O ex integrante da banda Twister, fenômeno na década de 2000, já ficou preso durante 613 dias acusado de tráfico de drogas
CARAS Digital Publicado em 05/06/2014, às 08h38 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20
Sander Mecca, ex integrante da banda Twister, retomou sua carreira musical na noite de quarta-feira, 4, após ficar quase dois anos na prisão.
No show intitulado O Lado A da Canção, Sander misturou a influência do rock com a MPB e elementos de blues e jazz, fazendo sua própria interpretação para sucessos da música popular brasileira.
O título do show revelou a proposta artística de promover a fusão de clássicos do Lado A -- as canções que tocam nas rádios -- com músicas menos conhecidas -- o Lado B. ”Minha interpretação traz a escola que foi para mim o rock, mas também a sensibilidade e influência da bossa nova e dos grandes compositores como Chico Buarque, Tom Jobim e Vinicius de Moraes”, contou Sander em comunicado.
Antes de seu retorno definitivo aos palcos, o cantor de apenas 31 anos foi condenado por tráfico de drogas e ficou 613 dias detido em uma penitenciária
"É engraçado como aqui na cadeia passamos a dar valor a coisas tão pequenas que, se muitas vezes parecem coisas inúteis quando estamos na rua, aqui se tornam dádivas", escreveu Sander no livro Inferno Amarelo, no qual retratou seu período na prisão.
Após superar os problemas no vício de drogas, Sander retomou sua carreira e há cerca de doze anos participa da Oficina dos Menestréis como cantor e ator, tendo atuado em diversos espetáculos musicais.
