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Atualidades / POLÍTICA

Anitta se posiciona sobre Bolsonaro, cita Pabllo Vittar e defende LGBTs no exterior

Anitta se posicionou sobre o presidente eleito em sua ida ao Chile

CARAS Digital Publicado em 30/11/2018, às 22h04 - Atualizado em 04/02/2019, às 12h10

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Anitta - Reprodução
Anitta - Reprodução

Anitta decidiu se posicionar sobre o presidente eleito Jair Bolsonaro no Chile, no programa Tercera Voz, meses depois de ter sido alvo de críticas aqui no Brasil por ter se mantido em silêncio durante algum tempo. Lá, ela falou também sobre a parceria que fez com Pabllo Vittar na música Sua Cara.

“A situação no meu país agora está muito difícil sobre esse tema [política], porque está tudo muito forte nos extremos, como se fosse água e vinho, e você tem que escolher um lado, decidir de que lado está, porque as pessoas te cobram. Como entretenimento, como cantora, eu antes não expunha minha opinião política em nada", iniciou.

Em seguida, ela revelou o porquê de ter se posicionado: "Eu fiz isso pela primeira vez neste ano, por essa situação. Sempre tive medo de me posicionar politicamente. Medo de influenciar as pessoas com algo que eu ainda não sei falar tão bem. Acho que isso é uma responsabilidade muito grande. O que aconteceu no Brasil…".

"Eu não compreendo quem é melhor – estrategicamente economicamente, para a educação, para a economia – eu não sei te dizer. Não estudo para isso, de verdade não sei. Mas, socialmente, como artista, começaram uma onda, uma febre de colocações sociais, posições a respeito da sociedade", continuou.

"Não há como uma artista como eu, que representa a diferença, as minorias… Eu acho que independente do que seja necessário, não posso estimular o público a pensar que ter pensamentos anti-sociedade é algo que deve ser estimulado. Estou sempre cantando para a comunidade LGBT… Não posso estimular o pensamento de que está correto ter preconceito com algo”.

E terminou comentando sobre Pabllo Vittar, sem citar o seu nome, falando apenas no termo "drag queen": "Para mim, quando faço um clipe e chamo uma drag queen, é para colocar a drag queen na pauta. Ou se mostro minhas celulites é para que as pessoas vejam e falem sobre isso".

"O fato de poder conversar, sem que haja uma briga, já é um lucro: respeitar as diferenças de pensamento”, concluiu, no vídeo a seguir: