Nelson Freire faleceu em sua casa, no Rio de Janeiro, aos 77 anos; causa da morte ainda não foi revelada
CARAS Digital Publicado em 01/11/2021, às 10h40 - Atualizado às 12h50
Triste notícia! Morreu na madrugada desta segunda-feira, 01, o talentoso pianista Nelson Freire aos 77 anos.
Detentor de vários prêmios e considerado um dos maiores do mundo, Nelson faleceu em sua residência, no Rio de Janeiro. As causas da morte ainda não foram reveladas.
Consagrado, o pianista se apresentou com as melhores orquestras do mundo e se tornou um dos grandes intérpretes de Beethoven e Chopin.
Vale pontuar que foi o único brasileiro a entrar para a lista de "Great Pianists of the 20th Century" — "Melhores Pianistas do Século 20".
Natural de Boa Esperança, Minas Gerais, a carreira do pianista começou bem cedo. Aos três anos, ele iniciou no piano após ver a sua irmã estudando o instrumento. Duas anos depois, ele realizou o seu primeiro recital.
Com doze anos, Nelson foi para a Europa estudar com os melhores professores. Já com quinze, ele realizava os seus primeiros concertos. Vale pontuar que por muito tempo ele se negou a realizar qualquer tipo de gravação. Segundo ele, a música só acontecia ao vivo.
No ano de 2015, o pianista viu um livro sobre sua carreira e vida ser lançado. Escrito por Ricardo Fiúza, a biografia reuniu mais de 20 anos de trabalho e recebeu o nome de: “Nelson Freire: a pessoa e o artista”.
Anos depois, em 2018, Nelson falou sobre a emoção de tocar no Brasil e a importância da cultura para os jovens brasileiros: "É diferente. Eu tenho que fazer um esforço para me concentrar. Além da emoção de estar aqui, onde estive tantas vezes", disse. "Ver aquelas crianças saindo de um ambiente de balas perdidas, de violência, de miséria, é bom. E o meu sonho é ver este teatro cheio dessas crianças”, emendou.
Devido a pandemia da covid-19, o pianista estava afastado de suas apresentações.
Através das redes sociais, diversos internautas lamentaram a trsite morte do pianista. "Que tristeza", escreveu uma. "Que coisa. Meu deus, quantos artistas partindo. Caramba. CHEGA de desfalques na arte", lamentou uma segunda. "Ah, não, chega mesmo", pediu outra.
