um momento tão especial nem sempre acontece do jeitinho que as mães imaginam, mas acontece da exata maneira que precisa ser. Leia relatos emocionantes de mamães que passaram por experiências impressionantes durante a chegada de seus filhos

CARAS digital Publicado em 09/11/2017, às 14h50 - Atualizado em 08/04/2019, às 11h11

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Sheron Menezzes - Reprodução
Sheron Menezzes - Reprodução

1. Thais Versoza no parto de sua primeira filha com o cantor Michel Teló, Melinda, precisou partir para uma cesária de última hora. A pequena teve alguns problemas de posicionamento no útero.

"Eu não pude fazer parto normal, eu tive que fazer cesária. Eu não sou contra a cesária e no meu caso foi mais seguro para Melinda porque nas últimas semanas, ela já estava encaixada desde o quinto, sexto mês, ela já estava viradinha de cabeça para baixo. E aí, quando foi chegando perto da hora ela começou a fazer força para descer e o cordão umbilical estava duas vezes enrolado no pescoço dela e ela subia, então ela ficou defletida. A gente achou que seria mais seguro fazer uma cesária. No meu caso, acabou que eu não senti as contrações, nem nada. E eu preferi também, eu achei que ia me sentir mais segura, não ia ficar com medo de acontecer alguma coisa com ela, de ser perigoso pra ela. Então, optei por fazer a cesárea por causa disso e tudo bem, foi lindo, mágico, especial. E na hora que ela estava vindo a doutora falou: 'tá chegando, vai ser agora'. E aí, o Michel ficou o tempo todo do meu lado falando, conversando comigo... A gente olhava um para o outro chorava, rezava e agradecia a Deus. E na hora que a gente sabia que ela ia sair colocamos a música dela que o Michel, que ele compôs pra ela"

2. Rafa Brittes deu detalhes de suas 19 horas em trabalho de parto para receber Rocco, fruto do relacionamento com o Felipe Andreolli.

"A maior e melhor experiência que eu poderia viver. 20 horas animalescas trouxeram meu filho ao mundo. Acredite se quiser.Quando o peguei, todo ensanguentado, comecei a esfregar no meu rosto, beijar e lamber. Durante toda a gestação fiz exercícios preparatórios para o parto normal... epinô etc. Era um sonho! Só imaginava ter um filho assim. Minha bolsa rompeu no exato dia das 39 semanas e 6 dias. Dia 2 de fevereiro era até o dia que o aplicativo dava. E o dia que eu sempre achei que seria. As 2 da manhãs as contrações ja eram muito fortes estava com 5 de dilatação sem anestesia. Aguentei firme até os 7 . E pedi (por favorrr) por uma. 16 horas depois de romper a bolsa eu cheguei nos 10. Na sala um clima de festa!! Agora vai!!! Eu havia estudado que essa parte era a mais rápida. Dei tudo de mim. Desloquem minha atm, vomitei de tanta força. O Felipe do meu lado falava que estava quase. E eu fazia mais força. Perdi a noção do tempo. Mudei de posição e nada. Até que em um certo momento a Vivian minha medica disse. Rafa vc ja esta há 3 horas empurrando. Ele não está passando no seu osso do púbis. Olhei o cardiotoco já estava bem mais baixo do que estava no início. Aí ela falou vamos pra cesária. Na hora eu senti uma alegria! Não, não foi frustração. Eu cheguei no meu limite. 19 horas 10 cm de dilatação. Eu havia dado o meu melhor e sabia... e independentemente de como: Eu estava prestes a conhecer meu filho. Agradeci a todos na sala e disse que estava feliz. Mandei um vamos embora gente que esse menino tá chegando. O resto foi tudo muito rápido e indolor. Felipe trouxe a caixinha de som e logo já estava com ele no meu colinho. Tão grande! Não sei como coube na minha barriga! Aí entendi aquela frase que todos dizem junto com, aproveita e dorme agora antes dele nascer: É o maior amor do mundo. Ele vem de outro lugar. Ele é físico.Dói o peito. Falta o ar. Mas mais que isso ele é espiritual. Só sei que sempre o amei. E que ele nos escolheu para essa longa viagem que é a vida. Obrigada."

3. Glóra Vanique revelou que seu filho, Benjamin, sofreu em sua barriga e que ficou com uma cicatriz no rosto. Ela divulgou a declaração no aniversário de 1 ano do filho.

"Há dois dias estou uma explosão de emoções. Impossível numa data desta, não lembrar e comparar cada dia, cada momento com o que fazíamos há exato um ano. Lembrei da última caminhada no parque, pra acelerar o parto, dois dias antes de você nascer. Da bronca que o médico me deu horas antes de eu entrar em trabalho de parto, dizendo que eu não estava deixando que as contrações se regularizassem e que, se continuasse assim, ele teria que fazer cesárea. Ele estava certo. Eu tinha uma mistura de ansiedade e medo que não deixava o parto acontecer. Uma hora depois desta conversa, tudo se regularizou. Impossível não lembrar de cada momento daquele parto que tinha tudo pra ser incrível, e que foi tão traumático, de emergência, que te fez sofrer ainda na minha barriga e ainda deixou uma cicatriz no seu rosto. Ainda não superei. Choro ao lembrar daquele desespero, da infecção que você teve no corte depois, das enfermeiras me culpando pela sua febre, dizendo que era por eu colocar roupa demais em você. Ninguém sabia que o corte tinha infeccionado. Mas hoje é dia de comemorar, de agradecer. E ver o seu rosto pela primeira vez, ouvir o seu choro, foram as emoções mais incríveis da minha vida! Poder te amamentar ainda na sala de parto, foi um dos momentos mais emocionantes que já passei! Era meu, estava ali, nos meus braços. O meu neném! O maior amor do mundo! Respirava, coração batia, era saudável, e tinha o rosto mais lindo que eu já havia visto no mundo! E aquele chorinho... ah, que saudades! Hoje, você é risonho, arteiro, feliz, tranquilo, forte e me enche de amor diariamente! É muito, muito mais do que eu poderia imaginar! Já te enchi de beijos, abraços, apertos e vou encher muito mais! Te desejo saúde e felicidade em cada dia da sua vida! Que esta alegria que você tem hoje te acompanhe a cada ano. E lembre-se, eu estarei sempre aqui! Quando você quiser rir, compartilhar, chorar, brincar, voar, sempre vou estar com você, te dando apoio e amor. Eu te amo, Benjamin, com todo o amor que alguém é capaz de sentir! Obrigada por existir e por permitir que eu me sinta ser a mãe mais sortuda do mundo! Feliz aniversário! Obrigada pelo ano mais incrível da minha vida! Você é demais!"

4. Sheron Menezzes compartilhou sequência de fotos em que mostra em detalhes a chegada de Benjamin

"Ele chegou da maneira que ele quis. Do jeitinho que eu sempre disse pra ele vir. No tempo dele... e eu respeitei. 
Minha bolsa extourou de madrugada e ele disse: Mãe, aguenta aí. Não vou agora. Segura sua ansiedade e dorme um pouco porque depois não terá mais tempo. Relaxa que quando eu estiver pronto pra te conhecer eu te aviso... E assim passei o dia... esperando. Vamos à medica. Nenhuma contração e 1 cm de dilatação. Ela me pede pra voltar pra casa e dar uma caminhada e ir até a acupuntura para ver se dava inicio ao processo. Esta bem, vou so colocar o tênis e ... neste instante, sem aviso, sem os primeios sinais, ele resolveu que queria me ver. Foi de repente mesmo. De nenhuma contração para todas as contrações e quase 6 cm de dilatacao em 45 min. Uma dor que nao veio devagar como se espera. Ela chegou me esmagando. Nao tive tempo de pensar em nada... de terminar o que tinha planejado. De fazer tudo com calma e aproveitar o nosso momento antes do encontro. Foi rapido demais. Eu não conseguia pensar, ele queria me ver! Agora! Corre pro hospital, trânsito...muito transito...pede ajuda da polícia pra abrir o caminho ou ele nascerá no carro mesmo... tenta avisar a familia entre uma contração e outra... avisa aos berros... elas estão vindo uma atras da outra... Chega na maternidade já no expulsivo, com muita dor mas certa de que era assim que ele queria. Então vamos tentar aproveitar um pouco antes do grande encontro. Não dá ! A dor não deixa... Mas vamos tentando. Gemendo, gritando, sorrindo e dançando... nos divertindo tambem... Foi assim que planejei a chegada dele... em festa! Demora... nossa como demora...nossa como demora... dói, dói muito! Mais 4 horas... tanto tempo e só 8 cm de dilatacao?! Lembra que é no tempo dele ?... sim. Não tenho mais forças, minhas pernas bambeiam mas minha equipe me incentiva... eu vou conseguir... nós vamos conseguir... ele para. Resolve descansar um pouquinho... eu respeito. Pego na mão do papai dele e esperamos que ele volte a dançar com a gente.... Ele mostra que vem... precisa de mais 3 horinhas mas vem... devagar... e nós vamos com ele... subindo, descendo, deitando, agachando... sim! Agachando!!!!! É assim que ele quer. De cócoras. Então vamos... falta pouco, muito pouco pra te ter filhote... A força se triplica. De onde ela vem? Do amor, da vontade, do desejo, da espera, da dor!!! Ela vem!!!!!! Força,muita força...E junto com ela vem a explosão!!!!!! O amor em forma de um neném... um neném calmo, tranquilo, que não chorou, não berrou, e com os lindos e expresivos olhos abertos só observou. Observou muito e me mostrou o quanto ainda tenho pra aprender. E tudo valeu a pena... e tudo fez sentido! Agora percebo que eu não sabia nada e ainda não sei... Mas vou aprender com ele e ele comigo. Vou aprender a ser mãe, vamos aprender a sermos pais e ele aprenderá a ser filho. 
Te amo infinito passarinho."

5. A quebra do plano de parto humanizado de Maíra Charken a assustou. E muito. Maíra descreveu como foram os momentos que antecederam a chegada de Gael.

"Ontem vivi um parto duplo e quero compartilhar tudinho com vcs! Quem me acompanha, já sabia de todo desejo e todo planejamento pra que eu tivesse um parto domiciliar. Meu pré-natal foi todo perfeitinho e só confirmando cada vez mais o plano de parir em casa. E assim seguimos confiantes e levando a gravidez da forma mais saudável possível. Então vamos ao relato do dia que mudou a minha vida: meu trabalho de parto teve início ao meio-dia de ontem, com contrações de intensidade média, e intervalos de 10 min e foi ficando sério com o passar do tempo. Sério a ponto de simplesmente não ter mais intervalos entre elas e de, a cada contração, eu achar que era a morte vindo me buscar. Mas tava decidida! Tava quase, gente, quase, quase! Gael tava quase entrando no expulsivo, quase dando o ar da sua cabecinha, quando o trabalho de parto estagnou. Horas a fio, eu já semi morta de tanta exaustão e dor e Gael sempre firme e forte, sendo monitorado. Já quase meia-noite e nada do expulsivo, minha parteira maravilhosa, @mlibertad, decide fazer o exame de toque pra saber da minha dilatação e nesse momento, acabou rompendo minha bolsa, que até então tava intacta. Ela faz o exame, olha sério pra mim e diz "você vai ter que ir pro hospital, tem mecônio (cocô do bebê) no líquido amniótico e os batimentos do Gael tão caindo." Gelei tanto, que as dores até passaram. De repente fui vendo meu parto tomando novos e difíceis rumos. Saímos todos da minha casa numa comitiva rumo à @grupo.perinatal sem saber ao certo qual tinha sido o grau da complicação e qual seria a solução a se tomar. No caminho até o hospital, quase não se ouvia mais o coração de Gael. Baque master, entrei em choque. De casa pro carro, na viagem até a maternidade e da portaria da maternidade à sala de exames, eu só parava mesmo pra contrair, de tanto que era meu desespero. Chegando lá, que alívio!! Os exames mostraram que Gael tava firme e forte com seu coração de guerreiro, mas a questão mecônio mudou radicalmente nossos destinos. Eu jurava que conseguiria seguir com meu parto natural de forma hospitalar e que seríamos felizes para sempre. Outro baque veio quando a médica disse "você tem que ir agora pro centro cirúrgico. Precisamos fazer uma cesárea de emergência". Meu mundo caiu, meu chão sumiu, meu útero contraiu. Em 5 minutos já estava lá, anestesiada, esperando que me cortassem. E deixa eu falar, foi tudo lindo, foi tudo humanizado e respeitoso desde o início e foi o que salvou meu filho! Eu escrevo contando tudo com lágrimas nos olhos, porque sei que a cesárea salvou a vida do Gael! Uma cesárea responsável e necessária foi determinante pra que hoje eu tivesse meu filho lindo mamando incessantemente no meu peito e cheio de vida! Se foi frustrante ver tudo mudar diante dos meus olhos? Não vou ser hipócrita de dizer que não, mas, gente, fiz tudo pelo Gael e faria tudo novamente. Dois partos! Dei tudo de mim e fiz tudo o que pude. Me entreguei naquelas 12 horas de parto domiciliar e naqueles minutos de cesárea, que encaro como uma extensão do parto dos meus sonhos. E não engravidei pelo parto, e sim pelo filho e, pela vida dele, eu abro mão de qualquer plano, qualquer ideia e sonho. Não temos o controle de nada, não somos nada e a vida só tem esfregado essa grande lição na minha cara. E tá esfregando tb essa gostosura que é o Gael, um lindo libriano com ascendente em câncer, nascido 5/10/2017, em noite de lua cheia, pesando 3,155kg e medindo (sem zueira) 52cm! Meu gigante magrelo chegou chegando e já provando que vai zuar a porra toda! Filho, seja bem-vindo!"

6. Kelly Key revela detalhes do dia do nascimento do terceiro filho, Artur.

“Nossa, que dia mágico. Eu não dormi bem aquela noite, eu fiquei extremamente ansiosa. Fui pra maternidade super cedo, eu queria que tudo ficasse perfeito, bonitão. No momento em que fui para o centro cirúrgico, meu coração queria explodir. Eu tinha um misto de curiosidade para saber como era o Artur, se ele era saudável. Eu tinha feito a 3D dele, mas não era o suficiente para mim, eu queria ver, sentir o cheirinho. E como foi uma cesariana... No parto da Susana, eu tentei um parto normal. Foram 11 horas no trabalho de parto e no final foi uma cesariana. O do Vitor, a minha médica achou melhor fazer uma cesariana também. E no do Artur não seria diferente. Gente, eu não vou negar que desta vez o negócio foi complicado pra mim. Eu fiquei muito nervosa, já entrei chorando, porque é diferente, eu tinha duas crianças, dois filhos me esperando do lado de fora. O medo e a ansiedade aumentam, é bem diferente. Eu não sei porque, mas eu tenho um pavor desta anestesia. Voltando agora, relembrando, é tão rápido, por que eu fiquei nervosa? Eu tinha medo de sentir cortar. Eu já tinha passado por duas, imagina se eu não tivesse passado por nenhuma? Fez a anestesia e o Artur veio ao mundo. O Artur saiu da minha barriga e chorou no mesmo momento. Na hora que ele saiu de dentro de mim, eu pensei: ‘Susana’. Eu vi a Susana saindo de mim. Eu voltei 16 anos atrás e lembrei do nascimento dela. Aquele nariz pequeno da Susana, mas o olho do Vitor, a testa do Vitor, uma misturinha, sabe? Eu lembro que assim que ele nasceu, eu só pensava: ‘Como ele é lindo!’. Aquilo é uma emoção que não tem como descrever, é só vivenciar mesmo para entender o que se passa com a gente naquele momento, é incrível. É um amor que se constrói a cada dia, a cada olhar, a cada gesto. Quando eu fui pro quarto e o Artur veio pra mim, ele mamou no primeiro momento. A volta pra casa é o seu troféu! Eu estava louca para receber alta. Foi maravilhosa a volta pra casa, mostrar pra ele o cantinho dele. Foi muito engraçado porque foi a primeira coisa que eu fiz: trouxe o Artur pro quarto pra ver se ele combinava com o quarto dele. Coloquei ele deitadinho no berço, muito lindo!”

7. Juliana Alves, a mamãe de Yolanda, relatou todo processo de seu parto natural. Desde quando a bolsa estourou, até quando segurou sua filha nos braços.

"1 da manhã a bolsa estourou. Avisei a obstetra e a doula, que veio pra minha casa na intenção de fazer um trabalho de pre parto, com exercícios na bola, massagens, banho quente, o q fosse preciso pra me preparar e para irmos pra maternidade apenas quando estivesse muito próximo do trabalho de parto ativo, o parto propriamente dito... Mas no meu caso, não houve este tempo, porque as contrações já vieram muito intensas e eu confesso q me assustei um pouco... eu não consegui pegar minha roupa, bolsa, eu não conseguia mais fazer nada... Meu marido pegou minha roupa, a doula me ajudou a vestir enquanto ele colocava tudo as pressas no carro e fomos... Eu gritava a cada contração, a caminho da maternidade em intervalos de menos de 5 min. Chegando lá, encontramos nossa obstetra que já estava tudo como combinado previamente, num plano de parto o mais humanizado possível dentro de uma maternidade( uma sala com banheira, o tal gancho que eu sabia que usaria no teto pra eu puxar um pano, enquanto fazia força, pouca luz, conversa previa com pediatra) E minhas contrações foram se intensificando e os intervalos diminuindo. Eu não achava nenhuma posição menos dolorosa, não existia um jeito... a gente tinha q descobrir ali. Eu havia "aprendido " como respirar mas na hora da dor intensa, parecia que eu não sabia nada... como a minha doula Luciana havia avisado, eu entrei na " partolandia"... rs E minha consciência se dividia entre a aquele espaço físico ali e um outro mundo onde eu precisava acessar pra me concentrar no que importa e buscar forças... Passaram- se horas de contrações fortíssimas e a minha obstetra Viviane me orientava como conduzir a respiração e como fazer a força certa para ajudar minha filha a descer... Era uma voz firme e segura que me chamava pra responsabilidade e me lembrava que "quem faz o parto sou eu", eu tinha que parir! Também tinha uma vozinha doce e fraternal, da assistente dela de dizia como poesia " traz ela pra gente, traz a Yolanda, traz, Ju! ". E minha doula Luciana, que cuidava de entender o que meu corpo pedia, quando eu não conseguia ser clara com as palavras, dizia com sua voz suave palavras de incentivo e cumplicidade e cuidava pra minha natureza permitir que tudo fluísse bem... As vezes, quando um pensamento de dúvida se eu conseguiria, vinha, ela chegava junto me lembrando que força necessária para isso, vem dessa minha natureza! E que era muito importante deixar a natureza agir. Já era de manhã, eu olhava pro relógio e parecia estar sonhando, eu tinha uns " desmaios" de exaustão e nessa hora, o meu marido, que desde o início estava super presente e participativo, começou a falar mais alto, me tocar mais e praticamente respirar junto comigo... ERA PRECISO USAR A DOR A NOSSO FAVOR. Fizemos diversas posições, na banheira, de cócoras, semi deitada, puxando pano amarrado no teto e no final, pari com "mix de todas as posições", numa engenharia muito louca e eficiente pra mim, encontrada depois de horas e horas de trabalho intenso de parto! Quando eu já tinha a dilatação necessária pra minha filha sair, eu achava que não teria mais condições de suportar a dor das contrações e continuar a usar a força pra conduzi-la. Nessa hora, minha mão direita agarrava a blusa do Ernani, a esquerda agarrava uma barra e a mente agarrava o amor pela vida dela e o desejo de trazê-la ao mundo... E é esse amor que faz você finalmente entender tudo... A dor parece mesmo insuportável. Mas não é! Na hora que eu escutei " já estamos vendo a cabecinha dela, Ju! Nossa! Como ela é cabeluda!... Vai ju!!! Eu fui de vez pra " partolândia" e não senti mais dor nenhuma dor! Entendi o que é USAR A DOR A FAVOR Ernani se conseguiu se desgarrar do meu apertão e a médica liberou Yolanda e ele terminou de retirá-la... Como combinado com a pediatra, ele trouxe ela pros meus braços e eu tive finalmente recompensa que minimizou todas aquelas horas de dor, fez valer todos os meses e até anos de espera... Valeu cada minuto! Pra sentir a pele dela encontrar meu colo e sua boca encontrar meu seio ainda com o cordão nos unindo!... Ali ficamos unidas por um bom tempo! Nossa! Como seu grata a esta equipe liderada pela dra Viviane, que me ajudou a realizar este sonho! Com muito respeito, carinho, cumplicidade, profissionalismo, humanidade e muito amor de todos. E hoje, minha admiração pelo companheiro que tenho aumentou. Pelas horas de prova de puro amor e dedicação dele no NOSSO trabalho de parto. Compartilho essa experiência e até me exponho mais do que o habitual porque acredito que assim posso encorajar outras mulheres a buscar mais informações para conseguirem ter uma experiência de parto mais humanizado e saudável para si e para seu bebê. É claro que sem radicalismo. É importante avaliar cada caso e as necessidades de cada parto. Porque o mais importante é " nascer com amor" e nascer saudável!"