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Atualidades / Recordação

Relembre as homenagens feitas para Marielle Franco no Carnaval de 2019

Vereadora foi citada não só nos desfiles das Escolas de Samba, mas também em Blocos de Rua

CARAS Digital Publicado em 12/03/2019, às 14h35 - Atualizado às 14h42

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Vereadora foi citada em diversas manifestações culturais, enfatizando sua relevância para sociedade - Reprodução/Instagram
Vereadora foi citada em diversas manifestações culturais, enfatizando sua relevância para sociedade - Reprodução/Instagram

A morte de Marielle Franco foi um dos assuntos mais polêmicos de 2018. Mesmo após quase um ano do assassinato da vereadora, diversas lutas fazem questão de enfatizar a importância que ela teve para a sociedade. A fim de expor esta questão em nível mundial, diversas agremiações, tanto de São Paulo, quanto do Rio de Janeiro, fizeram questão de a enaltecer em seus respectivos desfiles, usando assim do maior espetáculo da terra para fazer uma espécie de crítica social sobre o ocorrido que segue em investigação.

Nas quatro Escolas de Samba que a citaram no decorrer das apresentações, todas carregavam um fio condutor que direta, ou indiretamente, estaria ligado à Marielle. As homenagens começaram na segunda noite de desfiles no Anhembi, a maior detentora de títulos do Carnaval Paulistano fez questão de reservar uma ala para homenagear a vereadora.

Com um enredo que exaltava as lutas do povo negro, a agremiação montou um quebra cabeça, que trazia a foto de carioca acompanhada da expressão “Marielle Presente”. Para realizar tal encenação, foi destinada uma ala, chamada de “Eu Tenho Um Sonho”, para fazer a homenagem. No desfile, familiares dela foram destaques principais de uma das alegorias.

As citações continuaram nos desfiles do Rio de Janeiro. Na primeira noite de apresentações, a campeã da disputa de 2019, Estação Primeira de Mangueira resolveu reverenciar os heróis da resistência negra e indígena na história do Brasil. A homenagem não ficou só para a plástica que trouxe um setor inteiro reverenciando a vereadora, mas também na letra do samba neste determinado momento: “Brasil, chegou a vez, De ouvir as Marias, Mahins, Marielles, malês”. A ideia da verde e rosa era contar “A história que a história não conta”.

Na mesma noite, acontecia em São Paulo, o Desfile do Grupo de Acesso. A Pérola Negra, campeã da disputa, que a colocou de volta a elite das Escolas de Samba paulistas, também teve Marielle presente em seu desfile. Com o enredo principal sobre mulheres negras e guerreiras, desde os primórdios, na África, a vereadora veio representada no último carro da agremiação, fechando o desfile campeão da escola da Zona Oeste de São Paulo.

Por fim, na segunda noite de apresentações, no Rio de Janeiro, a Vila Isabel contou com a presença da família de Marielle em seu último carro alegórico. Com uma faixa escrito “Marielle Presente”, eles representaram um pouco do que o enredo da escola trouxe para os espectadores. A ideia principal da agremiação era representar a emancipação e o poder das mulheres, como ela defendia, tendo em vista o enredo que tratava de como a escravidão afligiu o Brasil.

Além disso, Marielle foi tema e reverenciada em diversos Blocos de Rua por todo o Brasil.